30 abril 2009

Entidades ameaçam abandonar reforma do Plano Diretor

Fórum de Entidades - 29/04/2009 - Ambientalista Caio Lustosa - Foto: Camila Domingues/CMPA

Da página da Câmara Municipal na internet:

Os representantes das entidades presentes mostraram-se indignados com o programa Conversas Cruzadas da TVCOM, veiculado na terça-feira (29/4), em que participaram quatro vereadores e nenhum integrante do Fórum. Eles entendem que os vereadores que participaram do programa "não sabem o que estão afirmando", além de menosprezar e tentar desqualificar o trabalho do Fórum. Eles sugeriram que todos os integrantes se retirassem do Fórum em protesto.

O coordenador do Fórum, vereador Toni Proença (PPS), lembrou que os parlamentares que participaram do programa não representaram a Câmara e que o Fórum é importante para a revisão do PDDUA. A proposta de Toni é de que haja uma integração entre as duas comissões com o objetivo de maior aproveitamento dos estudos e resultados. Também participaram da reunião os vereadores João Pancinha (PMDB), Dr. Raul (PMDB) e Reginaldo Pujol (Dem), o 2º vice-coordenador do Fórum, Nestor Nadruz, e o 2º secretário, Paulo Guarnieri, além de representantes das entidades que fazem parte do Fórum.

Para a próxima quarta-feira (6/5), às 19 horas, no Plenário Ana Terra, Toni confirmou a reunião dos cinco grupos já escolhidos, separados por temáticas, para dar andamento aos estudos propostos pelo Fórum das Entidades.

Regina Tubino Pereira (reg. prof. 5607)
Ouça:
Entidades ameaçam abandonar reforma do Plano Diretor

27 abril 2009

AGAPAN, 38 anos de lutas pelo Meio Ambiente


No dia de hoje, 27 de abril, a AGAPAN - Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural - completa 38 anos.
Pioneira brasileira e uma das primeiras no mundo na luta ambiental, a entidade comemora a data com uma confraternização e uma homenagem a Augusto Carneiro. Carneiro é atualmente o decano dos ecologistas gaúchos, foi um dos fundadores da Agapan, juntamente com José Lutzenberger e outros ativistas do ambientalismo gaúcho.


Leia mais no Blog da AGAPAN:
http://agapan.blogspot.com/2009/04/agapan-comemora-38-anos-de-desafios-e.html

23 abril 2009

Joaquim Barbosa diz que Gilmar Mendes está "destruindo a credibilidade da Justiça brasileira"!

Do site do "O Globo":

Joaquim Barbosa diz que Gilmar Mendes está "destruindo a credibilidade da Justiça brasileira"

Carolina Brígido

BRASÍLIA - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e o ministro Joaquim Barbosa bateram boca em sessão plenária durante um julgamento nesta quarta-feira. O ministro Joaquim Barbosa acusou o presidente do STF de estar "destruindo a credibilidade da Justiça brasileira".
- Vossa Excelência está destruindo a Justiça deste país. Saía à rua ministro Gilmar - disse Joaquim Barbosa
- Estou na rua - respondeu Gilmar Mendes.
O ministro Joaquim Barbosa retrucou:
- Vossa Excelência não está na rua, Vossa Excelência está na mídia, destruindo a credibilidade da Justiça brasileira. Vossa Excelência não está falando com seus capangas do Mato Grosso.
- Vossa excelência me respeite - disse Gilmar Mendes
Os ministros Marco Aurélio de Mello e Ayres Britto pediram para que a sessão fosse encerrada. O presidente do STF convocou coletiva para falar sobre o assunto.
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18 abril 2009

Música na Gonçalo de Carvalho!


Foi com emoção que soubemos, pelo caderno ZH Moinhos, que dia 22 de abril será inaugurada a Casa da Música, na rua Gonçalo de Carvalho.

Do caderno ZH Moinhos:
Espaço para recitais na Gonçalo de Carvalho

O belo sobrado do número 22 da rua Gonçalo de Carvalho abrigará, a partir do dia 22, a Casa da Música, um projeto da cantora Angela Diel. A residência foi construída em 1931 e tem influência art-déco. Os vizinhos serão brindados com sons de instrumentos de sopros e cordas, além do canto. A Casa terá instalações para ensaios, recitais, oficinas, cursos e palestras.
A abertura será no dia 22 de abril, às 19h, com a série Recitais da Casa da Música, com Duo Balbinder/Cordella (Javier Balbinder, no oboé, e Fernando Cordella, na espinetta), com obras de Johann Sebastian Bach, e Trio para harpa, flauta e viola (Norma Rodrigues, na harpa, Artur Elias na flauta e Cosmas Grieneisen, na viola) com obras de Debussy, Villa-Lobos e Saint-Saëns.
O ambiente está adornado com imagens que homenageiam a arte. Mais informações pelo e-mail casadamusicapoa@hotmail.com



Parabéns para a Angela Diel e parabéns para todos os que apreciam a arte, a beleza e as árvores da Gonçalo. A Casa da Música não poderia ter escolhido melhor cenário para se instalar.

13 abril 2009

A Coréia e os Rios

Vídeo indicado pelo Eduíno de Mattos, do "Movimento de Luta em Defesa da Orla Pública do Rio Guaíba". Quem sabe isso estimula nossos governantes e legisladores a preservarem a orla do nosso Guaíba?

O governo declarou guerra contra a poluição do rio HAM e a ocupação fora de controle e sem critérios na faixa de orla, o rio mais importante da coréia, que corta a cidade de Seul ao meio, a primeira iniciativa foi a demolição das construções existentes na orla do rio, após a limpeza das encostas e a revitalização com arborização nativa e a recomposição da mata ciliar, com a proibição total de construções para moradia e indústrias em toda sua extensão, a política do governo é, ao mesmo tempo em que, despolui o rio devolve integralmente para uso público da população, em forma de um parque continuo, a próxima etapa é a retirada de circulação dos barcos em ancoradouros irregulares, marinas, etc. e a retirada dos veículos nas vias próximas ao rio, foi Instituido um grupo de trabalho especifico para tratar da questão da mobilidade da cidade e da retirada de circulação dos veículos que poluem o rio nas vias mais próximas, onde um dos projetos é construir uma via subterrânea para reduzir o impacto visual e controlar a poluição do ar do solo e da água.


Fonte: reportagem especial da TV GLOBO 13 abril 2009.

06 abril 2009

MURO do PONTAL

Orla do Guaíba - foto: Eduino de Mattos

MURO do PONTAL
Edmundo Füller

No passado, diante de freqüentes invasões, as cidades eram protegidas por espessas e altas muralhas. A cidade de Jericó -8500 aC- na terra de Canaã, além da muralha, era envolvida por um fosso. Mênfins no Egito, Khorsabad na Assíria, Ur na Caldéia, de onde partiu o patriarca Abraão em direção a Harã, ao norte do atual Iraque, porque era, então, eminente um ataque da tribo dos elemitas vinda do Irã.
No presente, a cidade “sorriso” das trágicas carroças, cresce cercada de toneladas de aço, cercas eletrônicas, portões automáticos que fazem a alegria dos seus fornecedores. Condomínios verticais, horizontais, residências uni familiares, bancos, escolas, verdadeiros presídios, procuram proteger-se cada vez mais dos constantes assaltos. Uma das causas é o desemprego que se acentua diante do estouro da bolha do sistema financeiro previsto no horizonte liberal. Seus saqueadores acham-se em liberdade e o grito de socorro obriga a intervenção do estado, numa ciranda sem fim. Pobreza, miséria, desemprego e mais violência.
O pontal do estaleiro, área de vocação humanista está sendo invadida pelo homem, e para se proteger das cheias do rio - que por sua vez busca por justa causa natural respirar, banhando suas margens – irá construir não uma muralha espessa, mas uma dupla cortina de concreto, a fim de evitar inundações, principalmente para as garagens com capacidade para 500 carros. Bombas de recalque, transformadores e geradores, uma parafernália técnica, armas prontas para atacarem.
Em 10 set/62 o prefeito Loureiro da Silva assinou um decreto humanista, de desapropriação. É criado o Parque M de Vento em substituição ao antigo prado (11,5 ha). O jornalista Alberto André, os vereadores Germano Petersen Filho e Marino dos Santos tiveram atuação marcante. E hoje temos o Parcão, um oásis cercado por uma alta carga viária – ruídos, buzinaços e CO2 – constituindo-se num verdadeiro pulmão verde. Um espaço físico rico, criativo com uma tipologia variada de árvores, copas coloridas, arbustos, plantas, flores e lago animado por aves, promovendo um ambiente que estimula o convívio, o relacionamento humano e acima de tudo o equilíbrio físico-mental.
Mas, para o pontal da desesperança, num primeiro momento, sem consulta popular acrescentou-se o uso comercial. Insatisfeitos, os incorporadores agora querem adicionar o uso residencial. Uma área que poderia receber cinco bosques zoneados a partir do ipê roxo, amarelo, rosa, flamboyant e coníferas, que acolheriam equipamento cultural e de recreação. Uma parcela de um patrimônio ecológico maior, a orla do Guaíba que por sua vez vem sendo progressivamente invadida.
Em 1976 o estaleiro Só incendiou. Tanques de óleo de dois navios cargueiros ancorados para reparos explodiram morrendo cerca de 140 operários. Um sinistro ocorrido fruto da imprudência, negligência, e hoje a área adquirida por um valor simbólico de R$ 7,6 milhões não estaria correndo o risco de um novo sinistro: a ocupação intensiva?
A população deverá responder não sob forma de adágio, mas num vibrante allegro com fuoco: NÃO ao pontal da desesperança!


Edmundo Füller é arquiteto e professor da UFRGS

01 abril 2009

Não dá para esquecer o 1º de Abril

Já faz tempo que passou, mas não dá para esquecer 1º de Abril de 1964.









Protesto de estudantes termina em pancadaria da repressão militar dentro da Catedral Metropolitana de Porto Alegre.
As árvores da Praça da Matriz foram a salvação de muitos, pois os soldados com todos os seus equipamentos não conseguiam subir nas árvores.