29 maio 2013

Нам нужна помащь. From Porto Alegre, Brazil...

Нам нужна помащь.
Деревя режут на приготовление Копы 2014.

From Porto Alegre, Brazil... The city's cutting down trees for the 2014 world cup redevelopment, and today forcefully removed protestors who have been blocking the operation since February. They have experienced several occasions like this "the repression that happened today had no parallel since the military dictactorship." 

 ブラジルのポルトアレグレで、2014年ワールドカップのための再開発で木の伐採が行われています。抗議で座り込み泊まり込みなどをしていた人々が、きょう強制排除された模様。。。

28 maio 2013

Precisamos de AJUDA! Nous avons besoin d'aide! We need help! iNecesitamos apoyo! Wir brauchen Hilfe!

Prefeitura de Porto Alegre não desiste de cortar as árvores no entorno do Gasômetro!

Acampamento em Defesa das Árvores - Foto de Ramiro Furquim/Sul 21
Calma, muita calma, pessoal.
Usem seus contatos no Brasil e exterior para podermos montar uma GRANDE REDE da cidadania. Não tenham vergonha de pedir auxílio e colaboração, pois a causa é NOBRE.
Precisamos de mais tradutores, que possam traduzir e colocar na rede o que está para acontecer.
A prefeitura não gosta de publicidade?
Então faremos uma grande campanha pela internet e contamos com os visitantes do exterior para que, por favor, ajudem na divulgação!

Nous avons besoin d'aide!
Nous défendons les arbres que la mairie de Porto Alegre veut couper avec comme prétexte "la Coupe du Monde de Soccer de 2014."
Utilisez vos contacts au Brésil et dans le monde pour que nous puissions monter un GRAND RÉSEAU citoyen. Nous n'avons aucune honte à demander de l'aide et de la collaboration, car notre cause est noble.
Nous avons besoin de plus de traducteurs, qui peuvent traduire et mettre sur le réseaux sociaux ce qui est en train de se passer.
La mairie de Porto Alegre n'aime pas la publicité?
Nous allons alors lancer une grande campagne sur internet et nous comptons sur vous, internautes à l'étranger, pour aider à sa diffusion!


We need help!
We're defending trees which our prefecture wants to CUT OFF with the "excuse" of the 2014 World Cup.
Use your contacts on Brasil and abroad so we can assemble a GREAT NET of citizenship. We are not ashamed of asking help and colaboration, because it's a noble cause.
We need more translators that can translate and put on the web what is about to happen.
Porto Alegre prefecture dislikes advertising?
So we will make a great campaign over the internet and we count with foreigners people to, please, help share this!

iNecesitamos apoyo!
Estamos defendiendo los árboles que nuestra alcaldía quiere CORTAR con la excusa del Mundial de Fútbol de 2014 en Brasil. Utilizen sus contactos en Brasil y exterior para que podamos crear una GRAN RED de ciudadanía. No tenemos vergüenza de pedir auxilio y colaboración, porque la causa es NOBLE.
Necesitamos más traductores que puedan traducir y poner al internet lo que está por suceder. ¿A la alcaldía de Porto Alegre no le gusta la publicidad? Pues entonces haremos una gran campaña por internet y contamos con la amabilidad de los internautas del exterior para que ayuden con la divulgación! 

Wir brauchen Hilfe!
Wir verteidigen die Bäume, die in unserer Stadt Porto Alegre (Brasilien) mit der Entschuldigung der Fußballweltmeisterschaft 2014 gefällt werden sollen.
Nutzen Sie Ihre Kontakte in Brasilien und im Ausland um ein großes internationales Netz aufzubauen.
Wir schämen uns nicht, um Hilfe und Zusammenarbeit zu bitten, denn es geht um eine gute Sache.
Wir brauchen mehr Übersetzer, die unsere Beiträge über die Geschehnisse übersetzen und ins Netz setzen.
Die Stadt Porto Alegre wirbt gerne für ihre Stadt, diese Werbung wird sie nicht mögen.
Wir möchten eine große Kampagne im Internet starten und hoffen auf breite Unterstützung.

Porto Alegre: III Marcha pelas Árvores ameaçadas de morte!

Giordana, a defensora das árvores de apenas 9 anos de idade, oferece corações
aos guardas municipais. Corações vermelhos são usados como símbolo
da luta pela preservação das árvores ameaçadas pela prefeitura.
Foto: Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho

Novo protesto contra corte de árvores
em Porto Alegre


Centenas de pessoas voltaram às ruas de Porto Alegre na noite desta segunda-feira (27) para protestar contra o corte de árvores que a prefeitura pretende efetuar em função das obras viárias para realização da Copa do Mundo de 2014. No dia 6 de fevereiro, 14 tipuanas foram cortadas na praça Júlio Mesquita (Praça do Aeromóvel) para que a discutível ampliação da avenida João Goulart pudesse ser iniciada.

As 115 árvores restantes só não foram retiradas porque os manifestantes subiram nelas e evitaram os cortes. Neste meio tempo, uma ação do Ministério Público havia conseguido a suspensão dos cortes, mas uma decisão do Tribunal de Justiça deferida no dia 16 acabou autorizando a operação.

Leia mais:
- Ativistas realizam marcha contra corte de árvores em Porto Alegre
- Manifestantes vão às ruas contra corte de árvores em nova marcha em POA

O protesto desta segunda-feira foi o terceiro desde que saiu a decisão do TJ. Assim como os dois atos anteriores, este saiu da praça Montevidéu, em frente à prefeitura, e terminou na área verde ao lado da Câmara Municipal, onde dezenas de manifestantes estão acampados em vigília contra o corte das árvores.
Desta vez, os ativistas percorreram a avenida Borges de Medeiros em direção à avenida Loureiro da Silva, por onde ingressaram na rua João Alfredo, contornando o bairro Cidade Baixa pelas ruas da República e Lima e Silva até voltarem à Perimetral, de onde marcharam em direção ao acampamento.


Ativistas saíram do Centro e percorreram o bairro Cidade Baixa | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

A caminhada teve início por volta das 19h20min, quando o grupo começou a entoar o principal grito de protesto. Ao longo da marcha, uma pessoa perguntava: “O que nós queremos?”. Ao passo que o grupo inteiro respondia: “Nenhuma árvore a menos!”.
Essa dinâmica se estendeu durante toda a marcha, alternando gritos como “em nome da vida, chega de avenida” , “na duplicação tem corrupção” e “recua Fortunati, recua, é o poder popular que está na rua”.
Em alguns momentos, as pessoas também gritavam contra a Copa do Mundo de 2014. Berros como “foda-se a Copa”, “quantas copas por uma Copa?” e “ei, Fifa, larga do Brasil” também foram bastante ouvidos.
A marcha era liderada por um imenso cartaz com os dizeres: “Nenhuma árvore a menos. Não às licenças vendidas”. Havia, ainda, outra faixa bastante grande que criticava a mídia: “RBS mente, junto com o resto da mídia podre do RS”. As críticas também foram verbalizadas ao longo da caminhada com o grito: “Cala a boca Lasier”, em referência ao jornalista Lasier Martins.


Perfil da marcha foi bastante diverso, contanto com ambientalistas mais velhos e militantes jovens | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Assim como nos protestos anteriores, este reuniu uma gama bastante diversa de pessoas. Ambientalistas das gerações passadas misturavam-se com jovens militantes da cidade. Integrantes de movimentos sociais, vereadores e pessoas que não atuam em nenhum grupo compunham a fauna da marcha.
A bailarina Daggi Dornelles é uma das pessoas presentes que não possui vinculação com nenhum movimento específico. Ela estava vestida inteiramente de branco, segurando, junto com outras três pessoas, um imenso pano branco. “Só nos resta abrir grandes bandeiras de paz quando nenhum diálogo se torna possível”, disse.
A médica Daniele Bensimon mora no bairro Moinhos de Vento e se desloca durante a semana até o acampamento do grupo Ocupa Árvores para ajudá-los. “A gente vai lá dar uma força para eles, levamos algo para comer”, comenta.
Quando a marcha ainda estava no meio do caminho, na avenida Borges de Medeiros, já chegando perto da avenida Loureiro da Silva, uma mãe que caminhava na calçada com sua filha – que aparentava ter uns sete anos de idade – teve que responder a uma pergunta da menina, que queria entender o que estava acontecendo. A reportagem do Sul21 estava próxima às duas neste momento e conseguiu ouvir o que ela disse para a filha: “Quando estiver contra alguma imposição do governo, junta teus amigos e vai para a rua protestar. É assim que se consegue mudanças, não é esperando pelo governo. Viu? Aprende desde pequena”, aconselhou.

Veja mais fotos do protesto desta segunda-feira (27)


Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Fonte: Sul 21(Samir Oliveira) http://www.sul21.com.br/jornal/2013/05/manifestantes-realizam-novo-protesto-contra-corte-de-arvores-em-porto-alegre/


A Terceira Marcha pelas Árvores no dia 27 de maio (RBS TV):

A Segunda Marcha pelas Árvores no dia 24 de maio (TV Educativa RS):

24 maio 2013

Em nome da Vida!

Charge de Edgar Vasques

No Sul 21:
Manifestantes vão às ruas contra corte de árvores em nova marcha em Porto Alegre

Manifestantes voltaram a percorrer as ruas de Porto Alegre após a marcha de segunda-feira. Mesmo depois da decisão judicial que permite o corte de 115 árvores no Gasômetro, a mobilização permanece | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Iuri Müller e Ramiro Furquim

Mais uma vez, manifestantes marcharam nas ruas de Porto Alegre para protestar contra o corte de árvores próximas à Usina do Gasômetro, medida permitida pela Justiça gaúcha na última semana. Na noite desta quinta-feira (23), em torno de trezentas pessoas – entre estudantes, ativistas ambientais e trabalhadores – se reuniram em frente à Prefeitura municipal e rumaram em direção ao acampamento que, há mais de um mês, permanece na Avenida João Goulart.

Os manifestantes iniciaram a movimentação por volta das 18 horas, quando novos cartazes começaram a ser pintados no chão da Praça Montevidéu. Na última segunda-feira (21), foi realizada a primeira marcha depois que, na semana passada, a Justiça gaúcha decidiu de forma unânime pela liberação do corte de 115 árvores na Avenida Beira-Rio – via que passará por reformas em função da realização da Copa do Mundo de futebol. Desde então, a Prefeitura pode iniciar a remoção a qualquer momento, ao passo que os acampados prometem continuar no local.


Nesta quinta-feira, a movimentação para a marcha se deu na Praça Montevidéu, em frente ao prédio da Prefeitura. Com cartazes, os manifestantes pediram pelo recuo do poder municipal | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Ambientalistas com bandeiras verdes se juntaram a crianças com rostos pintados, que por sua vez caminharam ao lado de vereadores, professores e secundaristas. Através de gritos e cartazes, apontavam a voz e as letras para o prédio do Paço Municipal. Pediam o recuo do projeto, a atenção da Prefeitura para as bicicletas e as ciclovias, questionavam o recurso financeiro utilizado para as obras da Copa do Mundo e, como na outra noite, pediam por “mais amor e menos motores”.
Presente na manifestação, o poeta Diego Grando opinou que “o movimento nas cidades, nos bairros, é ideal para as pessoas serem tocadas por questões como o transporte, o meio ambiente. Por vezes os assuntos a nível nacional ficam distantes, mas os locais são jogados na nossa cara quando abrirmos a porta”. O objetivo central do protesto – que unia ambientalistas a pessoas sem o mesmo histórico de militância no tema – era sem dúvida o descontentamento com o corte das árvores, mas havia questões maiores envolvidas no ato.
“E o que nós queremos / é nenhuma árvore a menos”
A vereadora Sofia Cavedon (PT), em entrevista para o Sul21, afirmou que de fato “juridicamente são difíceis as chances de reviravolta”, ainda que “possa haver um alento” relativo à atuação da promotoria do Ministério Público no caso. Para Sofia, o movimento é “indiscutivelmente legítimo, até porque reuniu, além de estudantes e militantes da área, o apoio de entidades como o Instituto de Arquitetos do Brasil, por exemplo”. Para Sofia Cavedon, “não se trata apenas da remoção das árvores, mas do espaço do Gasômetro que pode servir para lazer, cultura e esporte”.


O destino final da caminhada foi o acampamento que, há mais de um mês, permanece na área em que as árvores podem ser removidas. Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Nesta quinta-feira, foi noticiada em parte da imprensa a informação de que a Prefeitura havia desistido da negociação com os manifestantes acampados. Presentes no protesto de hoje, alguns deles comentaram que, embora representantes do poder municipal tenham de fato visitado o acampamento, não houve nada parecido com uma negociação formal. Entre os pontos passíveis de negociação, estaria a permanência de cerca de vinte árvores na região próxima ao Gasômetro – o que gerou o questionamento sobre a necessidade de figurarem no projeto inicial, se não precisam invariavelmente ser removidas.
Após permanecerem por cerca de uma hora e meia na Praça Montevidéu, os manifestantes seguiram pela Rua da Praia até o Gasômetro. No acampamento às escuras, fez-se uma breve discussão em volta de uma fogueira improvisada. Ali, se decidiu pela realização de outra marcha, na próxima segunda-feira (27), e pela continuidade da resistência – que, aliás, não arrefeceu após a decisão unânime do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Indiferentes à resolução judicial, o movimento aposta na presença forte nas ruas para reverter o quadro e manter as árvores de pé.

Veja mais fotos da manifestação no Centro de Porto Alegre (fotos de Ramiro Furquim/Sul21):






























Fonte: http://www.sul21.com.br/jornal/2013/05/em-nova-marcha-manifestantes-gritam-nas-ruas-contra-o-corte-de-arvores/

22 maio 2013

22 de maio - Dia Internacional da Biodiversidade

PRESERVAR A BIODIVERSIDADE É PROTEGER A VIDA

“Precisamos mudar para um paradigma econômico alternativo que não reduza todo e qualquer valor a preços de mercado e toda atividade humana ao comércio. Do ponto de vista ecológico, essa abordagem implica em reconhecer o valor biodiversidade em si. Todas as formas de vida têm um direito inerente à vida; essa deveria ser a razão primordial para prevenirmos a extinção de espécies.”

SHIVA V., 2001

A ONU adotou o dia 22 de maio como o dia da diversidade biológica como forma de alertar, sensibilizar e aumentar o conhecimento sobre o assunto.

"Água e Biodiversidade", é o tema em 2013, no âmbito da Década das Nações Unidas sobre Biodiversidade e coincidindo, também, com o Ano Internacional de Cooperação pela Água.

A água é vital para a Vida na Terra e para as populações humanas, determinando o seu modo de vida. Providenciar água com qualidade para as necessidades das pessoas em todo o mundo é um grande desafio ao desenvolvimento sustentável de muitas áreas, seja qual for o seu grau de desenvolvimento.

Os ecossistemas, particularmente as florestas e as zonas úmidas, asseguram a disponibilidade de água limpa às comunidades humanas. As zonas úmidas podem minimizar os riscos de cheias. A vegetação pode ajudar a reduzir a erosão dos solos e a poluição da água, podendo aumentar a água disponível para as culturas. As áreas protegidas podem providenciar água às cidades. Estes são apenas alguns exemplos de como a gestão sustentável dos ecossistemas pode ajudar a prevenir e resolver problemas relacionados com a água.

Rio Guaíba - Foto: Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho
Vivemos em uma época em que tudo acontece de modo acelerado. A deterioração causada ao meio ambiente é decorrente de inúmeras intervenções causadas pelos seres humanos no processo associado ao capitalismo e ao consumo desenfreado, gerando automaticamente poluição e degradação sem precedentes.

A biodiversidade refere-se à “[...] variedade e variabilidade existentes entre organismos vivos e ecossistemas nos quais eles se mantêm, engloba todos os níveis de diversidade que se estendem dos genes à biosfera, passando pelo nível das espécies, dos ecossistemas e das paisagens”.

A biodiversidade é uma preocupação crescente da comunidade internacional, a perda de diferentes espécies de animais, plantas e micro-organismos vêem se acelerando. A vida na Terra depende da natureza. Os seres humanos precisam da diversidade biológica para o fornecimento de serviços importantes, como alimentação e recursos hídricos. A natureza também é uma fonte de oportunidades econômicas. A proteção da biodiversidade interessa a todos, pois sua perda tende a provocar: a extinção de espécies; a perda de diversidade genética; a propagação global de plantas e animais comuns; maiores mudanças no modo de funcionamento dos ecossistemas, os quais fornecem serviços essenciais para a vida humana, como produtos farmacêuticos, alimentos, madeira e purificação do ar e da água.

O Brasil, por seu turno, é o país com a maior biodiversidade do mundo, contando com um número estimado de mais de 20% do número total de espécies do planeta. No entanto, fatores diversos, como a perda de hábitats, a fragmentação de ecossistemas, o problema das espécies invasoras, entre outros, têm causado uma enorme perda dessa diversidade, extinguindo espécies, não só no Brasil como em todo o mundo.

Lixo nas ilhas do delta do Jacuí
Foto: Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho
A humanidade é parte da biodiversidade e a nossa existência seria impossível sem ela. Qualidade de vida, competitividade econômica, emprego e segurança, tudo depende deste capital natural. Biodiversidade é fundamental para os "serviços ecossistêmicos", ou seja, os serviços que a natureza fornece: regulação do clima, da água e do ar, fertilidade dos solos e produção de alimentos, combustível, fibras e medicamentos. A biodiversidade é essencial para manter a viabilidade da agricultura e das pescas, além disso, é à base de muitos processos industriais e da produção de novos medicamentos.

A fragmentação dos habitats, causada pela urbanização e agricultura, e a superexploração dos recursos naturais provocam a diminuição do número de espécies. Como essas são atividades reguladas pelo governo, as Entidades de Fiscalização Superiores podem desempenhar um papel importante ao auditar as ações governamentais. Existem diversas maneiras de proteger a biodiversidade dessas ameaças. Áreas protegidas, como parques nacionais e áreas de conservação, podem ser criadas. Espécies raras e ameaçadas podem ser protegidas por meio de “hotspots” de biodiversidade, áreas com uma alta concentração dessas espécies. A conservação dos componentes da diversidade biológica fora dos seus habitats naturais, como, zoológicos para animais vivos e espécies relacionadas, jardins botânicos para plantas e bancos de genes para a preservação de espécies, pode ser uma ferramenta utilizada para proteger espécies ameaçadas de extinção.

A perda da biodiversidade, o número de espécies de animais, plantas e micro-organismos está em rápida aceleração, num ritmo sem precedentes na história da humanidade, afetando diretamente a estrutura dos nossos ecossistemas, do nosso mundo natural e das nossas vidas. Um dos desafios para sua preservação é a crescente demanda por recursos biológicos, causada pelo crescimento demográfico e pelo aumento do consumo. As pessoas de todo o mundo precisam compreender a importância dos ecossistemas e as vantagens da biodiversidade.

A Convenção sobre Diversidade Biológica reconhece cinco principais ameaças à biodiversidade: alterações no habitat, perda e fragmentação; espécies exóticas invasoras (bioinvasão); exploração excessiva de recursos naturais; poluição e sobrecarga de nutrientes; mudanças climáticas e aquecimento global. Outras ameaças incluem a biotecnologia, os métodos agrícolas, a desertificação, a biopirataria e o comércio ilegal de espécies.

Desastres naturais recentes mostraram que vidas humanas poderiam ter sido salvas e danos reduzidos se os ecossistemas tivessem sido mais bem administrados. Por exemplo, nas regiões fora da zona de intensidade máxima do tsunami asiático de 2004, em que as florestas de manguezais haviam sido preservadas, o efeito foi bem menos severo do que nas áreas que haviam sido desmatadas para o cultivo de camarões ou para construção de estâncias para turistas. De forma semelhante, o desvio do Rio Mississipi por meio de um sistema de canais e barragens mudou o seu padrão de sedimentação e erodiu as áreas úmidas. Com essa proteção natural ausente, o furacão Katrina devastou a costa da Louisiana, EUA, em 2005.

Lixo nas ilhas do delta do Jacuí
Foto: Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho
Os habitats de água doce, inclusive lagos, rios, açudes, córregos, lençóis freáticos, nascentes, águas de caverna, várzeas, brejos, charcos e pântanos, são uma fonte importante de alimentos, renda e subsistência, particularmente nas áreas rurais de países em desenvolvimento. Esses ecossistemas também fornecem água, energia, transporte, lazer e turismo, equilíbrio hidrológico, retenção de sedimentos e nutrientes e habitats para fauna e flora.

Os ecossistemas de água doce, que muitas vezes são alterados drasticamente pelos seres humanos, estão entre os ecossistemas mais ameaçados devido aos seguintes fatores: alterações físicas; perda e degradação de habitats; drenagem; exploração excessiva; poluição; introdução de espécies exóticas invasoras.

As áreas úmidas onde a água é o fator primário de controle do meio ambiente e na superfície da terra ou próximo dela ou onde a terra é coberta por águas rasas. As áreas úmidas, que cobrem de 4% a 6% do planeta e são um dos principais sistemas de apoio à vida na Terra, proporcionam habitats críticos para muitas espécies de fauna e flora. Elas desempenham papel importante na filtragem e fornecimento de água, retêm sedimentos e nutrientes, estabilizam a linha costeira e mitigam enchentes. Constituem um dos mais produtivos ecossistemas do mundo e é um importante depósito de material genético de plantas, como o arroz.

Os países precisarão reavaliar a maneira como gerenciam seus recursos, revendo a administração dos rios, as regras para a silvicultura, as áreas de pesca e as práticas agrícolas. Os governos devem levar a biodiversidade em consideração ao tomar decisões que afetam o uso da terra e a exploração de recursos naturais.

Poluição no Rio Gravataí
Foto: Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho
Aumentar a conscientização pública sobre questões relacionadas à biodiversidade e ao meio ambiente é outra maneira de proteger e preservar a biodiversidade. A educação da população é um requisito frequente nos acordos internacionais.

A meta acordada pelos governos do mundo em 2002, “atingir até 2010 uma redução significativa da taxa atual de perda de biodiversidade em níveis global, regional e nacional como uma contribuição para a diminuição da pobreza e para o benefício de toda a vida na Terra” não foi alcançada.

A pesquisa e o monitoramento são essenciais para proteger a biodiversidade. É necessário aumentar o conhecimento e a compreensão sobre a biodiversidade, seu valor e as ameaças que enfrenta. A avaliação do estado da biodiversidade, genes, espécies e ecossistemas é um desafio importante. É preciso que haja mais informações disponíveis sobre as vantagens e desvantagens de diferentes variedades de culturas e as mudanças de situação das espécies, ameaçadas ou não, para preservar o equilíbrio biológico. A situação dos habitats, ecossistemas e ameaças deve ser incluída na agenda principal das reuniões ecológicas realizadas hoje para que os esforços de recuperação e restauração produzam resultados.

Guaíba. Daqui sai a água que bebemos
Foto: Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho
“As atividades humanas estão sobrecarregando de tal modo às funções naturais da Terra que a capacidade dos ecossistemas do planeta de sustentar as gerações futuras já não é mais uma certeza.”

Julio Cesar Rech Anhaia - Eng.º Agrº - 22 de maio de 2013

21 maio 2013

A Marcha em Defesa da Árvores


Leitura do Manifesto da AGAPAN em frente da Prefeitura Municipal de Porto Alegre

Matéria no Sul 21:
Ativistas realizam marcha contra corte de árvores em Porto Alegre



Protesto começou às 18h desta segunda-feira (20), em frente à prefeitura de Porto Alegre | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Samir Oliveira
A chuva insistia em cair na noite desta segunda-feira (20), fazendo escorrer a tinta que transmitia mensagens de protesto em frente à prefeitura de Porto Alegre e corroendo os cartazes feitos de cartolina e papel pardo. Fina e constante, a chuva parecia imitar a determinação de dezenas de jovens que estão acampados desde o dia 17 de abril na área verde ao lado da Câmara Municipal, dispostos a permanecer em vigília contra o corte de árvores para realização de obras viárias em função da Copa do Mundo de 2014.
Nesta segunda-feira, cerca de 150 pessoas foram às ruas na cidade para protestar contra a poda das árvores. São 115 plantas na mira das motosserras: 43 tipuanas, 16 carobinhas, 15 goiabeiras, 9 ipês-roxos e 7 canafístulas.

Leia mais:
- Justiça autoriza derrubada de árvores na Avenida Beira-Rio em Porto Alegre

A marcha desta segunda – que saiu da prefeitura às 19h e chegou ao acampamento pouco depois das 19h30min – foi uma resposta dos ativistas à decisão judicial que autorizou o corte das árvores. Na quinta-feira (16), a 22ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) entendeu que os vegetais podem ser podados.


Cerca de 150 pessoas marcharam até o acampamento onde dezenas de jovens fazem vigília contra corte de árvores | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

A decisão do Judiciário derrubou os efeitos de uma liminar concedida em primeira instância que suspendia o corte de árvores iniciado em fevereiro, quando 14 tipuanas foram ceifadas da praça Júlio Mesquita para que a obra de ampliação da avenida João Goulart pudesse ser iniciada.
Os desembargadores sustentam que “apesar da sua importância”, a preocupação com o meio-ambiente não pode frear o desenvolvimento econômico de Porto Alegre. Eles também alegam que a área era um antigo aterro e que as árvores foram plantadas no local, portanto – não sendo originárias – podem ser removidas.
O Ministério Público já prepara um recurso para protocolar no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas a decisão do TJ-RS dá aval para que a prefeitura efetue a qualquer momento os cortes. Especula-se que a ação possa ocorrer ainda nesta semana.
Ato reúne antigos ambientalistas e novos militantes
Porto Alegre tem tradição na militância ambiental. A Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (AGAPA) foi uma entidade pioneira no país, fundada em 1971 por José Lutzenberger.


Cesar Cardia afirma que ambientalistas mais velhos também subirão em árvores | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Foi nesta época que se forjou boa parte da militância ambiental da cidade. Denunciados pelos cabelos grisalhos, esses ativistas estavam presentes no ato desta segunda-feira (20), quando se misturaram com jovens militantes da cidade – muitos dos quais eram presença garantida nos atos recentes que movimentaram a vida político-social de Porto Alegre, como os protestos contra o aumento da passagem de ônibus.
“Apoiamos a postura dos jovens, achamos que é digna de todos os elogios. Eles estão defendendo o futuro. Os mais velhos, se puderem ajudar e subir em árvores, também farão isso”, orgulha-se Cesar Cardia, integrante da Agapan e do movimento Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho – via repleta de tipuanas no bairro Independência e considerada popularmente pelos moradores como “a rua mais bonita do mundo”.
“Meu professor foi José Lutzenberger. Estou repassando o que aprendi com ele a esses jovens, é gratificante. Já temos uma idade avançada… Mas eles estão aí e vão segurar a barra”, diz Eduíno de Mattos, integrante da Assembleia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul (APEDEMA).
Ele acredita, ainda, que as obras viárias em execução na cidade possuem um outro objetivo: preparar Porto Alegre para receber a Fórmula Indy do Mercosul. “Esse projeto está sendo escamoteado da opinião pública. Está sendo feita uma parceria entre a Secretaria Municipal da Copa do Mundo e a rede hoteleira da cidade. Como querem realizar uma Fórmula Indy, onde a velocidade permitida é 330 km/h, dentro de uma capital colonial? É uma incoerência, não é esse o turismo que queremos”, denuncia.


Eduíno de Mattos diz que prefeitura negocia realização da Fórmula Indy na cidade | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

No início do protesto desta segunda-feira, os ativistas leram um manifesto no qual garantiram que subirão nas árvores quando a prefeitura for iniciar o corte. “Quando chegarem os funcionários municipais com suas motosserras, nos acorrentaremos nas copas”, avisaram.
Ao longo da marcha desta segunda-feira, os gritos mais ouvidos eram “nenhuma árvore a menos” e “recua motosserra, recua! é o poder popular que está na rua!”. Ao chegar no acampamento, o grupo prometeu realizar um novo ato nesta quinta-feira (23).

Confira mais fotos do protesto desta segunda-feira


Foto: Ramiro Furquim/Sul21 

Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Fonte: http://www.sul21.com.br/jornal/2013/05/ativistas-realizam-marcha-contra-corte-de-arvores-em-porto-alegre/

20 maio 2013

Também dizemos: "Junte-se a nós!"


Mesagem da AGAPAN, a entidade ambientalista mais antiga do Brasil, com 42 anos de trabalho voluntário em defesa da ecologia:

"Vamos subir nas árvores para impedir que sejam cortadas pela Prefeitura de Porto Alegre. Não acataremos essa decisão que o poder municipal pretende impor aos porto-alegrenses. Estamos acampados perto das árvores marcadas para morrer. Quando chegarem os funcionários municipais com suas motosserras, nos acorrentaremos nas copas.
Ajude-nos a defendê-las, abrace sua árvore, suba nela, chegue perto, junte-se a nós.”
(fala de um integrante do grupo de jovens acampados)

O apoio da AGAPAN aos jovens acampados ao lado da Câmara Municipal de Porto Alegre

16 maio 2013

Justiça autoriza a derrubada de árvores em Porto Alegre

"O grito" de Edvard Munch
Estarrecedora a argumentação do juíz relator!
...

"Citou que das 115 árvores a serem suprimidas, 73% são da espécie exóticas e invasoras, extremamente comuns, não sendo raras ou ameaçadas de extinção. Além disso, há previsão do transplante de duas árvores, Figueira e Jerivá, para o Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, e compensação mediante o plantio de 401 árvores e mudas em lugares determinados.

Há um ponto, contudo, que é o mais relevante para a solução do presente recurso e que não foi devidamente observado pelo Ministério Público ao propor a ação e que fulmina, por completo, o recurso interposto, analisou o Desembargador Duro, observando que a área em questão onde estão as árvores é decorrente de aterro do Guaíba, onde tudo foi construído e plantado pela ação humana. Assim, como as árvores foram plantadas pelo homem, lógico que podem ser suprimidas permitindo o desenvolvimento da cidade, que necessita do aumento da via em questão para possibilitar o trânsito no local e em toda a cidade, concedendo maior qualidade de vida aos cidadãos."
..."

Se a orla atual, após aterro, não é ORLA a Justiça está assumindo que a própria Justiça ocupa irregularmente uma ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE, conforme a distância da orla original do Guaíba! O próprio Tribunal ordenaria a derrubada de todos os prédios públicos, inclusive o Tribunal de Justiça, por estarem em Área de Preservação Permanente? Se as árvores "exóticas" forem passíveis de serem derrubadas, ainda mais por terem sido plantadas pelos moradores, como na Rua Gonçalo de Carvalho, elas poderão ser derrubadas pela prefeitura municipal?

http://www.tjrs.jus.br/site/imprensa/noticias/?idNoticia=210653


Prefeitura corta uma Tipuana em 3 de setembro de 2012
 "Removida" uma árvore da Gonçalo

Justiça decide HOJE sobre cortes das árvores no entorno do Gasômetro

A continuidade dos cortes de 115 árvores para a duplicação da Avenida Edvaldo Pereira Paiva - 14 árvores já foram derrubadas em fevereiro na Praça Júlio Mesquita (Praça do Aeromóvel) - deverá ser resolvido nesta quinta-feira.
Às 14h, no Tribunal de Justiça, será julgado o agravo de instrumento do Ministério Público Estadual que impede a continuidade dos cortes. Depois do resultado, ainda caberá recurso ao tribunal.


15 maio 2013

As árvores são a ponta de um gigantesco iceberg, que é a qualidade de vida de nossa cidade

Do Blog da AGAPAN - Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural:
O exemplo do Gasômetro

Dia 6 de fevereiro de 2013 - 14h48min - jovens impedem o corte de árvores
Foto: Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho/AGAPAN
O gigante desafio de lutar contra a especulação imobiliária e a tecnocracia.

A AGAPAN tem se esforçado para representar a inquietude das pessoas que amam Porto Alegre e se preocupam com no que ela está se transformando.

O exemplo do Gasômetro é extremamente didático porque a prefeitura não cumpriu a legislação de Impacto Ambiental, que manda que sejam feitos estudos comparativos de alternativas locacionais e tecnológicas para resolver o problema em questão, que é a saída de automóveis do centro da cidade em direção à Zona Sul. No caso da Av. João Goulart, que atravessa o Parque do Gasômetro, onde foram cortadas as árvores que geraram os protestos, trata-se de mais do que uma avenida, é uma ruptura num parque onde milhares de pessoas atravessam diariamente com seus filhos, carrinhos e tudo o mais que se leva a um parque, e que a prefeitura quer duplicar, duplicando com isto a ruptura e o risco.

Não há muito que se possa afirmar sobre a importância da obra, já que a prefeitura ainda não fez os estudos que devem comparar as alternativas com a alternativa de não fazer a obra e, somente então, poderemos saber qual é a alternativa melhor para a cidade, e se é realmente necessário esse gasto enorme para destruir um dos locais mais importantes de lazer da cidade.

O que não é dito é que os ambientalistas lutam por uma mobilidade urbana melhor para todos, que nos países ricos as cidades estão transformando avenidas centrais em parques e o trânsito funciona perfeitamente, que é possível elevar ou enterrar a pista para permitir que o parque não seja dividido, que somente usando as duas mãos para saída do centro e entrando no centro por outro ponto o problema poderia ser resolvido sem gastos e destruição.

Av. João Goulart, dia 6 de fevereiro
Foto: Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho/AGAPAN

As árvores são a ponta de um gigantesco iceberg, que é a qualidade de vida de nossa cidade, que está sendo derretida pelos interesses especulativos de poucos.

O cidadão tem que deixar de ser levado por posicionamentos e campanhas demagógicas e entender que todos temos os mesmos interesses de qualidade de vida, só precisamos coordená-los de forma amorosa, para que nossa cidade se torne um paraíso para a vida. Talvez, só fiquem de fora os especuladores e seus amigos...

7 de fevereiro de 2013: população protesta contra a derrubada das árvores
na Praça do Aeromóvel - Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho/AGAPAN

7 de fevereiro de 2013: população protesta contra a derrubada das árvores
na Praça do Aeromóvel - Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho/AGAPAN

7 de fevereiro de 2013: população protesta contra a derrubada das árvores
na Praça do Aeromóvel - Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho/AGAPAN

7 de fevereiro de 2013: população protesta contra a derrubada das árvores
na Praça do Aeromóvel - Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho/AGAPAN

7 de fevereiro de 2013: população protesta contra a derrubada das árvores
na Praça do Aeromóvel - Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho/AGAPAN

7 de fevereiro de 2013: população protesta contra a derrubada das árvores
na Praça do Aeromóvel - Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho/AGAPAN

7 de fevereiro de 2013: população protesta contra a derrubada das árvores
na Praça do Aeromóvel - Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho/AGAPAN
Postagem original: http://agapan.blogspot.com.br/2013/05/o-exemplo-do-gasometro.html