Peça de publicidade sobre o Dia da Árvore foi instalada no lugar da árvore derrubada em São José do Rio Preto, em São Paulo
Árvore é cortada para dar lugar a propaganda sobre preservação ambiental e gera polêmica
Peça de publicidade sobre o Dia da Árvore foi instalada no lugar da árvore derrubada em São José do Rio Preto, em São Paulo
por Renato Onofre - Jornal O Globo - 29/10/2014
SÃO PAULO — “Uma criança abraça uma árvore com o sorriso no rosto. No fundo verde, uma mensagem exalta a importância da preservação da natureza e lembra do Dia da Árvore”. O que seria um roteiro padrão para uma peça publicitária virou motivo de revolta e indignação em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Isso porque a empresa de outdoor Interdoor derrubou uma árvore centenária em um terreno na Vila Aurora para a instalação de outdoor. Por coincidência, a primeira peça de publicidade instalada no local foi uma propaganda de um plano de saúde exaltando o Dia da Árvore.
A polêmica começou em julho com a derrubada da árvore no terreno localizado na Avenida Alberto Andaló. No local, já havia dois outdoors instalados. E com o corte da árvore, outros três foram instalados. Em uma das propagandas, uma cooperativa de saúde incentivava a preservação das árvores como forma de melhorar a saúde. A história foi parar na internet e ganhou repercussão internacional.
— Fiquei sem palavras diante de tamanha ironia e falta de bom senso — reclamou Carina Crisi Cavalheiro sobre a derrubada da árvore.
Nesta quarta-feira, o GLOBO tentou contato com a empresa responsável pelo outdoor. O atendente da Interdoor, que se identificou como Wagner, disse que só os proprietários poderiam falar sobre o assunto. Ao “Bom Dia Brasil”, da TV Globo, a empresa teria informado que tinha autorização da prefeitura e Polícia Ambiental para cortar a árvore. Sobre a propaganda, a empresa disse que foi “uma infeliz coincidência” já que não sabia o que iria ser anunciado.
Em nota, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), ligada à Secretaria do Meio Ambiente do governo paulista, informou que não há nenhuma autorização em nome da Interdoor para o corte de árvore. Segundo o órgão, em nome dessa empresa, há uma autuação da Polícia Militar Ambiental, por corte de árvore, porém a Cetesb não confirma se é o mesmo endereço.
De acordo com a legislação municipal, a multa, segundo a Polícia Ambiental, varia entre R$ 100 a R$ 1.000 por árvore ou planta. Já a multa da prefeitura por erradicar árvores sem autorização é de R$ 247, 55.
Não é a primeira vez que a população de São José do Rio Preto se revolta com a derrubada de uma árvore. Há cinco meses, um grupo de moradores tentou impedir que um guapuruvu de mais de 80 anos e 30 metros de altura para dar lugar a construção de dois prédios. A mobilização levou o caso à justiça.
Link para a matéria: http://oglobo.globo.com/brasil/arvore-cortada-para-dar-lugar-propaganda-sobre-preservacao-ambiental-gera-polemica-14398152#ixzz3HisMRG00
Primeira rua declarada Patrimônio Ambiental de Porto Alegre
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31 outubro 2014
13 outubro 2014
A falácia do PIB
Afinal, o que é realmente o PIB?
O que realmente conta na vida não é mensurável, por isso vivemos uma “falência da felicidade quantificável”. Por outro lado, “um crescimento infinito é incompatível com um mundo finito. Quem acredita nisso ou é louco ou é economista”. (leia mais aqui: http://goncalodecarvalho.blogspot.com.br/2011/11/decrescimento.html)
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O aumento do PIB realmente acaba com a miséria? |
Trecho de uma das últimas palestras do ecologista José Lutzenberger em 2002, desmistificando essa falácia do pensamento econômico atual.
"Se um avião cai e é montada uma grande operação para resgatar destroços e corpos, isso aumenta o PIB. Se um país monta uma grande operação de guerra, aumenta a produção de armas, isso movimenta a economia do país, logo aumenta seu PIB. Isso é bom para a humanidade?"
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12 junho 2014
Por que carros são mais importantes que árvores nas ruas?
Quantas COPAS de ÁRVORES por uma copa de futebol?
Essa pergunta continua sem uma única resposta razoável...
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21 maio 2014
Quantas Copas (de árvores) por uma copa (de futebol)?
No The Guardian, Reino Unido:
Crime Scene in Porto Alegre
On the morning of February 6, 2013, the eve of the carnival - when many retire from the city to the beaches - Prefecture teams arrived with their chainsaws and started cutting trees without informing the press, the residents or the city council. Hearing the noise of chainsaws youth tried to prevent the cutting of some trees and climbing them and prompting environmentalists press. The population was able to prevent the cutting of more trees and a Motion was created specifically to address this issue, the group " How many cups ( trees) by a canopy ( football)?"
Crime Scene in Porto Alegre
On the morning of February 6, 2013, the eve of the carnival - when many retire from the city to the beaches - Prefecture teams arrived with their chainsaws and started cutting trees without informing the press, the residents or the city council. Hearing the noise of chainsaws youth tried to prevent the cutting of some trees and climbing them and prompting environmentalists press. The population was able to prevent the cutting of more trees and a Motion was created specifically to address this issue, the group " How many cups ( trees) by a canopy ( football)?"
How many Treetops for one World Cup Soccer?
Surely they happen protests in many Brazilian cities during the World Cup Soccer.
These acts of protests are not directed at visitors, spectators accompanying the teams of their countries, they will be directed to public officials, especially local governments.
The reasons are obvious. In a country with so many social and economic inequalities population is outraged by both the public money for stadiums and other works for the private mega sporting events, when the population calls for more and better public hospitals, public transport quality and affordable, and more best public schools, more public squares and parks areas, living areas , etc. .
Also with the " excuse " of the World Cup, many poor people have been displaced from their residences to the area they were served for works related to the mega event of FIFA.
Here in Porto Alegre is not different.
In Porto Alegre, the largest city in southern Brazil , capital of Rio Grande do Sul, the city government decided to cut down trees to widen roads, cutting trees to put more cars at a nearby stadium avenue where five games of the World Cup will be held. The most amazing thing is that this avenue can not take anyone to the stadium on match days only a few authorized vehicles can reach the stadium! Our city has great appreciation for trees and the act of the municipality caused great impact on the population.
On the morning of February 6, 2013, the eve of the carnival - when many retire from the city to the beaches - Prefecture teams arrived with their chainsaws and started cutting trees without informing the press, the residents or the city council. Hearing the noise of chainsaws youth tried to prevent the cutting of some trees and climbing them and prompting environmentalists press. The population was able to prevent the cutting of more trees and a Motion was created specifically to address this issue, the group " How many cups ( trees) by a canopy ( football)?" To set up a camp was to make the vigil trees came side of our City Hall, but on May 29, 2013 the city council, with the approval of the Justice and support troops military police destroyed the camp, arrested its members - who were treated as a dangerous invader guerrilla force - and cut the rest of the trees already marked for death.
From the first cut to the arrest of young activists who defended many demonstrations against trees cutting trees because of the World Cup were made in the city . We integrated the Friends Movement of Gonçalo de Carvalho Street , later called our victory for the preservation of the Green Tunnel of trees as the most beautiful street in the world (the victory of ordinary citizens against powerful economic interests that acted against trees) support from the initially the defense of trees against the inexplicable vision of quality of life that is our current rulers.
Our only victory this unfortunate occurrence was our request , accepted by President Dilma Rousseff , the removal of the term "Green Cup" both in government websites such as the FIFA website itself , this happened against our trees in Porto Alegre.
Environmentalists, responsible citizens for the future generations that have not even been born, Movements of citizenship and also any visitors to our city during the World Cup will be invited to join their voices to ours: "Let's preserve our trees and biodiversity, they are our greatest wealth!"
Hugs and welcome!
(Sorry, the translation was done by google translator.)
These acts of protests are not directed at visitors, spectators accompanying the teams of their countries, they will be directed to public officials, especially local governments.
The reasons are obvious. In a country with so many social and economic inequalities population is outraged by both the public money for stadiums and other works for the private mega sporting events, when the population calls for more and better public hospitals, public transport quality and affordable, and more best public schools, more public squares and parks areas, living areas , etc. .
Also with the " excuse " of the World Cup, many poor people have been displaced from their residences to the area they were served for works related to the mega event of FIFA.
Here in Porto Alegre is not different.
In Porto Alegre, the largest city in southern Brazil , capital of Rio Grande do Sul, the city government decided to cut down trees to widen roads, cutting trees to put more cars at a nearby stadium avenue where five games of the World Cup will be held. The most amazing thing is that this avenue can not take anyone to the stadium on match days only a few authorized vehicles can reach the stadium! Our city has great appreciation for trees and the act of the municipality caused great impact on the population.
On the morning of February 6, 2013, the eve of the carnival - when many retire from the city to the beaches - Prefecture teams arrived with their chainsaws and started cutting trees without informing the press, the residents or the city council. Hearing the noise of chainsaws youth tried to prevent the cutting of some trees and climbing them and prompting environmentalists press. The population was able to prevent the cutting of more trees and a Motion was created specifically to address this issue, the group " How many cups ( trees) by a canopy ( football)?" To set up a camp was to make the vigil trees came side of our City Hall, but on May 29, 2013 the city council, with the approval of the Justice and support troops military police destroyed the camp, arrested its members - who were treated as a dangerous invader guerrilla force - and cut the rest of the trees already marked for death.
From the first cut to the arrest of young activists who defended many demonstrations against trees cutting trees because of the World Cup were made in the city . We integrated the Friends Movement of Gonçalo de Carvalho Street , later called our victory for the preservation of the Green Tunnel of trees as the most beautiful street in the world (the victory of ordinary citizens against powerful economic interests that acted against trees) support from the initially the defense of trees against the inexplicable vision of quality of life that is our current rulers.
Our only victory this unfortunate occurrence was our request , accepted by President Dilma Rousseff , the removal of the term "Green Cup" both in government websites such as the FIFA website itself , this happened against our trees in Porto Alegre.
Environmentalists, responsible citizens for the future generations that have not even been born, Movements of citizenship and also any visitors to our city during the World Cup will be invited to join their voices to ours: "Let's preserve our trees and biodiversity, they are our greatest wealth!"
Hugs and welcome!
(Sorry, the translation was done by google translator.)
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28 março 2014
DAMOCRACY - hidreletrecidade é uma energia limpa?
Realizado durante o ano de 2012, o filme Damocracy mostra a realidade e as lutas dos atingidos pelas hidrelétricas de Belo Monte, no Brasil, e de Ilisu, na Turquia, e desconstrói o mito de que a hidreletrecidade é uma energia limpa.
Assim como Belo Monte, a história do barramento do rio Tigre na região de Ilisu data da década de 1980, quando o governo turco iniciou o projeto da hidrelétrica, com capacidade projetada de 1.200 megawatts. Desde então, da mesma forma que Belo Monte, a usina é foco de uma intensa batalha judicial em função dos seus enormes impactos, principalmente a inundação e destruição de um dos maiores tesouros arqueológicos do mundo: a vila de Hasankeyf.
Dirigido pelo premiado documentarista canadense Todd Southgate, narrado em português pela atriz Letícia Sabatella e produzido pela organização turca Doga Denergi, com apoio das ONGs International Rivers e Amazon Watch e do Movimento Xingu Vivo para Sempre, o filme traça paralelos sobre os impactos dos dois projetos nas populações locais e o meio ambiente, colocando em cheque o discurso que aponta a hidreletrcidade como fonte de energia limpa.
DAMOCRACY: A documentary that debunks the myth of large-scale dams as clean energy and a solution to climate change. It records the priceless cultural and natural heritage the world would lose in the Amazon and Mesopotamia if two planned large-scale dams are built, Belo Monte dam in Brazil, and Ilisu dam in Turkey. DAMOCRACY is a story of resistance by the thousands of people who will be displaced, and a call to world to support their struggle.
More info at http://www.damocracy.org
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25 setembro 2013
Poluição do ar mata mais que acidentes de trânsito em São Paulo
Poluição do ar é mais fatal que acidente de trânsito em SP
Por ano, a má qualidade do ar é responsável por 17,4 mil mortes no Estado, o dobro do número de óbitos envolvendo acidentes de trânsito, revela estudo
São Paulo – Ameaça nem sempre visível ao olho nu, a poluição do ar na maior metrópole do país mata mais do que acidentes de trânsito. Por ano, a má qualidade do ar é responsável por nada menos do que 17,4 mil mortes no Estado de São Paulo, o dobro do número de óbitos envolvendo acidentes de trânsito, revela um novo estudo.
De acordo com a pesquisa do Instituto Saúde e Sustentabilidade, entre 2006 e 2011, houve 99.084 mortes relacionadas à poluição – é quase uma cidade de 100 mil habitantes sendo dizimada em 6 anos. A capital concentra o maior número de vítimas fatais: 4,6 mil por ano, o triplo de pessoas mortas em acidentes de trânsito (1.556).
Em 2011, o Estado de São Paulo registrou 68.499 internações atribuíveis à poluição. Somados, o número de mortes precoces e de internados representaram um custo de R$ 246.273.436 ao sistema público e privado de saúde.
Responsáveis por 90% da poluição do ar no estado, os veículos são os maiores vilões das mortes e internações. E quanto maior a lentidão do trânsito, mais gases poluentes são lançados no ar. A conta é simples, mas o perigo nem sempre é visível. Trata-se das micropartículas de poeira, conhecidas como PM2,5.
Medindo apenas 0,0025mm, elas resultam da combustão incompleta de combustíveis fósseis utilizados pelos veículos automotores, e formam, por exemplo, a fuligem preta em paredes de túneis.
Maléficas ao organismo humano, elas podem penetrar nos pulmões e na corrente sanguínea, causando doenças cardíacas, câncer de pulmão, asma e infecções respiratórias. O estudo aponta que as médias anuais de MP2,5 de todos os anos situam-se acima do padrão de 10 μg/m3 , preconizado pela Organização Mundial da Saúde. Em 2011, a média para os municípios foi de 25 μg/m3.
Mas as medidas máximas diárias observadas para os municípios representaram entre 40 e 140 μg/m3. Segundo o estudo, se considerarmos uma medida máxima, por exemplo, de 100 μg/m3 em um dia, significa que o morador da cidade respirou 4 vezes mais a dose considerada segura naquele dia, ou a dose possível para 4 dias.
Por ano, a má qualidade do ar é responsável por 17,4 mil mortes no Estado, o dobro do número de óbitos envolvendo acidentes de trânsito, revela estudo
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Responsáveis por 90% da poluição do ar, os veículos são os maiores vilões das mortes e internações |
São Paulo – Ameaça nem sempre visível ao olho nu, a poluição do ar na maior metrópole do país mata mais do que acidentes de trânsito. Por ano, a má qualidade do ar é responsável por nada menos do que 17,4 mil mortes no Estado de São Paulo, o dobro do número de óbitos envolvendo acidentes de trânsito, revela um novo estudo.
De acordo com a pesquisa do Instituto Saúde e Sustentabilidade, entre 2006 e 2011, houve 99.084 mortes relacionadas à poluição – é quase uma cidade de 100 mil habitantes sendo dizimada em 6 anos. A capital concentra o maior número de vítimas fatais: 4,6 mil por ano, o triplo de pessoas mortas em acidentes de trânsito (1.556).
Em 2011, o Estado de São Paulo registrou 68.499 internações atribuíveis à poluição. Somados, o número de mortes precoces e de internados representaram um custo de R$ 246.273.436 ao sistema público e privado de saúde.
Responsáveis por 90% da poluição do ar no estado, os veículos são os maiores vilões das mortes e internações. E quanto maior a lentidão do trânsito, mais gases poluentes são lançados no ar. A conta é simples, mas o perigo nem sempre é visível. Trata-se das micropartículas de poeira, conhecidas como PM2,5.
Medindo apenas 0,0025mm, elas resultam da combustão incompleta de combustíveis fósseis utilizados pelos veículos automotores, e formam, por exemplo, a fuligem preta em paredes de túneis.
Maléficas ao organismo humano, elas podem penetrar nos pulmões e na corrente sanguínea, causando doenças cardíacas, câncer de pulmão, asma e infecções respiratórias. O estudo aponta que as médias anuais de MP2,5 de todos os anos situam-se acima do padrão de 10 μg/m3 , preconizado pela Organização Mundial da Saúde. Em 2011, a média para os municípios foi de 25 μg/m3.
Mas as medidas máximas diárias observadas para os municípios representaram entre 40 e 140 μg/m3. Segundo o estudo, se considerarmos uma medida máxima, por exemplo, de 100 μg/m3 em um dia, significa que o morador da cidade respirou 4 vezes mais a dose considerada segura naquele dia, ou a dose possível para 4 dias.
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29 agosto 2013
A polêmica abertura da Rua Pinheiro Machado
Em Porto Alegre, o que importa são os carros, não as pessoas?
Já se falava, desde o início das atividades do Shopping Total, que o acesso à rua Pinheiro Machado pela Av. Independência seria reaberto. Isso permitiria que mais carros pudessem ter acesso ao Shopping, vindo pela Av. Independência. O acesso da Independência está bloqueado mais ou menos há 25 anos.
Certamente existiam bons motivos para o bloqueio, pois até então o executivo municipal não cogitava a reabertura... Até o terreno da antiga cervejaria ser locado para o Shopping Center.
Moradores da redondeza não acreditavam que a rua fosse realmente reaberta, pois depois da luta pela preservação da Gonçalo de Carvalho, com a vitória pela preservação de seu Túnel Verde, ficaria "muito na vista" mais uma tentativa de favorecer um empreendimento comercial em detrimento dos interesses de moradores.
Mas agora, com a cidade entupida de carros, isso ficou muito mais fácil, foram apresentadas novas justificativas de modo a não ficar tão visível que o objetivo principal é facilitar o acesso ao Shopping Center.
Lembrando alguns fatos
Em 2010 tomou posse a nova composição da RGP1. O Fórum da Região de Planejamento 1, mais conhecido como RP1, engloba os bairros Marcílio Dias, Floresta, Centro, Auxiliadora, Moinhos de Vento, Independência, Bom Fim, Rio Branco, Mont’Serrat, Bela Vista, Farroupilha, Santana, Petrópolis, Santa Cecília, Jardim Botânico, Praia de Belas, Cidade Baixa, Menino Deus e Azenha.
A nova composição da RP1 foi escolhida na eleição de outubro do ano anterior e diplomada, assim como as demais 7 regiões, no dia 20 de janeiro de 2010. Foram empossados como conselheiros da RP1 o arquiteto Ibirá Lucas (titular), João Volino Corrêa (presidente da Associação de Moradores da Auxiliadora como 1º suplente) e Cesar Cardia (Movimento Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho e sócio benemérito da AMABI (Associação dos Moradores e Amigos do bairro Independência) como 2º suplente).
Logo nas primeiras reuniões da RP1 apareceram dois representantes de moradores da Rua Pinheiro Machado - Leon Hernandes e Maria Alice Kauer - solicitando apoios contra a abertura da rua onde residiam. Suas justificativas foram acolhidas pela imensa maioria dos delegados e conselheiros da RP1, queriam preservar a qualidade de vida, própria da região, evitando que a pequena rua se transformasse em corredor de veículos que se dirigiam ao Shopping. Existem muitos idosos residindo na rua e ela fora escolhida por essas características que estariam sendo ameaçadas.
A RP1, assim como as demais RPs, é um Fórum aberto a todos, sejam moradores ou empresários, para que lá levem seus questionamentos ou reclamações que posteriormente os conselheiros as representem junto ao CMDUA (Conselho do Plano Diretor da cidade de Porto Alegre).
O Leon e a Maria Alice disseram que já haviam ido na Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab) e haveria mais reuniões na Câmara Municipal, pediram que um dos conselheiros e algum delegado da Região comparecesse para prestar apoio, o que foi feito.
A AMABI também apoiava a não abertura da rua e seu novo presidente, Diônio Kotz, estava presente na reunião na Comissão da Câmara Municipal, mas a EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação) que desejava a abertura da rua, simplesmente nem compareceu e isso deixou os vereadores extremamente irritados. Outros representantes do executivo que compareceram na reunião pouco ou nada esclareceram sobre os motivos da pretendida reabertura da rua, disseram ser assunto da EPTC, não tinham maiores informações.
De lá para cá o assunto foi se arrastando e os jornais recentemente anunciaram a imediata abertura da rua, como algo já definido pela prefeitura municipal. A justificativa era os congestionamentos na Av. Independência e na Rua Ramiro Barcelos, o que é uma realidade. Apenas não foi dito que em reunião (segunda reunião, na primeira a comunidade e imprensa estavam presentes mas a EPTC simplesmente não compareceu), também na RP1, para tratar da inversão de tráfego nas ruas Santo Antônio e Garibaldi por motivo de obras no Túnel da Conceição, a inversão de mão nas duas vias e com a proibição de conversão à esquerda na Garibaldi (a Santo Antônio permitia isso) todos os veículos que pretendiam acessar a Farrapos e Cristóvão Colombo teriam que ir até a Praça Júlio de Castilhos, contornar a Praça, para acessarem a Ramiro Barcelos, rua com trânsito pesado. Disseram que era uma emergência, depois de um ano de obras no Túnel tudo voltaria a ser como antes. Não voltou. A Rua Santo Antônio e a Rua Garibaldi continuaram com o fluxo de trânsito invertido e o problema na Praça Júlio de Castilhos e Ramiro Barcelos só tem piorado com o crescente número de veículos em circulação.
Se a prefeitura (EPTC) quiser reduzir a quantidade de veículos na Av. Independência em direção a Praça e Ramiro, teria que oferecer uma opção aos que pretendem descer a Ramiro, como era com a Santo Antônio, e isso não ocorrerá com a abertura da Pinheiro Machado, pois a rua tem apenas TRÊS quadras e fatalmente um grande problema ao tentarem acessar a Ramiro Barcelos pela Rua Tiradentes.
Esses argumentos aparentemente não convencem o executivo municipal, nem o abaixo assinados dos moradores com mais de 1.500 assinaturas contra a abertura da Pinheiro Machado que os moradores conseguiram.
Neste dia 27 de agosto aconteceu uma reunião promovida pela AMABI e prefeitura municipal para tratar do assunto com a comunidade.
Muitos souberam da reunião na véspera ou no próprio dia, com a chuva que caia muitos avisados na última hora nem puderam comparecer. A EPTC apresentou seus argumentos, refutou que fosse mais uma tentativa para beneficiar o Shopping, ouviu opiniões que discordavam ou concordavam com a abertura da rua, mas aparentemente já estava decidido que a rua seria aberta "para desafogar o trânsito", até o presidente da AMABI que já tinha atuado contra a abertura comunicou que mudara de opinião. Em nome dos associados da entidade prestou apoio à EPTC. Eu, como sócio benemérito da AMABI, reafirmei minha posição contrária, pois os argumentos apresentados não eram minimamente convincentes, a abertura da rua - caso realmente desloque os veículos que querem descer a Ramiro para a Pinheiro Machado - causará mais problemas à região, hoje um ponto turístico por causa da Gonçalo de Carvalho, e também para a qualidade de vida das pessoas em detrimento de possíveis benefícios ao trânsito.
O vice-prefeito Sebastião Melo, que dirigiu a reunião, foi muito atencioso e político. Todos que o conhecem sabem que ele deve ser o político dessa administração que mais dialoga, quando presidente na Câmara Municipal deve ter sido quem mais promoveu Audiências Públicas com a comunidade, isso até seus adversários políticos reconhecem. Melo realmente poderia ter decidido sem ouvir a comunidade, mas fez a reunião e ouviu também os descontentes. Talvez tenha ficado com dúvidas sobre as soluções que a EPTC promete, quem sabe? Ao fim da reunião disse que a Rua Pinheiro Machado seria reaberta para teste por 90 dias e os resultados seriam avaliados e rediscutidos. O grande problema é que em Porto Alegre o "provisório" quase sempre passa a ser "definitivo".
Bem no momento que atingimos o limite de 400 ppm de CO2 na atmosfera, perdemos mais uma batalha para os carros...
Todos sabem que existe uma demanda reprimida, carros que não circulam por nossas ruas estarem entupidas de veículos. Quanto mais dermos espaços para eles, mais carros entrarão em circulação e isso não desafogará o trânsito caótico, ao contrário, só piorará o quadro.Por isso, muitas cidades estão reduzindo a quantidade de pistas e evitando carros em regiões, especialmente nas regiões centrais.
Leia:
400 ppm de CO2 na atmosfera: estamos no limite
Já se falava, desde o início das atividades do Shopping Total, que o acesso à rua Pinheiro Machado pela Av. Independência seria reaberto. Isso permitiria que mais carros pudessem ter acesso ao Shopping, vindo pela Av. Independência. O acesso da Independência está bloqueado mais ou menos há 25 anos.
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Rua Pinheiro Machado com Av. Independência - Google Street View |
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A antiga Cervejaria Bopp, depois Continental e Brahma, no início do século XX |
Moradores da redondeza não acreditavam que a rua fosse realmente reaberta, pois depois da luta pela preservação da Gonçalo de Carvalho, com a vitória pela preservação de seu Túnel Verde, ficaria "muito na vista" mais uma tentativa de favorecer um empreendimento comercial em detrimento dos interesses de moradores.
Mas agora, com a cidade entupida de carros, isso ficou muito mais fácil, foram apresentadas novas justificativas de modo a não ficar tão visível que o objetivo principal é facilitar o acesso ao Shopping Center.
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Para onde querem levar mais carros? |
Lembrando alguns fatos
Em 2010 tomou posse a nova composição da RGP1. O Fórum da Região de Planejamento 1, mais conhecido como RP1, engloba os bairros Marcílio Dias, Floresta, Centro, Auxiliadora, Moinhos de Vento, Independência, Bom Fim, Rio Branco, Mont’Serrat, Bela Vista, Farroupilha, Santana, Petrópolis, Santa Cecília, Jardim Botânico, Praia de Belas, Cidade Baixa, Menino Deus e Azenha.
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Os bairros da RP1 |
A nova composição da RP1 foi escolhida na eleição de outubro do ano anterior e diplomada, assim como as demais 7 regiões, no dia 20 de janeiro de 2010. Foram empossados como conselheiros da RP1 o arquiteto Ibirá Lucas (titular), João Volino Corrêa (presidente da Associação de Moradores da Auxiliadora como 1º suplente) e Cesar Cardia (Movimento Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho e sócio benemérito da AMABI (Associação dos Moradores e Amigos do bairro Independência) como 2º suplente).
Logo nas primeiras reuniões da RP1 apareceram dois representantes de moradores da Rua Pinheiro Machado - Leon Hernandes e Maria Alice Kauer - solicitando apoios contra a abertura da rua onde residiam. Suas justificativas foram acolhidas pela imensa maioria dos delegados e conselheiros da RP1, queriam preservar a qualidade de vida, própria da região, evitando que a pequena rua se transformasse em corredor de veículos que se dirigiam ao Shopping. Existem muitos idosos residindo na rua e ela fora escolhida por essas características que estariam sendo ameaçadas.
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Maria Alice e Leon na reunião da RP1 - 25/2/2010 |
A RP1, assim como as demais RPs, é um Fórum aberto a todos, sejam moradores ou empresários, para que lá levem seus questionamentos ou reclamações que posteriormente os conselheiros as representem junto ao CMDUA (Conselho do Plano Diretor da cidade de Porto Alegre).
O Leon e a Maria Alice disseram que já haviam ido na Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab) e haveria mais reuniões na Câmara Municipal, pediram que um dos conselheiros e algum delegado da Região comparecesse para prestar apoio, o que foi feito.
A AMABI também apoiava a não abertura da rua e seu novo presidente, Diônio Kotz, estava presente na reunião na Comissão da Câmara Municipal, mas a EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação) que desejava a abertura da rua, simplesmente nem compareceu e isso deixou os vereadores extremamente irritados. Outros representantes do executivo que compareceram na reunião pouco ou nada esclareceram sobre os motivos da pretendida reabertura da rua, disseram ser assunto da EPTC, não tinham maiores informações.
"O secretário adjunto da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), Adriano Gularte, ressaltou que a EPTC foi a autora da proposta de reabertura da Pinheiro Machado, que teria sido apresentada à comunidade, em 2006, durante o licenciamento ambiental do Shopping Total. Segundo ele, os problemas visariam resolver problemas de circulação viária da região. O engenheiro Breno Ribeiro, da Secretaria de Planejamento do Município (SPM), negou que a medida visasse a beneficiar o Shopping Total." (Veja nesse link)
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Antes da reunião do dia 27 jornais já davam a notícia da abertura da rua. No jornal de bairro "Fala Bom Fim" a notícia aparece ao lado de propaganda da prefeitura municipal sobre "sustentabilidade". |
De lá para cá o assunto foi se arrastando e os jornais recentemente anunciaram a imediata abertura da rua, como algo já definido pela prefeitura municipal. A justificativa era os congestionamentos na Av. Independência e na Rua Ramiro Barcelos, o que é uma realidade. Apenas não foi dito que em reunião (segunda reunião, na primeira a comunidade e imprensa estavam presentes mas a EPTC simplesmente não compareceu), também na RP1, para tratar da inversão de tráfego nas ruas Santo Antônio e Garibaldi por motivo de obras no Túnel da Conceição, a inversão de mão nas duas vias e com a proibição de conversão à esquerda na Garibaldi (a Santo Antônio permitia isso) todos os veículos que pretendiam acessar a Farrapos e Cristóvão Colombo teriam que ir até a Praça Júlio de Castilhos, contornar a Praça, para acessarem a Ramiro Barcelos, rua com trânsito pesado. Disseram que era uma emergência, depois de um ano de obras no Túnel tudo voltaria a ser como antes. Não voltou. A Rua Santo Antônio e a Rua Garibaldi continuaram com o fluxo de trânsito invertido e o problema na Praça Júlio de Castilhos e Ramiro Barcelos só tem piorado com o crescente número de veículos em circulação.
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RP1 - "Quem viu a EPTC por aí?" - em 15 de julho de 2010 |
Se a prefeitura (EPTC) quiser reduzir a quantidade de veículos na Av. Independência em direção a Praça e Ramiro, teria que oferecer uma opção aos que pretendem descer a Ramiro, como era com a Santo Antônio, e isso não ocorrerá com a abertura da Pinheiro Machado, pois a rua tem apenas TRÊS quadras e fatalmente um grande problema ao tentarem acessar a Ramiro Barcelos pela Rua Tiradentes.
Esses argumentos aparentemente não convencem o executivo municipal, nem o abaixo assinados dos moradores com mais de 1.500 assinaturas contra a abertura da Pinheiro Machado que os moradores conseguiram.
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Reunião com a comunidade no Colégio Rosário - 27/8/2013 |
Neste dia 27 de agosto aconteceu uma reunião promovida pela AMABI e prefeitura municipal para tratar do assunto com a comunidade.
Muitos souberam da reunião na véspera ou no próprio dia, com a chuva que caia muitos avisados na última hora nem puderam comparecer. A EPTC apresentou seus argumentos, refutou que fosse mais uma tentativa para beneficiar o Shopping, ouviu opiniões que discordavam ou concordavam com a abertura da rua, mas aparentemente já estava decidido que a rua seria aberta "para desafogar o trânsito", até o presidente da AMABI que já tinha atuado contra a abertura comunicou que mudara de opinião. Em nome dos associados da entidade prestou apoio à EPTC. Eu, como sócio benemérito da AMABI, reafirmei minha posição contrária, pois os argumentos apresentados não eram minimamente convincentes, a abertura da rua - caso realmente desloque os veículos que querem descer a Ramiro para a Pinheiro Machado - causará mais problemas à região, hoje um ponto turístico por causa da Gonçalo de Carvalho, e também para a qualidade de vida das pessoas em detrimento de possíveis benefícios ao trânsito.
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A Rua Pinheiro Machado, coincidentemente, vai até a entrada de carros do Shopping. |
O vice-prefeito Sebastião Melo, que dirigiu a reunião, foi muito atencioso e político. Todos que o conhecem sabem que ele deve ser o político dessa administração que mais dialoga, quando presidente na Câmara Municipal deve ter sido quem mais promoveu Audiências Públicas com a comunidade, isso até seus adversários políticos reconhecem. Melo realmente poderia ter decidido sem ouvir a comunidade, mas fez a reunião e ouviu também os descontentes. Talvez tenha ficado com dúvidas sobre as soluções que a EPTC promete, quem sabe? Ao fim da reunião disse que a Rua Pinheiro Machado seria reaberta para teste por 90 dias e os resultados seriam avaliados e rediscutidos. O grande problema é que em Porto Alegre o "provisório" quase sempre passa a ser "definitivo".
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Av. Independência, em frente ao Complexo Hospitalar da Santa Casa |
Bem no momento que atingimos o limite de 400 ppm de CO2 na atmosfera, perdemos mais uma batalha para os carros...
Todos sabem que existe uma demanda reprimida, carros que não circulam por nossas ruas estarem entupidas de veículos. Quanto mais dermos espaços para eles, mais carros entrarão em circulação e isso não desafogará o trânsito caótico, ao contrário, só piorará o quadro.Por isso, muitas cidades estão reduzindo a quantidade de pistas e evitando carros em regiões, especialmente nas regiões centrais.
Cesar Cardia
Integrante do Movimento Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho
Sócio benemérito da AMABI
Associado da AGAPAN
Ex-conselheiro da RGP1
Participante do Fórum de Entidades para a Revisão do Plano Diretor de Porto Alegre
Leia:
400 ppm de CO2 na atmosfera: estamos no limite
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08 novembro 2012
MPE-MG pede divulgação de nível de radiação de celulares
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Telefonia celular - uma "bomba-relógio"? |
No jornal O Estado de São Paulo:
Radiação de celulares motiva processo em Minas Gerais
Procurador e promotor querem obrigar os fabricantes a informar nível de radiação emitido pelos aparelhos
08 de novembro de 2012 | 2h 09
MARCELO PORTELA / BELO HORIZONTE - O Estado de S.Paulo
A Procuradoria da República e o Ministério Público Estadual em Minas entraram com ação conjunta na Justiça Federal para obrigar os principais fabricantes de celulares no País a divulgarem no painel e na embalagem dos aparelhos a Taxa de Absorção Específica (SAR, em inglês), ou seja, o nível de radiação eletromagnética emitido.
Foi incluída no processo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), para que o órgão seja obrigado a cobrar a divulgação das informações.
Na ação, o procurador Fernando Almeida Martins, do MPF, e o promotor Marcos Tofani, do MPE de Minas, citam estudos para mostrar que todo celular emite radiação, mas o nível varia. A informação atualmente é divulgada apenas nos manuais de instrução, o que, segundo a ação, é insuficiente.
O processo é baseado no Código de Defesa do Consumidor, que assegura o direito à informação "correta, clara, precisa e ostensiva". "Não basta apenas registrar os valores da taxa de absorção específica, porque a maioria dos consumidores nem sequer saberia do que se trata. É preciso também alertar sobre os riscos", observou Martins.
Ele e Tofani reúnem no processo uma série de pesquisas mostrando que essa radiação causa danos aos tecidos humanos, incluindo alterações nos cromossomos. Eles lembram que a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu alerta de que o uso dos celulares é "possivelmente cancerígeno".
Na ação, eles destacam estudo do neurocirurgião australiano Vini Khurama, que recomendou a redução do uso dos aparelhos por causa da falta de dados concretos e ao fato de que seria necessário um período de 10a 20 anos de "incubação" entre o início do uso do celular e um diagnóstico de câncer.
"O problema é que a radiação eletromagnética do tipo não ionizante pode danificar o tecido humano, porque nosso corpo não está preparado para dissipar quantidades excessivas de calor", diz a ação. "Sabemos que o assunto desperta polêmica, porque ainda não existem conclusões definitivas que atestem os malefícios à saúde. Mas é exatamente a falta de estudos conclusivos que demonstram a necessidade de se regulamentar e alertar as pessoas", disse Martins.
A Anatel confirmou que os fabricantes de celulares não são obrigados e divulgar no painel dos aparelhos a taxa de radiação. Mas ressaltou que certifica com um selo, que deve estar "bem visível abaixo da bateria", os aparelhos que se enquadram em limites da emissão de radiação, de acordo com os padrões internacionais.
Fonte: O Estado de São Paulo
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Meio Ambiente,
saúde
03 novembro 2012
O que não querem que você saiba sobre telefonia celular
Seminário sobre os riscos da radiação
eletromagnética utilizada nas tecnologias de comunicação sem fio, como a
telefonia celular
A Organização Mundial de Saúde (OMS), desde 1996, mantém grupo de estudos e avaliação sobre os possíveis riscos da radiação eletromagnética utilizada nas tecnologias de comunicação sem fio, como a telefonia celular.
Recentemente a OMS admitiu que existem evidências, que este tipo de radiação pode causar alguns tipos de câncer, classificando-a como 2B (possivelmente carcinogênica).
Este Seminário visa discutir e alertar sobre os riscos da radiação eletromagnética não ionizante da telefonia celular, especialmente para as crianças, adolescentes, gestantes e idosos, bem como problematizar a atual legislação e a fiscalização sobre esse tipo de poluição.
Programação
9h, 30min Abertura
10h Painel: “Os riscos da radiação eletromagnética não ionizante para a saúde humana”
Painelistas: Representante do Ministério da Saúde (a confirmar)
Dra. Geila Radunz Vieira
Dra. Adilza Dode (UFMG)
Mediação: CSMA-AL
11h Debate
12h Intervalo para o almoço
14h Painel: “A legislação, o princípio da precaução e o nosso direito à informação”
Painelistas: Dra. Ana Maria Marchezan (MPE/RS)
Ver. Beto Moesch (COSMAM/POA)
Dra. Flávia do Canto Pereira (PROCON/POA)
Mediação: OAB-Comissão de Meio Ambiente
15h Debate
16h Painel: “As tecnologias podem ser menos agressivas para a nossa saúde!”
Painelistas: Prof. Álvaro Salles (UFRGS)
Prof. Claudio R. Fernández (IFRS)
Mediação: AGAPAN
16h, 20min Debate
16h, 30min Propostas e encaminhamentos
Mediação: Comissão Organizadora
17h Encerramento
Neste programa do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro é citada a legislação da cidade de Porto Alegre, tida como umas das melhores existentes no Brasil.
Especialista mineira diz que as antenas de telefonia celular não são seguras:
A Organização Mundial de Saúde (OMS), desde 1996, mantém grupo de estudos e avaliação sobre os possíveis riscos da radiação eletromagnética utilizada nas tecnologias de comunicação sem fio, como a telefonia celular.
Recentemente a OMS admitiu que existem evidências, que este tipo de radiação pode causar alguns tipos de câncer, classificando-a como 2B (possivelmente carcinogênica).
Este Seminário visa discutir e alertar sobre os riscos da radiação eletromagnética não ionizante da telefonia celular, especialmente para as crianças, adolescentes, gestantes e idosos, bem como problematizar a atual legislação e a fiscalização sobre esse tipo de poluição.
Programação
9h, 30min Abertura
10h Painel: “Os riscos da radiação eletromagnética não ionizante para a saúde humana”
Painelistas: Representante do Ministério da Saúde (a confirmar)
Dra. Geila Radunz Vieira
Dra. Adilza Dode (UFMG)
Mediação: CSMA-AL
11h Debate
12h Intervalo para o almoço
14h Painel: “A legislação, o princípio da precaução e o nosso direito à informação”
Painelistas: Dra. Ana Maria Marchezan (MPE/RS)
Ver. Beto Moesch (COSMAM/POA)
Dra. Flávia do Canto Pereira (PROCON/POA)
Mediação: OAB-Comissão de Meio Ambiente
15h Debate
16h Painel: “As tecnologias podem ser menos agressivas para a nossa saúde!”
Painelistas: Prof. Álvaro Salles (UFRGS)
Prof. Claudio R. Fernández (IFRS)
Mediação: AGAPAN
16h, 20min Debate
16h, 30min Propostas e encaminhamentos
Mediação: Comissão Organizadora
17h Encerramento
As inscrições são gratuitas!
AGAPAN (Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural), CSMA/AL (Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do RS), COSMAM/CMPA (Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara Municipal de Porto Alegre), CDA-OAB/RS (Comissão de Direito Ambiental da Ordem dos Advogados do Brasil/RS) e UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) promovem o Seminário.Neste programa do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro é citada a legislação da cidade de Porto Alegre, tida como umas das melhores existentes no Brasil.
Especialista mineira diz que as antenas de telefonia celular não são seguras:
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27 outubro 2012
Riscos da Telefonia Celular para a Saúde Humana
Seminário
Os Riscos da Radiação Eletromagnética Não Ionizante da Telefonia Celular
DATA: 12 de Novembro de 2012.
HORÁRIO: Das 9h e 30min às 17h.
LOCAL: Plenarinho da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul.
(Praça Marechal Deodoro, 101 - 3º andar - Porto Alegre)
INSCRIÇÕES: csma@al.rs.gov.br
Painel 10h: “Os riscos da radiação eletromagnética não ionizante para a saúde humana”
Painel 14h: “A legislação, o princípio da precaução e o nosso direito à informação”
Painel 16h: “As tecnologias podem ser menos agressivas para a nossa saúde!”
As inscrições são gratuitas!
O Seminário é uma realização de: AGAPAN - CSMA/AL - COSMAM/CMPA - MPE/RS - CDA-OAB/RS - UFRGS
Apoio: APEDEMA - Frente Parlamentar em Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica e Telefonia/AL - IFRS
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20 outubro 2012
Admirável palestra de José Lutzenberger em 2002
"Nós precisamos aprender a não fazer certas coisas que nós gostaríamos de fazer, senão a gente acaba com tudo. E hoje nós estamos acabando com tudo..."
(José Lutzenberger)
Palestra de Jose Lutzenberger - Fundação Gaia - proferida no encontro do Grupo Ecosust em Garopaba, Santa Catarina - 7 abril de 2002.
Parte 2 da palestra
Parte 3 da palestra
"A sociedade em que nós vivemos hoje, a sociedade tecnológica, acha que tudo que é factível deve ser feito, quando muitas coisas nós não devemos fazer."
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12 agosto 2012
Thomas Kesselring: A educação é tudo.
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Thomas Kesselring na AGAPAN - Foto: Cesar Cardia/Agapan |
No dia 9 de agosto o filósofo Thomas Kesselring* participou de encontro na Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural - AGAPAN
A educação é tudo. Foi com essa afirmação que o filósofo suíço Thomas Kesselring respondeu a diversos questionamentos - que envolveram desde manipulação transgênica a educação ambiental - durante encontro na sede da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), em Porto Alegre. O estudioso aproveitou para criticar o que considera um "endeusamento" das tecnologias no ensino. "Criança precisa se mexer, ser estimulada, isso é tão importante quanto aprender a ler e escrever - e não tem nada a ver com aparelhos eletrônicos", defendeu.
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Thomas Kesselring na AGAPAN - Foto: Cesar Cardia/Agapan |
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Thomas Kesselring na AGAPAN - Foto: Cesar Cardia/Agapan |
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Thomas Kesselring na AGAPAN - Foto: Sandra Ribeiro/Agapan |
Fonte: Terra - Ciência/Educação
*O filósofo suiço Thomas Kesselring é um dos maiores conhecedores da obra de Jean Piaget. Admirado pelo filósofo Jurgen Habermas e com vários livros publicados no Brasil, Thomas Kesselring é pacifista e ecologista e fala fluentemente o português, pois morou por dois anos em Porto Alegre.
Leia mais sobre Kesselring: Filosofar é perguntar sobre a vida
26 junho 2012
Rio+20 fracassou!
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Charge de Aroeira sobre o Documento Final da Rio+20 |
Os representantes da Cúpula dos Povos, principal evento paralelo à Rio+20, cujo encerramento aconteceu na sexta-feira (22/6), afirmaram que a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável fracassou na tentativa de propor caminhos e ações, e defenderam a criação de um dia mundial de greve geral.
As críticas estão no documento final da cúpula, que também chega ao fim após mais de dez dias de dabates e palestras entre diversos grupos da sociedade civil.
"Hoje afirmamos que, além de confirmar nossa análise, ocorreram retrocessos significativos em relação aos direitos humanos já reconhecidos. A Rio+20 repete o falido roteiro de falsas soluções defendidas pelos mesmos atores que provocaram a crise global", diz um trecho da declaração.
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Conferência Rio+20 - Foto Agência Brasil |
"À medida que essa crise se aprofunda, mais as corporações avançam contra os direitos dos povos, a democracia e a natureza, sequestrando os bens comuns da humanidade para salvar o sistema econômico-financeiro".
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Protesto contra o consumismo - Foto: Agência Brasil |
Ao listar as 15 ações encaminhadas pelas várias plenárias autogestionadas que fazem parte da Cúpula dos Povos, o documento propõe a institucionalização do "Dia Mundial de Greve Geral" no escopo de direitos humanos das Nações Unidas.
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Manifestação de indígenas na Cúpula dos Povos - Foto: Ag. Brasil |
Segundo o representante do Comitê Facilitador da Cúpula dos Povos, Darci Frigo, as sugestões da sociedade civil foram apresentadas ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, em reunião realizada na manhã desta sexta-feira (22).
"Ele fez uma série de referências a respeito do movimento que ocorreu aqui no aterro do Flamengo e no centro da cidade, e disse que a ONU está aberta para nos ouvir. Em nossas falas, fizemos duras críticas em relação ao sistema de captura corporativa da ONU. Aqueles que hoje são considerados os principais interlocutores para solucionar as crises climáticas, sociais e ambientais são os verdadeiros responsáveis pela crise", argumentou.
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Integrantes da AGAPAN na Cúpula dos Povos - Foto: Agapan |
Fonte: UOL
Documento final da Cúpula dos Povos ataca a mercantilização da vida:
Declaração final
Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental
Em defesa dos bens comuns, contra a mercantilização da vida
Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental
Em defesa dos bens comuns, contra a mercantilização da vida
Movimentos sociais e populares, sindicatos, povos, organizações da sociedade civil e ambientalistas de todo o mundo presentes na Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, vivenciaram nos acampamentos, nas mobilizações massivas, nos debates, a construção das convergências e alternativas, conscientes de que somos sujeitos de uma outra relação entre humanos e humanas e entre a humanidade e a natureza, assumindo o desafio urgente de frear a nova fase de recomposição do capitalismo e de construir, através de nossas lutas, novos paradigmas de sociedade.
A Cúpula dos Povos é o momento simbólico de um novo ciclo na trajetória de lutas globais que produz novas convergências entre movimentos de mulheres, indígenas, negros, juventudes, agricultores/as familiares e camponeses, trabalhadore/as, povos e comunidades tradicionais, quilombolas, lutadores pelo direito a cidade, e religiões de todo o mundo. As assembléias, mobilizações e a grande Marcha dos Povos foram os momentos de expressão máxima destas convergências.
As instituições financeiras multilaterais, as coalizações a serviço do sistema financeiro, como o G8/G20, a captura corporativa da ONU e a maioria dos governos demonstraram irresponsabilidade com o futuro da humanidade e do planeta e promoveram os interesses das corporações na conferencia oficial. Em constraste a isso, a vitalidade e a força das mobilizações e dos debates na Cúpula dos Povos fortaleceram a nossa convicção de que só o povo organizado e mobilizado pode libertar o mundo do controle das corporações e do capital financeiro.
Há vinte anos o Fórum Global, também realizado no Aterro do Flamengo, denunciou os riscos que a humanidade e a natureza corriam com a privatização e o neoliberalismo. Hoje afirmamos que, além de confirmar nossa análise, ocorreram retrocessos significativos em relação aos direitos humanos já reconhecidos. A Rio+20 repete o falido roteiro de falsas soluções defendidas pelos mesmos atores que provocaram a crise global. À medida que essa crise se aprofunda, mais as corporações avançam contra os direitos dos povos, a democracia e a natureza, sequestrando os bens comuns da humanidade para salvar o sistema economico-financeiro.
As múltiplas vozes e forças que convergem em torno da Cúpula dos Povos denunciam a verdadeira causa estrutural da crise global: o sistema capitalista patriarcal, racista e homofobico.
As corporações transnacionais continuam cometendo seus crimes com a sistematica violação dos direitos dos povos e da natureza com total impunidade. Da mesma forma, avançam seus interesses através da militarização, da criminalização dos modos de vida dos povos e dos movimentos sociais promovendo a desterritorialização no campo e na cidade.
Da mesma forma denunciamos a divida ambiental histórica que afeta majoritariamente os povos oprimidos do mundo, e que deve ser assumida pelos países altamente industrializados, que ao fim e ao cabo, foram os que provocaram as múltiplas crises que vivemos hoje.
O capitalismo também leva à perda do controle social, democrático e comunitario sobre los recursos naturais e serviços estratégicos, que continuam sendo privatizados, convertendo direitos em mercadorias e limitando o acesso dos povos aos bens e serviços necessarios à sobrevivencia.
A dita “economia verde” é uma das expressões da atual fase financeira do capitalismo que também se utiliza de velhos e novos mecanismos, tais como o aprofundamento do endividamento publico-privado, o super-estímulo ao consumo, a apropriação e concentração das novas tecnologias, os mercados de carbono e biodiversidade, a grilagem e estrangeirização de terras e as parcerias público-privadas, entre outros.
As alternativas estão em nossos povos, nossa historia, nossos costumes, conhecimentos, práticas e sistemas produtivos, que devemos manter, revalorizar e ganhar escala como projeto contra-hegemonico e transformador.
A defesa dos espaços públicos nas cidades, com gestão democrática e participação popular, a economia cooperativa e solidaria, a soberania alimentar, um novo paradigma de produção, distribuição e consumo, a mudança da matriz energética, são exemplos de alternativas reais frente ao atual sistema agro-urbano-industrial.
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Foto: Agência Brasil |
A defesa dos bens comuns passa pela garantia de uma série de direitos humanos e da natureza, pela solidariedade e respeito às cosmovisões e crenças dos diferentes povos, como, por exemplo, a defesa do “Bem Viver” como forma de existir em harmonia com a natureza, o que pressupõe uma transição justa a ser construída com os trabalhadores/as e povos.
Exigimos uma transição justa que supõe a ampliação do conceito de trabalho, o reconhecimento do trabalho das mulheres e um equilíbrio entre a produção e reprodução, para que esta não seja uma atribuição exclusiva das mulheres. Passa ainda pela liberdade de organização e o direito a contratação coletiva, assim como pelo estabelecimento de uma ampla rede de seguridade e proteção social, entendida como um direito humano, bem como de políticas públicas que garantam formas de trabalho decentes.
Afirmamos o feminismo como instrumento da construção da igualdade, a autonomia das mulheres sobre seus corpos e sexualidade e o direito a uma vida livre de violência. Da mesma forma reafirmamos a urgência da distribuição de riqueza e da renda, do combate ao racismo e ao etnocídio, da garantia do direito a terra e território, do direito à cidade, ao meio ambiente e à água, à educação, a cultura, a liberdade de expressão e democratização dos meios de comunicação.
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Foto: Ricardo Moraes/Reuters |
O fortalecimento de diversas economias locais e dos direitos territoriais garantem a construção comunitária de economias mais vibrantes. Estas economias locais proporcionam meios de vida sustentáveis locais, a solidariedade comunitária, componentes vitais da resiliência dos ecossistemas. A diversidade da natureza e sua diversidade cultural associada é fundamento para um novo paradigma de sociedade.
Os povos querem determinar para que e para quem se destinam os bens comuns e energéticos, além de assumir o controle popular e democrático de sua produção. Um novo modelo enérgico está baseado em energias renováveis descentralizadas e que garanta energia para a população e não para as corporações.
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Foto: Agência Brasil |
A transformação social exige convergências de ações, articulações e agendas a partir das resistências e alternativas contra hegemônicas ao sistema capitalista que estão em curso em todos os cantos do planeta. Os processos sociais acumulados pelas organizações e movimentos sociais que convergiram na Cúpula dos Povos apontaram para os seguintes eixos de luta:
- Contra a militarização dos Estados e territórios;
- Contra a criminalização das organizações e movimentos sociais;
- Contra a violência contra as mulheres;
- Contra a violência as lesbicas, gays, bissexuais, transexuais e transgeneros;
- Contra as grandes corporações;
- Contra a imposição do pagamento de dívidas econômicas injustas e por auditorias populares das mesmas;
- Pela garantia do direito dos povos à terra e território urbano e rural;
- Pela consulta e consentimento livre, prévio e informado, baseado nos princípios da boa fé e do efeito vinculante, conforme a Convenção 169 da OIT;
- Pela soberania alimentar e alimentos sadios, contra agrotóxicos e transgênicos;
- Pela garantia e conquista de direitos;
- Pela solidariedade aos povos e países, principalmente os ameaçados por golpes militares ou institucionais, como está ocorrendo agora no Paraguai;
- Pela soberania dos povos no controle dos bens comuns, contra as tentativas de mercantilização;
- Pela mudança da matriz e modelo energético vigente;
- Pela democratização dos meios de comunicação;
- Pelo reconhecimento da dívida histórica social e ecológica;
- Pela construção do DIA MUNDIAL DE GREVE GERAL.
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Foto: Agência Brasil |
Voltemos aos nossos territórios, regiões e países animados para construirmos as convergências necessárias para seguirmos em luta, resistindo e avançando contra os sistema capitalista e suas velhas e renovadas formas de reprodução.
Em pé continuamos em luta!
Rio de Janeiro, 15 a 22 de junho de 2012.
Cúpula dos Povos por Justiça Social e ambiental em defesa dos bens comuns, contra a mercantilização da vida.
Cúpula dos Povos por Justiça Social e ambiental em defesa dos bens comuns, contra a mercantilização da vida.
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18 junho 2012
Dois anos sem José Saramago
A brilhante participação de José Saramago no Fórum Social Mundial de 2005 em Porto Alegre:
José Saramago - FSM 2005 from Amigos da Gonçalo de Carvalho on Vimeo.
Em 18 de junho de 2010, foi colocado na página da Fundação José Saramago:
“A Fundação José Saramago cumpre o sentido dever de comunicar que, em decorrência de uma múltipla falha orgânica, após prolongada doença, faleceu hoje o seu patrono, José Saramago. Homem de invulgar cultura e sensibilidade, escritor ímpar admirado em todo o mundo, deixa tristes os seus inúmeros leitores e mais pobre a literatura portuguesa a quem, com o seu trabalho e arte, deu o primeiro Prêmio Nobel.”
José Saramago - FSM 2005 from Amigos da Gonçalo de Carvalho on Vimeo.
Em 18 de junho de 2010, foi colocado na página da Fundação José Saramago:
“A Fundação José Saramago cumpre o sentido dever de comunicar que, em decorrência de uma múltipla falha orgânica, após prolongada doença, faleceu hoje o seu patrono, José Saramago. Homem de invulgar cultura e sensibilidade, escritor ímpar admirado em todo o mundo, deixa tristes os seus inúmeros leitores e mais pobre a literatura portuguesa a quem, com o seu trabalho e arte, deu o primeiro Prêmio Nobel.”
10 julho 2011
A maldição das sacolas plásticas
As sacolas plásticas ou saquinhos de supermercado são uma "praga" moderna que deve ser aos poucos abandonada por todos nós. Saiba mais sobre seus malefícios e como eliminá-la de sua vida.
A maioria das invenções estão diretamente relacionadas com nosso conforto e praticidade, porém muitas delas são colocadas no mercado sem nenhuma pesquisa mais profunda de seu impacto, principalmente ambiental. A regra é o lucro imediato. Este é o caso das sacolas plásticas ou "saquinhos de supermercado". Que nos últimos tempos ela virou uma "praga" ninguém pode negar. Uma praga digo no sentido de que qualquer coisa que compramos, até mesmo uma cartela com 4 comprimidos, é embalada nela.
Origem
Sua invenção data de 1862 e foi uma revolução para o comércio por sua praticidade e por ser barata. Apesar de antiga a invenção veio explodir no Brasil a partir da década de 80, contribuindo para a filosofia do "tudo descartável". Mas agora sabemos (e os Europeus já sabem há um bom tempo) que elas são um dos grandes vilões do meio ambiente e apenas agora nos demos conta disto, bem como várias outras coisas que antes utilizávamos sem nenhum peso na consciência.
Motivos de sobra para abandoná-la
Mas porque ele é assim tão prejudicial para o meio ambiente? Bem, em primeiro lugar o saquinho plástico é um derivado do petróleo, substância não renovável, feita de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD) e sua degradação no ambiente pode levar séculos, ou seja, seu tataraneto pode no futuro se deparar com o saquinho que você jogou fora hoje. No Brasil aproximadamente 9,7% de todo o lixo é composto por saquinhos plásticos, além disso a produção do plástico é ambientalmente nociva. Para produzir uma toneada de plástico são necessários 1.140 kw/hora (esta energia daria para manter aproximadamente 7600 residências iluminadas com lâmpadas econômicas por 1 hora), sem contar a água utilizada no processo e os degetos resultantes.
Há um outro grande problema: a poluição dos mares por este tipo de lixo. Saquinhos plásticos no mar são confundidos por peixes e, principalmente, pelas tartarugas marinhas como águas vivas, um de seus alimentos. Assim ao ingerir o saquinhos as tartarugas morrem por obstrução do aparelho digestivo. Se você tiver oportunidade de um dia visitar o Projeto Tamar, verá que lá estão expostos vários cadáveres de tartarugas que morreram desta forma.
Os saquinhos também são uma das causas do entupimento da passagem de água em bueiros e córregos, contribuindo para as inundações e retenção de mais lixo. Quando incinerado libera toxinas perigosas para a saúde.
O que fazer então?
A grande idéia é aos poucos substituirmos as sacolas plásticas descartáveis, ou por sacolas realmente biodegradáveis (pesquisas estão sendo feitas no Brasil para a produção de plásticos a partir da cana de açúcar e milho) ou por sacolas não descartáveis. Lembra daquelas antigas sacolas de feira? Isto mesmo, elas aos poucos estão voltando e com força total. Nós aqui do Ser Melhor já temos a nossa!
Seguem algumas dicas de como começar a diminuir o uso das sacolas descartáveis:
Na Europa os costumes já começam a mudar. Na Alemanha se você não levar sua própria sacola ao supermercado tem que pagar um preço salgado por cada saquinho que utiliza, além de outras medidas adotadas pelo governo. A Irlanda segue o mesmo caminho e na Inglaterra redes de supermercados já oferecem saquinhos totalmente biodegradáveis.
No estado de São Paulo, o governo e entidades já estão se movimentando para reduzir o número de sacolas plásticas, incentivando com campanhas de esclarecimento a população, visando utilizar suas próprias sacolas para fazer as compras.
Mas sei que é difícil desvenciliar-se de um costume, de algo tão prático quanto as sacolinhas plásticas, porém temos que começar algum dia. Que tal hoje!?
Referência:
Maurício Waldman Dan Schneider, Guia ecológico doméstico, Editora Contexto
Fonte: http://www.sermelhor.com/artigo.php?artigo=56&secao=ecologia
A maioria das invenções estão diretamente relacionadas com nosso conforto e praticidade, porém muitas delas são colocadas no mercado sem nenhuma pesquisa mais profunda de seu impacto, principalmente ambiental. A regra é o lucro imediato. Este é o caso das sacolas plásticas ou "saquinhos de supermercado". Que nos últimos tempos ela virou uma "praga" ninguém pode negar. Uma praga digo no sentido de que qualquer coisa que compramos, até mesmo uma cartela com 4 comprimidos, é embalada nela.
Origem
Sua invenção data de 1862 e foi uma revolução para o comércio por sua praticidade e por ser barata. Apesar de antiga a invenção veio explodir no Brasil a partir da década de 80, contribuindo para a filosofia do "tudo descartável". Mas agora sabemos (e os Europeus já sabem há um bom tempo) que elas são um dos grandes vilões do meio ambiente e apenas agora nos demos conta disto, bem como várias outras coisas que antes utilizávamos sem nenhum peso na consciência.

Mas porque ele é assim tão prejudicial para o meio ambiente? Bem, em primeiro lugar o saquinho plástico é um derivado do petróleo, substância não renovável, feita de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD) e sua degradação no ambiente pode levar séculos, ou seja, seu tataraneto pode no futuro se deparar com o saquinho que você jogou fora hoje. No Brasil aproximadamente 9,7% de todo o lixo é composto por saquinhos plásticos, além disso a produção do plástico é ambientalmente nociva. Para produzir uma toneada de plástico são necessários 1.140 kw/hora (esta energia daria para manter aproximadamente 7600 residências iluminadas com lâmpadas econômicas por 1 hora), sem contar a água utilizada no processo e os degetos resultantes.
Há um outro grande problema: a poluição dos mares por este tipo de lixo. Saquinhos plásticos no mar são confundidos por peixes e, principalmente, pelas tartarugas marinhas como águas vivas, um de seus alimentos. Assim ao ingerir o saquinhos as tartarugas morrem por obstrução do aparelho digestivo. Se você tiver oportunidade de um dia visitar o Projeto Tamar, verá que lá estão expostos vários cadáveres de tartarugas que morreram desta forma.
Os saquinhos também são uma das causas do entupimento da passagem de água em bueiros e córregos, contribuindo para as inundações e retenção de mais lixo. Quando incinerado libera toxinas perigosas para a saúde.
O que fazer então?
A grande idéia é aos poucos substituirmos as sacolas plásticas descartáveis, ou por sacolas realmente biodegradáveis (pesquisas estão sendo feitas no Brasil para a produção de plásticos a partir da cana de açúcar e milho) ou por sacolas não descartáveis. Lembra daquelas antigas sacolas de feira? Isto mesmo, elas aos poucos estão voltando e com força total. Nós aqui do Ser Melhor já temos a nossa!
Seguem algumas dicas de como começar a diminuir o uso das sacolas descartáveis:
- Comece a levar uma sacola própria para fazer as compras, seja no supermercado, na venda, quitanda ou feira. Não importa que nela não caibam todas as suas compras, pelo menos uma parte delas vai para a sua casa sem utilizar o saquinhos;
- As famosas "sacolas de feira" são uma grande dica, seja ela de plástico resistente, seja de pano;
- Se a quantidade de compras seja muito grande, peça no supermercado caixas de papelão para transportar as compras. Algumas redes de supermercados já oferecem esta opção;
- Caso seu supermercado utilize sacolas biodegradáveis, de preferência para estas;
- Cuidado com as sacolas Oxibiodegradáveis. Apesar delas se "desfazerem" no ambiente, diferentemente de uma sacola biodegradável, que é consumida por microorganismos, a sacolas Oxidegradáveis se utilizam de componentes químicos nocivos para decompô-la, continuando a poluir o ambiente, apenas não serão visíveis aos nossos olhos;
- De preferência pelos sacos de papel;
- Verifique as datas de validade dos produtos. Você poderá estar levando um produto que irá para o lixo. Além do desperdício de dinheiro você terá utilizado um ou vários saquinhos a toa;
- Repense suas compras. Será que tudo que você está comprando será utilizado ou boa parte irá estragar e ir para o lixo? Você precisa mesmo do que está comprando ou foi a propaganda que lhe disse para comprar? Quanto menos compras, menos saquinhos serão utilizados.

No estado de São Paulo, o governo e entidades já estão se movimentando para reduzir o número de sacolas plásticas, incentivando com campanhas de esclarecimento a população, visando utilizar suas próprias sacolas para fazer as compras.
Mas sei que é difícil desvenciliar-se de um costume, de algo tão prático quanto as sacolinhas plásticas, porém temos que começar algum dia. Que tal hoje!?
Referência:
Maurício Waldman Dan Schneider, Guia ecológico doméstico, Editora Contexto
Fonte: http://www.sermelhor.com/artigo.php?artigo=56&secao=ecologia
02 julho 2011
Agrotóxicos, Desmatamentos, Queimadas, Desertificação e Eucaliptos
Defenda o Código Florestal Brasileiro
Neste trecho do documentário HOME, dirigido pelo fotógrafo Yann Arthus-Bertrand, percebem-se alguns motivos para defender o Código Florestal Brasileiro, ameaçado pelo relatório de Aldo Rebelo (PCdoB/SP) que foi aprovado na Câmara dos Deputados.
O filme tem como objetivo conscientizar sobre problemas ambientais e encorajar o maior numero possível de pessoas a agir.
A humanidade vive há cerca de 200 mil anos no planeta Terra e neste tempo causou distúrbios no equilíbrio construído durante cerca de 4 bilhões de anos. A humanidade tem cerca de 10 anos para tentar reverter o cenário; tornar-se consciente da extensão da destruição das riquezas da Terra e mudar seus padrões de consumo.
Neste trecho do documentário HOME, dirigido pelo fotógrafo Yann Arthus-Bertrand, percebem-se alguns motivos para defender o Código Florestal Brasileiro, ameaçado pelo relatório de Aldo Rebelo (PCdoB/SP) que foi aprovado na Câmara dos Deputados.
O filme tem como objetivo conscientizar sobre problemas ambientais e encorajar o maior numero possível de pessoas a agir.
A humanidade vive há cerca de 200 mil anos no planeta Terra e neste tempo causou distúrbios no equilíbrio construído durante cerca de 4 bilhões de anos. A humanidade tem cerca de 10 anos para tentar reverter o cenário; tornar-se consciente da extensão da destruição das riquezas da Terra e mudar seus padrões de consumo.
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30 junho 2011
"Planet Master" - o jogo destruidor
Descoberto no Blog Diário Gauche:
Planet Master from Juan Falque on Vimeo.
"Los líderes políticos de los países capitalistas toman sus decisiones como si se tratara de un juego sin consecuencias."
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Cortometraje realizado por Juan Falque con la colaboración de varios alumnos de Detrás de la cámara (www.detrasdelacamara.com). Protagonizado por Miriam Cabeza, Olatz Esteban, Mikel Garciarena y Paula Sánchez.
Planet Master from Juan Falque on Vimeo.
"Los líderes políticos de los países capitalistas toman sus decisiones como si se tratara de un juego sin consecuencias."
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24 junho 2011
Assista HOME e participe do debate sobre o filme
HOME – Um filme de Yann Arthus-Bertrand*
O filme é perfeito no sentido de explicar de forma fácil e compreensível, todos os problemas que nosso planeta vem sofrendo.
Além de imagens espetaculares o filme traz dados extremamente alarmantes com relação ao nosso planeta.
Uma obra de arte com uma mensagem importante.
É incrível como nós esquecemos onde vivemos, e como é importante estarmos conscientes de que o planeta é só um e que não há mais tempo para guerras, nem fronteiras, é necessário que todos deixem suas diferenças, que se ajudem em tornar o mundo um lugar realmente melhor.
Temos tecnologia e capacidade para mudarmos o mundo, e só falta na verdade uma concientização mais ampla dos verdadeiros problemas que estamos enfrentando. É necessário buscar na simplicidade as soluções e com gestos pequenos, modificar nosso comportamento. Existem tantas maneiras de ajudar, é importante que todos realmente colaborem da melhor forma possível a começar de já!
*Yann Arthus-Bertrand é presidente do GoodPlanet Fundation
Home é um filme excelente e muito instrutivo sobre os problemas ambientais que estamos enfrentando.O filme é perfeito no sentido de explicar de forma fácil e compreensível, todos os problemas que nosso planeta vem sofrendo.
Além de imagens espetaculares o filme traz dados extremamente alarmantes com relação ao nosso planeta.
Uma obra de arte com uma mensagem importante.
É incrível como nós esquecemos onde vivemos, e como é importante estarmos conscientes de que o planeta é só um e que não há mais tempo para guerras, nem fronteiras, é necessário que todos deixem suas diferenças, que se ajudem em tornar o mundo um lugar realmente melhor.
Temos tecnologia e capacidade para mudarmos o mundo, e só falta na verdade uma concientização mais ampla dos verdadeiros problemas que estamos enfrentando. É necessário buscar na simplicidade as soluções e com gestos pequenos, modificar nosso comportamento. Existem tantas maneiras de ajudar, é importante que todos realmente colaborem da melhor forma possível a começar de já!
19 horas: Filme "Home" de Yann Arthus-Bertrand.
21 horas: Debate sobre o filme com Udo
Silvio Mohr (arquiteto, professor na Uniritter, conselheiro da Agapan) e
Celso Waldemar ( engenheiro agrônomo, vice-presidente da Agapan)
Dia: 28 de junho - Terça-feira - 19 horas
LOCAL: TEATRO GLÊNIO PERES
CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE - Av. Loureiro da Silva, 255 - 2° andar
ENTRADA FRANCA - ESTACIONAMENTO FECHADO E GRATUITO
Realização:
Câmara Municipal de Porto Alegre - Teatro Glênio Peres
AGAPAN
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18 abril 2011
Lutzenberger e o consumismo
Trecho do excelente documentário "Lutzenberger: For Ever Gaia" de Frank Coe e Otto Guerra.
O ambientalista José Lutzenberger, figura de grande expressão no movimento ecológico brasileiro e internacional, aponta problemas cada vez mais atuais.
Neste trecho aponta para os absurdo da sociedade de consumo.
17 março 2011
O "consumismo" e seus prazos de validade
Do Blog Cão Uivador:
A obsolescência programada
Quando teu avô ou tua avó disser que “antigamente as coisas duravam mais”, leva-os a sério. Não penses que é “papo de velho”.
Afinal, qual o produto mais antigo na tua casa? Quantos tem mais de dez anos? Provavelmente dá para contar nos dedos.
Isso se chama “obsolescência programada”. Ou seja: as coisas são feitas para estragar. Quando poderiam durar muito mais – e serem consertadas quando pifassem. Mas hoje em dia, quando a tua impressora ou o teu celular param de funcionar, dificilmente vale a pena arrumar. O conserto sai tão caro que é mais barato comprar um aparelho novo.
Só que a obsolescência programada vai muito além de produtos serem feitos para estragarem logo e não poderem ser consertados. A publicidade seduz as pessoas a comprarem coisas “novas” e jogarem fora as “velhas” mesmo quando elas ainda estão boas. Para isso, mudam um pequeno detalhe num carro, ou numa camisa de time, ou num celular, e os vendem como se fossem “novidades”.
Assim, desta forma, se mantém girando a roda do consumismo…
É disso que trata o documentário abaixo. Vale muito a pena assistir.
A obsolescência programada
Quando teu avô ou tua avó disser que “antigamente as coisas duravam mais”, leva-os a sério. Não penses que é “papo de velho”.
Afinal, qual o produto mais antigo na tua casa? Quantos tem mais de dez anos? Provavelmente dá para contar nos dedos.
Isso se chama “obsolescência programada”. Ou seja: as coisas são feitas para estragar. Quando poderiam durar muito mais – e serem consertadas quando pifassem. Mas hoje em dia, quando a tua impressora ou o teu celular param de funcionar, dificilmente vale a pena arrumar. O conserto sai tão caro que é mais barato comprar um aparelho novo.
Só que a obsolescência programada vai muito além de produtos serem feitos para estragarem logo e não poderem ser consertados. A publicidade seduz as pessoas a comprarem coisas “novas” e jogarem fora as “velhas” mesmo quando elas ainda estão boas. Para isso, mudam um pequeno detalhe num carro, ou numa camisa de time, ou num celular, e os vendem como se fossem “novidades”.
Assim, desta forma, se mantém girando a roda do consumismo…
É disso que trata o documentário abaixo. Vale muito a pena assistir.
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