23 fevereiro 2008

Preservação do Parque da Harmonia

Com a aprovação unânime de nossos vereadores foi cedida uma área ao lado da Câmara para a construção no novo teatro da OSPA.
Movimentos Ambientalistas e de Moradores do Centro da cidade mobilizaram-se para mostrar sua contrariedade a isso.
Alegam que o local cedido pelo poder público é uma área verde que deve ser legalmente integrada ao Parque da Harmonia.
Com este objetivo Jair Moraes e os demais integrantes do Movimento Salve o Parque da Harmonia, montaram uma exposição fotográfica itinerante para mostrar para a população da cidade a área que está ameaçada pela construção.

Texto e fotos enviados pelo Movimento Salve o Parque da Harmonia:

Estão mutilando nosso Parque da Harmonia

Histórico
“Situado entre a Ponta da Cadeia e a margem direita do Arroio Dilúvio, o Parque foi inicialmente chamado de Porto dos Casais e depois passou a denominar-se, pela lei n 5066, de 1981, Parque da Harmonia. Em 25 de março de 1987, pela lei municipal nº 5885, passou a chamar-se Parque Maurício Sirotsky Sobrinho. Com 65 hectares, caracteriza-se por reunir diversos aspectos da tradição gaúcha, com churrasqueiras ao ar livre e galpão crioulo, espaços destinados à manutenção e prática da cultura tradicionalista.
Conta com espaços de recreação infantil, futebol na areia, quadras de vôlei, canchas de bocha, local para pesca, aero e nautimodelismo.” Esta infra-estrutura apresentada acima é presente numa área restrita do parque, pois, no restante dele, não temos nada ofertado pela nossa ilustríssima prefeitura.

Entende-se o objetivo do abandono desta área destinada a concessão. Área esta de excelente localização, próxima a Usina do Gasômetro, perfeita para passeios, práticas de atividades físicas, brincar com as crianças, ler, reunir-se com os amigos, e desfrutar os benefícios que o contato com a natureza nos proporciona. Sendo este, um lugar perfeito para quem busca tranquilidade dentro da nossa capital. Acreditamos que estas são as justificativas do nosso prefeito, e dos vereadores para construírem um teatro no local, este que necessita de estacionamento, e vias de acesso para o mesmo, que provavelmente serão construídas no interior do parque. Sabemos que isso representa o uso de uma área maior, do que a concedida para a Fundação, que será utilizada para a construção do teatro.
Ao longo dos anos acompanhamos a construção de vários prédios do poder público, um centro de eventos, que virou restaurante, um galpão construído exclusivamente para a semana farroupilha, que acabou se tornando parte da paisagem, isto tudo na área destinada ao Parque da Harmonia.

Ao testemunhar estes acontecimentos me pergunto:
-O que diferencia um parque, de uma praça, ou de um terreno destinado a construções de grandes prédios?

Não somos contra nenhuma instituição cultural em específico, apenas não concordamos com a concessão de uma área pública, sendo esta área verde, para a construção de um teatro ou qualquer outro empreendimento arquitetônico. Acreditamos que existem outras áreas não aproveitadas para a construção deste teatro.
O Teatro Iberê Camargo e o Cais do Porto são dois exemplos dos 13 locais ofertados para este projeto que não causariam o impacto negativo na área ambiental e sócio-cultural da nossa cidade.

Salientamos que concordamos com a necessidade de uma nova casa para a OSPA, porém a grande área verde do Parque da Harmonia deve ser preservada como parte tradicional da cultura da nossa cidade.

Jair Moraes - Movimento Salve o Parque da Harmonia



21 fevereiro 2008

SOS Rio Pelotas

A campanha SOS Rio Pelotas é um trabalho de mobilização ambiental contra a construção da hidrelétrica Pai Querê, com o objetivo de preservar o rio Pelotas e o que ainda resta da Floresta com Araucárias e Campos Naturais nas suas margens.

Cachoeira em afluente do rio Pelotas - Foto: Miriam Prochnow

Divulguem nas suas listas de e-mails, na sua comunidade, na sua família!

Não custa nada! Vamos fazer diferença nessa luta de preservação do Rio Pelotas.


Floresta ciliar - Foto: Miriam Prochnow

Você também pode ajudar:

Ajude a coletar assinaturas. Entre no link abaixo, imprima quantas cópias forem necessárias e depois de coletadas as assinaturas, enviem para o endereço abaixo.

Para participar diretamente pelo site, basta acessar o link: http://www.apremavi.org.br/mobilizacao/sos-rio-pelotas/ ou enviar um e-mail para ascom@apremavi.org.br.

Link para imprimir as fichas: http://www.apremavi.org.br/mobilizacao/sos-rio-pelotas/colete-assinaturas/

Endereço para enviar pelo correio:
APREMAVI
Caixa Postal 218
CEP: 89160-000 Rio do Sul - SC

www.apremavi.org.br


07 fevereiro 2008

A ampliação do União

Matéria no caderno ZH Moinhos do jornal Zero Hora:

Ampliação da sede do União provoca debate com vizinhos

Thais Sardá

Desde que o Grêmio Náutico União (GNU) anunciou, no começo de janeiro, as obras de ampliação na sede à Rua Quintino Bocaiúva, incluindo a construção de um estacionamento, moradores e órgãos da região se posicionaram contra a retirada de árvores do local, necessária à obra. Na quarta-feira passada, o assunto foi discutido em uma consulta pública no clube e aberta à comunidade.

O projeto do Grêmio Náutico União - Arte ZH Moinhos

Leia a matéria completa na página do jornal:

Ampliação da sede do União provoca debate com vizinhos

Confira os pontos de discussão sobre a obra:

02 fevereiro 2008

Estacionamento x Árvores

(Cartoon recebido por e-mail, desconhecemos o nome do autor)

Novamente as árvores atrapalhando o progresso...
Ao menos, na mentalidade dos defensores da "modernização" da Sede Moinhos de Vento do Grêmio Náutico União, em Porto Alegre.

Comentava-se, faz algum tempo, que o União iria fazer obras que visavam oferecer mais vagas de estacionamento aos associados. Para isso projetou-se construir um grande platô de concreto, com dois andares de estacionamento e na parte superior duas piscinas, com "floreiras móveis"(?).
Pretendem construir no local onde existem frondosas árvores que fazem parte da paisagem do clube e da cidade.


Parece que para muita gente, "modernizar" significa cortar árvores, substituir área verde por concreto armado.
Será que realmente acreditam que essas árvores que aparecem na foto, valem apenas 300 vagas de estacionamento, duas piscinas e algumas "floreiras móveis"?

(Panfleto do Moinhos Vive, com uma excelente charge de Iotti)

Leia mais no Blog do Movimento Porto Alegre Vive:
Audiência Pública da SMAM sobre o projeto do Grêmio Náutico União