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13 outubro 2014

A falácia do PIB

Todos falam que é preciso "crescer mais", aumentar o PIB (produto interno bruto).
Afinal, o que é realmente o PIB?
O que realmente conta na vida não é mensurável, por isso vivemos uma “falência da felicidade quantificável”. Por outro lado, “um crescimento infinito é incompatível com um mundo finito. Quem acredita nisso ou é louco ou é economista”. (leia mais aqui: http://goncalodecarvalho.blogspot.com.br/2011/11/decrescimento.html)

O aumento do PIB realmente acaba com a miséria?
''É preciso deseconomizar o imaginário''
Trecho de uma das últimas palestras do ecologista José Lutzenberger em 2002, desmistificando essa falácia do pensamento econômico atual.
"Se um avião cai e é montada uma grande operação para resgatar destroços e corpos, isso aumenta o PIB. Se um país monta uma grande operação de guerra, aumenta a produção de armas, isso movimenta a economia do país, logo aumenta seu PIB. Isso é bom para a humanidade?"

29 setembro 2014

Não jogue fora seu voto! (5)

Que "desenvolvimento" os candidatos defendem?
Muitos candidatos pregam o "desenvolvimento" com a promessa de obras, como se o desenvolvimento fosse feito apenas com concreto, aço e vidros fumê.
O verdadeiro desenvolvimento passa pela Educação, Cultura e respeito ao Meio Ambiente!



27 setembro 2014

Não jogue fora seu voto! (4)

Não vote em quem coloca ainda MAIS VENENO em nossa comida!

O brasileiro é quem mais consome veneno na alimentação.
Quase SEIS LITROS ao ano!

Não vote em políticos que aprovaram a liberação de Transgênicos, quando votaram a Medida Provisória em 2006.
Independente dos problemas à saúde que os transgênicos podem apresentar, tem mais uma coisa de fundamental importância a ser considerada: o Brasil é o campeão mundial em consumo de venenos agrícolas - agrotóxicos - e os transgênicos usam ainda mais venenos!

Transgênicos usam mais venenos!
Quem aprovou os transgênicos e colocou ainda MAIS venenos em nossos pratos?

Veja quem votou SIM na MP dos Transgênicos na Câmara dos Deputados (2006), o relator foi o deputado Paulo Pimenta do RS:
Como votaram os deputados do Rio Grande do Sul na Câmara dos Deputados

05 maio 2014

Prefeito sanciona os limites do Parque do Gasômetro. Comemorar o que?

Prefeito sanciona os limites do Parque do Gasômetro no dia 2 de maio:
Jornal Zero Hora - Prefeitura criará parque sem saber o que fazer com ele
Jornal do Comércio - Grupo discute uso e atividades do Parque do Gasômetro
Rádio Guaíba - Fortunati sanciona lei do Corredor Parque Gasômetro e afirma que não está no plano rebaixamento da Av. João Goulart


Você quer o VERDADEIRO PARQUE DO GASÔMETRO ou o FALSO?

Desde 2007 foi pedido um PARQUE no Gasômetro que unisse as duas Praças já existentes com a Orla.
A Av. João Goulart tem tráfego muito pesado e de alta velocidade, com apenas um semáforo em frente da Usina do Gasômetro.
Crianças, idosos e deficientes correm sérios riscos ao tentarem atravessar essa avenida, agora já alargada pela prefeitura com o corte de dezenas de árvores.

Por incrível que pareça tem pessoas que estão comemorando essa grande derrota para a cidadania de toda a cidade, não apenas para moradores do entorno.

Como podem verificar nos links abaixo, a ideia original veio da RP1 e foi abraçada pelo então existente Movimento Viva Gasômetro - que integrei do início de 2007 até meados de 2008 - que o incluiu entre suas reivindicações para a Revisão do Plano Diretor de Porto Alegre.
A proposta foi apoiada pelo Fórum de Entidades que discutiu a Revisão do PDDUA e para ter maiores chances de aprovação - a quase totalidade das emendas do Fórum de Entidades, cerca de 200, foi rejeitada pelos vereadores - um vereador (Comassetto/PT) a apresentou como sua emenda e nela constava a premissa fundamental: rebaixamento da Av. João Goulart.

Praticamente todos os integrantes do Viva Gasômetro saíram, como eu, ou foram saídos do Movimento, ficando uma única pessoa que agora apoia esse absurdo: um Parque que não será Parque.

A prefeitura criará um Grupo de Trabalho que certamente não contará com o Instituto de Arquitetos do Brasil/RS nem com a Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural - AGAPAN - pois essas entidades já se manifestaram contrárias ao que a prefeitura pretende. Os integrantes do GT deverão ser entidades e pessoas "mais amigas" da prefeitura, que entoarão loas ao que for apresentado a eles e depois será dito que o resto do mundo tem muito que aprender com a nossa "democracia".

Pobre Porto Alegre...

Reunião na Câmara Municipal de Porto Alegre em 05/4/2013. O presidente da Câmara, vereador Thiago Duarte, e o vice-prefeito Sebastião Melo não gostaram de ouvir que criar um PARQUE com uma via de alta velocidade cortando esse Parque seria uma "insanidade". Tempos depois apresentaram a proposta de apenas trocar os nomes de duas praças, já existentes, com o pomposo nome de "Parque do Gasômetro":

A Agapan defendeu um Parque de verdade... (Francielle Caetano/CMPA)
...não a simples troca de nome das praças já existentes. (Francielle Caetano/CMPA)
Vice-prefeito disse ser "inviável" rebaixar a Av. João Goulart.
(Francielle Caetano/CMPA)
Inês Chagas, moradora do Centro Histórico, defende um Parque
que dê livre acesso à Orla. (Cesar Cardia/Amigos da Gonçalo de Carvalho)
Arquiteta Mara Gazola (ao fundo) fez a pergunta que deixa nossos políticos
atrapalhados: "que cidade queremos, uma cidade para as todas as pessoas ou
para os veículos de algumas pessoas?" (Cesar Cardia/Amigos da Gonçalo de Carvalho)
O vice-prefeito e o presidente da Câmara (com a mão no rosto) já mostrando
irritação com os questionamentos feitos. (Cesar Cardia/Amigos da Gonçalo de Carvalho)



Av. João Goulart atualmente – imagem do projeto da RP1/arquiteto Rogério Dal Molin
Isso é coisa de meia dúzia?
http://poavive.wordpress.com/2013/02/17/isso-e-coisa-de-meia-duzia/



Charge de Edgar Vasques quando dos polêmicos cortes de árvores no Gasômetro
Felizmente, Porto Alegre resiste! 
 http://poavive.wordpress.com/2013/12/21/felizmente-porto-alegre-resiste/


A Copa do Mundo é nossa? Charge do Kayser
Quantas COPAS (de árvores) por uma copa (de futebol)? 
http://poavive.wordpress.com/2013/08/15/quantas-copas-de-arvores-por-uma-copa-de-futebol/

Cesar Cardia
Integrantes do Movimento Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho
Sócio benemérito da AMABI - Assoc. dos Moradores e Amigos do bairro Independência
Associado da AGAPAN
Ex-integrante do original Movimento Viva Gasômetro

28 março 2014

DAMOCRACY - hidreletrecidade é uma energia limpa?


Realizado durante o ano de 2012, o filme Damocracy mostra a realidade e as lutas dos atingidos pelas hidrelétricas de Belo Monte, no Brasil, e de Ilisu, na Turquia, e desconstrói o mito de que a hidreletrecidade é uma energia limpa.

Assim como Belo Monte, a história do barramento do rio Tigre na região de Ilisu data da década de 1980, quando o governo turco iniciou o projeto da hidrelétrica, com capacidade projetada de 1.200 megawatts. Desde então, da mesma forma que Belo Monte, a usina é foco de uma intensa batalha judicial em função dos seus enormes impactos, principalmente a inundação e destruição de um dos maiores tesouros arqueológicos do mundo: a vila de Hasankeyf.

Dirigido pelo premiado documentarista canadense Todd Southgate, narrado em português pela atriz Letícia Sabatella e produzido pela organização turca Doga Denergi, com apoio das ONGs International Rivers e Amazon Watch e do Movimento Xingu Vivo para Sempre, o filme traça paralelos sobre os impactos dos dois projetos nas populações locais e o meio ambiente, colocando em cheque o discurso que aponta a hidreletrcidade como fonte de energia limpa.



DAMOCRACY: A documentary that debunks the myth of large-scale dams as clean energy and a solution to climate change. It records the priceless cultural and natural heritage the world would lose in the Amazon and Mesopotamia if two planned large-scale dams are built, Belo Monte dam in Brazil, and Ilisu dam in Turkey. DAMOCRACY is a story of resistance by the thousands of people who will be displaced, and a call to world to support their struggle. 



More info at http://www.damocracy.org



16 março 2014

Lembrando o desastre ecológio em Hermenegildo

Revista Veja 19 abril 1978- Fotos de Ricardo Chaves

Desastre ecológico em  31 de março de 1978.

HERMENEGILDO, no idioma teutônico, aquele que se sacrifica aos Deuses. Comunicadores e jornalistas dominam a psicologia do “real”, “virtual”, “simulacro”, “ficção”, mas religiosos e militares são os que mais ao fundo vão nessas questões. Hermenegildo era o orgulhoso balneário em Santa Vitória do Palmar a poucos quilômetros do arroio Chuí na fronteira Sul do país, próximo ao Albardão, mas em poucos dias colocou a ditadura do Geisel em polvorosa. Um dia antes do 14º Aniversário do Golpe Militar, mal chamado de Revolução Redentora uma espuma espessa e nauseabunda cobriu as praias e começou a sufocar as poucas pessoas e animais que perambulavam pelas areias e vielas vazias naquele final de verão. Milhares de toneladas de marisco branco, tatuíras morriam sufocados e jaziam desde Cabo Polônio no Uruguai, onde a censura militar impedia qualquer tipo de informação, embora a pesca represente 12% de sua economia. Qual o enigma?

Os Gabinetes dos Ministros da Saúde e Marinha por dever de oficio deveriam contatar as Relações Exteriores, OPAS-OMS, e seu IRPTC em função da fronteira onde estava o problema, mas ditadura é outra coisa.

Revista Veja 19 abril 1978 - Fotos de Ricardo Chaves
O Centro de Estudos Toxicológicos (CET) constituído por professores da UFPel e elite orgânica daquela cidade imediatamente foram por conta própria fazer sua investigação. A análise laboratorial das amostras recolhidas acusou o gás ISOTIOCIANATO DE METILA e os diligentes professores aos poucos dias vieram à imprensa com os resultados, o que não agradou o poder autoritário... Eles foram convocados a visitar o gabinete do Ministro da Saúde Dr. Paulo Almeida Machado instalado emergencialmente em Tramandaí, pois a espuma tóxica e sua atmosfera estavam seguindo para o norte... Ao fazerem finca pé nos seus dados os dois professores universitários foram deixados na Freeway, de madrugada e a pé, sem qualquer condução a não ser andar cinqüenta quilômetros até Porto Alegre ou Osório. Cidadania para quê.

O órgão ambiental gaúcho criado seis anos antes por ordem do Banco Mundial era apenas uma Coordenadoria do Meio Ambiente com meia dúzia de funcionários. Seus carros oficiais circulavam com um adesivo branco com letras vermelhas de nome bem sugestivo: “Operação Santa Vitória” (talvez parodiando o filme O Segredo de Santa Vitória.), mas os técnicos mais requisitados eram oriundos da CETESB de São Paulo pelo currículo e expertise.

A foto do cadáver desconhecido em Hermenegildo foi tirada pelo repórter fotográfico
Jurandir Silveira (CCJ) que consta do livro: "A ditadura de Segurança Nacional
no Rio Grande do Sul  (1964 - 1985): História e Memória Voll III:
Conexão Repressiva e Operação Condor"
Para complicar o caso nas areias da praia surgiu o cadáver de um jovem de corpo atlético (sem a cabeça) que foi recolhido à morgue de Santa Vitória. Não era uma coisa rara ou muito anormal, pois a ditadura Argentina realizava os vôos da morte com os seus opositores e as correntes marítimas os traziam para Uruguai e em função da maré equinocial de 30 de março fez chegar ao Brasil. Ele foi autopsiado pelo Professor da UFRGS Dr. Djalma Johann e enterrado como desconhecido.

O fato mais estranho é que os mariscos mesmo depois de uma semana de mortos não tinham cheiro de podre, nem sequer decomposição, como se tivessem sido esterilizados.

O amigo Lutzenberger ao retornar do local, trouxe uma tosse estranha e nos pediu que fôssemos lá, pois afirmava que era veneno químico e o governo começava a articular que a causa era um fenômeno natural denominado “Maré Vermelha” causada por Dinoflagelados.

Revista Veja - 26 abril  1978
Fomos no avião do governo do Estado. Em Hermenegildo haviam dezenas de agentes do SNI. No local vimos que todas as árvores, arbustos e plantas de hortas caseiras expostas ao vento vindo da praia estavam dessecados. Não era fitotoxicidade pela proximidade do mar. Plantas de alta resistência como ciprestes, pinos e até a mamona estavam ressecados ou melhor dito dessecados por uma substancia química muito agressiva. Colhemos amostras vegetais e também mariscos para análise no laboratório Central do Ministério da Delegacia Federal do M. da Agricultura. Seguimos as pegadas do pessoal do CET. Sim, nas análises havia resíduos de Isotiocianato de Metila. Contudo, os efeitos daquele tóxico jamais teriam condição de tal impacto sobre uma área tão grande, desde Cabo Polônio até Tramandaí. Embora a UFRGS emitisse o laudo conclusivo de “maré vermelha” por Dinoflagelados, continuamos a investigar...

A solução do enigma não estava nas amostras analisadas mais há mais de duzentos quilômetros Uruguai adentro em Cabo Polônio. Ali em 13 de Abril de 1971 afundou o primeiro navio cargueiro especial para o transporte de cargas químicas de fabricação nacional “Taquari” de propriedade do Lóide Brasileiro, consta que batizado pela Dona Scylla esposa do Garrastazu Medice. Ele levava uma carga química da Flórida (EUA) para Buenos Aires para a empresa Siam Di Tella, com Oxido de Propileno; Oxido de Etileno, Etilenglicol e Etilenoimina (substância homogeinizadora de pigmentação na pintura de eletrodomésticos, geladeiras, maquinas de lavar, automóveis etc.), pertencente ao grupo das AZERIDINAS, muitíssimo tóxica.

O navio Taquari partido ao meio - reprodução de Sebastião Pinheiro

A história do naufrágio do Taquari é insólita. Ele naufragou no Cabo Polônio com mar calmo em uma madrugada e vinha com tal velocidade que subiu as rochas e ficou totalmente fora d’água na “Ilha Rasa” em área com um Farol.

O estranho é que a legislação internacional não foi cumprida e não houve guarda para evitar roubos e pirataria no navio acidentado. Embora a carga fosse altamente tóxica, pois tinha soda cáustica, Mercúrio e outros produtos químicos além da carga química mortal já nominada. O tempo passou e o navio ficou esquecido. Cabe a pergunta ele estava assegurado? Foi paga a apólice? E houve descarrego no Instituto de Resseguros do Brasil?

Revista Veja - 10 de maio de 1978- parte 1

Em uma ditadura é muito difícil e perigoso fazer investigação, ainda mais quando buscando os jornais se verifica que um dos marinheiros do Taquari “morreu” em Porto Alegre “atropelado” dentro de um taxi...

Revista Veja - 10 de maio de 1978 - parte 2
O navio que fora lançado ao mar no ano anterior, em sua derradeira viagem alterou sua rota e foi levado sorrateiramente ao porto do Rio de Janeiro, onde recebeu uma volumosa carga colocada no convés coberta com plástico e seguiu viagem. Pessoas bem informadas diziam que o marinheiro morto no “acidente” em Porto Alegre havia denunciado isso minutos antes de seu acidente-decesso.

De um jornalista gaúcho e outros uruguaios escutei: - A ditadura civil-militar recebia muito apoio da ditadura brasileira. O carregamento clandestino de armas levados ao convés no Rio de Janeiro seria desembarcada clandestinamente em um porto natural com sinalização passada ao comandante... Os faróis internacionalmente são identificados desde os navios pelos tempos de duração da luz e espaço escuro.

Agentes de inteligência do MLN-T tinham a informação da desova. Infiltraram seus agentes e mudaram o tempo de luz e escuro dos faróis para que desde o navio não pudesse haver suspeitas e o navio foi conduzido através do código de luz/escuro para as pedras no Cabo Polônio naufragando na praia da Ilha Rasa, tendo a carga de convés aprendida pelos sediciosos. Razão pela qual nenhuma das duas ditaduras assumiu o risco de aproximar-se do navio.

Lutzenberger em seu escritório. Foto do Right Livelihood Award Foundation Archive
Mas e o ISOTIOCIANATO DE METILA? Todas as cargas de ETILENOIMINA são misturadas ao Isotiocianato de metila que atua como um antidetonante para maior segurança no seu transporte. Os óxidos de etileno e propileno são poderosos esterilizantes, por isso os mariscos não apodreciam mesmo trinta dias depois de mortos. O eltilenoglicol foi o responsável pela espuma espessa e a etilenoimina o agente mortal por sua altíssima toxicidade.

Sete anos depois do naufrágio uma maré equinocial (ressaca) no final do verão rompeu os tonéis de oxido de propileno e oxido de etileno, etilenoglicol e etilenoimina liberando a espuma tóxica por mais de mil quilômetros. Um navio oceanográfico da Dow Chemicals esteve frente a Cabo Polônio fazendo suas investigações sigilosamente depois de Hermenegildo... Porque a DOW responsável pelos tonéis vermelhos não alertou a OPAS-OMS IRPTC?

Jornalista da revista alemã Stern: "Em todo o mundo é assim.
No final, quem acaba mesmo levando a culpa é a natureza".
Revista Veja - 26 abril 1978
Uma técnica, suspeito que agente de informações destruiu as amostras coletadas e que estavam em análise, mas o triste foi o “Livro Branco” escrito sobre o que ocorreu em Hermenegildo. O Lutz me emprestou uma cópia xerox. Na Capa constava o título: “Hermenegildo: Um agravo inusitado à Saúde”. O Lutz com sua irreverência riscou a palavra Saúde e escreveu com grafite à Inteligência. Sim, “um agravo inusitado à Inteligência”.

Uma professora argentina que lecionava na Oceanografia (FURG) em Rio Grande veio a público trinta anos depois dizer que jamais existiu maré vermelha em Hermenegildo. Várias entidades comemoraram os trinta anos com eventos e lembranças ecológicas, ambientalistas.

Cartazes "subversivos"
Polícia Federal apreendeu os cartazes do desastre ecológico em Hermenegildo, feitos
pela ambientalista Magda Renner. - Revista Veja  - 21 de junho 1978
Minha tristeza aumentou, pois em nenhuma das manifestações encontrei referência critica ao contexto da situação autoritária envolvendo aquele evento, os anseios cidadãos para esclarecê-lo e respeito à cidadania.

Em minha mediocridade sabia que devia ser guardada uma amostra do cadáver autopsiado para as análises de ADN no futuro que possibilitariam sua identificação e luz para uma das muitas famílias dos “Desaparecidos”.

Com a mesmo ênfase e respeito agradeceria as autoridades uruguaias jogarem luzes sobre o naufrágio do Taquari e assuntos correlatos. Será que há registro sobre o “Taquari” nas Seguradoras Marítimas Britânicas?


Texto de Sebastião Pinheiro, postado com autorização do autor.

Sebastião Pinheiro é engenheiro agrônomo, engenheiro florestal e ex-analista do Laboratório de Resíduos de Agrotóxicos do Meio Ambiente, e funcionário do Núcleo de Economia Alternativa (NEA) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Membro do Conselho Superior e ex-vice- presidente da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural - AGAPAN.

20 dezembro 2013

Nuvens de veneno - Clouds of Poison


O filme “Nuvens de Veneno”, do cineasta e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Beto Novaes, reafirma Mato Grosso como campeão nacional em uso de venenos agrícolas, principalmente no plantio de grãos.



Em 25 minutos, o documentário mostra os riscos da cultura do agrotóxico para quem pulveriza as lavouras e para quem come os alimentos.

O filme foi lançado em Cuiabá, em um evento na Escola de Saúde Pública, que abordou a saúde do trabalhador da cidade e do campo em Mato Grosso.

Trata-se do I º Seminário de Educação Permanente para a Vigilância em Saúde do Trabalhador: Desafios e Perspectivas E XIV Seminário de Segurança e Saúde do Trabalhador do Estado de Mato Grosso – V Encontro dos Técnicos em Segurança do Trabalho. De 21 a 23 de agosto.

É um evento governamental, mas articula também sindicatos patronais e de trabalhadores, para buscarem saídas possíveis, contra o adoecimento daqueles que atuam não só em lavouras, mas em outras atividades comerciais típicas da zona rural, como madeireiras, e em empregos urbanos, como frigoríficos.

A pulverização de venenos é tão perniciosa que afeta até leite materno e a água que bebemos, conforme vem falando insistentemente o professor Wanderlei Pignati, da Saúde Coletiva da UFMT. Veja essa entrevista com ele.

Os focos principais desse encontro foram os braçais do agronegócio e das grandes obras da Copa.

“Esse trabalhador adoentado cai na rede pública de saúde. Se a gente consegue evitar que ele adoeça, isso também desafoga o SUS”, explica a pedagoga e mestranda em vigilância e saúde do trabalhador, Carmen Machado, da organização do seminário.

Esteve presente no evento o pesquisador Carlos Gomez Mimayo, referência nacional e internacional em saúde do trabalhador.

Fonte: http://centroburnier.com.br/wordpress/?p=6713

16 maio 2013

Justiça decide HOJE sobre cortes das árvores no entorno do Gasômetro

A continuidade dos cortes de 115 árvores para a duplicação da Avenida Edvaldo Pereira Paiva - 14 árvores já foram derrubadas em fevereiro na Praça Júlio Mesquita (Praça do Aeromóvel) - deverá ser resolvido nesta quinta-feira.
Às 14h, no Tribunal de Justiça, será julgado o agravo de instrumento do Ministério Público Estadual que impede a continuidade dos cortes. Depois do resultado, ainda caberá recurso ao tribunal.


15 maio 2013

As árvores são a ponta de um gigantesco iceberg, que é a qualidade de vida de nossa cidade

Do Blog da AGAPAN - Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural:
O exemplo do Gasômetro

Dia 6 de fevereiro de 2013 - 14h48min - jovens impedem o corte de árvores
Foto: Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho/AGAPAN
O gigante desafio de lutar contra a especulação imobiliária e a tecnocracia.

A AGAPAN tem se esforçado para representar a inquietude das pessoas que amam Porto Alegre e se preocupam com no que ela está se transformando.

O exemplo do Gasômetro é extremamente didático porque a prefeitura não cumpriu a legislação de Impacto Ambiental, que manda que sejam feitos estudos comparativos de alternativas locacionais e tecnológicas para resolver o problema em questão, que é a saída de automóveis do centro da cidade em direção à Zona Sul. No caso da Av. João Goulart, que atravessa o Parque do Gasômetro, onde foram cortadas as árvores que geraram os protestos, trata-se de mais do que uma avenida, é uma ruptura num parque onde milhares de pessoas atravessam diariamente com seus filhos, carrinhos e tudo o mais que se leva a um parque, e que a prefeitura quer duplicar, duplicando com isto a ruptura e o risco.

Não há muito que se possa afirmar sobre a importância da obra, já que a prefeitura ainda não fez os estudos que devem comparar as alternativas com a alternativa de não fazer a obra e, somente então, poderemos saber qual é a alternativa melhor para a cidade, e se é realmente necessário esse gasto enorme para destruir um dos locais mais importantes de lazer da cidade.

O que não é dito é que os ambientalistas lutam por uma mobilidade urbana melhor para todos, que nos países ricos as cidades estão transformando avenidas centrais em parques e o trânsito funciona perfeitamente, que é possível elevar ou enterrar a pista para permitir que o parque não seja dividido, que somente usando as duas mãos para saída do centro e entrando no centro por outro ponto o problema poderia ser resolvido sem gastos e destruição.

Av. João Goulart, dia 6 de fevereiro
Foto: Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho/AGAPAN

As árvores são a ponta de um gigantesco iceberg, que é a qualidade de vida de nossa cidade, que está sendo derretida pelos interesses especulativos de poucos.

O cidadão tem que deixar de ser levado por posicionamentos e campanhas demagógicas e entender que todos temos os mesmos interesses de qualidade de vida, só precisamos coordená-los de forma amorosa, para que nossa cidade se torne um paraíso para a vida. Talvez, só fiquem de fora os especuladores e seus amigos...

7 de fevereiro de 2013: população protesta contra a derrubada das árvores
na Praça do Aeromóvel - Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho/AGAPAN

7 de fevereiro de 2013: população protesta contra a derrubada das árvores
na Praça do Aeromóvel - Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho/AGAPAN

7 de fevereiro de 2013: população protesta contra a derrubada das árvores
na Praça do Aeromóvel - Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho/AGAPAN

7 de fevereiro de 2013: população protesta contra a derrubada das árvores
na Praça do Aeromóvel - Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho/AGAPAN

7 de fevereiro de 2013: população protesta contra a derrubada das árvores
na Praça do Aeromóvel - Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho/AGAPAN

7 de fevereiro de 2013: população protesta contra a derrubada das árvores
na Praça do Aeromóvel - Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho/AGAPAN

7 de fevereiro de 2013: população protesta contra a derrubada das árvores
na Praça do Aeromóvel - Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho/AGAPAN
Postagem original: http://agapan.blogspot.com.br/2013/05/o-exemplo-do-gasometro.html

10 abril 2013

Ainda sobre o corte de árvores

Palácio da Justiça em Porto Alegre - Foto: Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho

Corte de árvores no entorno da Usina do Gasômetro segue suspenso
Não houve acordo entre o Ministério Público e a Prefeitura de Porto Alegre

O corte de árvores no entorno da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, seguirá suspenso. A decisão foi tomada após uma audiência de conciliação realizada na manhã desta quarta-feira na 10ª Vara da Fazenda Pública no Foro Regional, no bairro Tristeza, na zona Sul da Capital. As partes – Ministério Público e Procuradoria-Geral do Município – não entraram em um acordo. O encontro foi mediado pela magistrada Nadja Mara Zanella.

A Prefeitura de Porto Alegre pretende cortar 115 árvores para concluir a obra da duplicação da avenida Edvaldo Pereira Paiva, a Beira-Rio. O Ministério Público, através das promotoras de Justiça de Defesa do Meio Ambiente Annelise Monteiro Steigleder e Ana Maria Moreira Marchesan, pede que o Executivo implante, mediante o que prevê a revisão do Plano Diretor de 2010, o Parque Corredor do Gasômetro. A duplicação da Beira-Rio, entre a Rótula das Cuias e a Praça Júlio Mesquita, é uma das obras previstas para a Copa do Mundo de 2014.

A polêmica começou em fevereiro, quando 14 árvores foram derrubadas, o que gerou revoltas de moradores da região e entidades ligadas à causa de proteção ao meio ambiente. Três pessoas chegaram a subir nas árvores que ainda seguiam em pé para protestar contra o corte. Como compensação, a prefeitura da Capital promete deve plantar 401 mudas, sendo 60 dessas foram colocadas em março no Parque da Harmonia.

O prefeito José Fortunati destacou, na época, que em só ano ano passado foram plantadas mais de 25 mil mudas na Capital, e lamentou que ninguém falava sobre isso. Conforme o secretário do Meio Ambiente da Capital, Luiz Fernando Záchia, o projeto de duplicação da Beira-Rio prevê ainda o plantio de 1,8 mil árvores.

Com informações do repórter Jerônimo Pires

Fonte: Rádio Guaíba e Correio do Povo

Árvores de Porto Alegre: Eu curto. Eu cuido. A prefeitura CORTA.

Bairro Bom Fim

O prefeito diz que foram plantadas muitas árvores, mas o número de árvores urbanas continua caindo em Porto Alegre. Basta caminhar pelas ruas para que se perceba que muitas árvores  foram cortadas pela SMAM e nenhuma foi plantada nesses locais. 
O chamado "plantio compensatório" foi feito onde? 
No Lami?
Bairro Bom Fim
Bairro Independência

11 janeiro 2013

Por que algumas pessoas resistem?

No dia 10 de janeiro aconteceu um Ato de Protesto na Rua Anita Garibaldi.
Foi um Ato Público de Protesto contra uma discutível obra viária na Anita Garibaldi com Carlos Gomes e em Defesa das Árvores que serão removidas (cortadas) para que a obra seja feita.
Moradores da rua Anita Garibaldi e defensores do Meio Ambiente promoveram o Ato por redes sociais, listas de e-mails e contatos pessoais.
Na hora marcada, fim da tarde, percebeu-se que a grande maioria que havia confirmado participação, alguns de maneira muito enfática, não apareceu. Alguns passavam de carro, buzinando e apoiando em palavras, mas ninguém desceu do carro ou de seu apartamento para defender algo em que também acreditam.



Por que tantos se omitem?
Muitos mandam mensagens apoiando a causa, incentivam dizendo "estamos com vocês, é um crime o que farão com as árvores", mas na hora H ficam apenas olhando de longe ou acompanhando pela internet.
Infelizmente isso não é novo e está ficando cada vez mais corriqueiro. Todo dia acontece algo assim.
Em 2005/2006, quando estávamos lutando pela preservação das árvores da Gonçalo de Carvalho, também acontecia conosco. Nunca conseguimos reunir 100 residentes da Gonçalo para fazer um abraço simbólico, da entrada do shopping até a rua Santo Antônio. Muitas de nossas manifestações públicas tinham a presença de apoiadores de outros bairros, especialmente Moinhos de Vento e Petrópolis, inclusive de bairros e vilas carentes de Porto Alegre.
Com a globalização da informação, graças a internet, é mais cômodo apoiar virtualmente algo que está ocorrendo no outro lado do mundo que sair de casa e ir apoiar os que estão na esquina defendendo também os nossos direitos?


Vivemos um mundo cada vez mais egoista e consumista, onde o que realmente importa para muitos é a novidade tecnológica, os conceitos estranhos que a grande mídia e seus poderosos anunciante impõem na mente do cidadão, que hoje nem é mais um verdadeiro cidadão, apenas um consumidor de bugigangas modernas, consumidor manobrável, sem nome, sem endereço e sem responsabilidades com as gerações futuras.


Em 2008/2009 estávamos lutando contra um complexo imobiliário na orla do Guaíba e veio um e-mail de apoio da Europa, nele vinha o link para um vídeo do José Saramago no YouTube e um comentário mais ou menos assim "até parece que o José está mandando esse recado para vocês de Porto Alegre. Resistam!"
Esse vídeo já foi postado aqui algumas vezes, mas vale a pena postar novamente em homenagem aos Resistentes da Anita Garibaldi.



Mais informações sobre problemas técnicos na "obra" da rua Anita Garibaldi: Trincheira da Anita

*Fotos de Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho


11 de janeiro de 2013 - Dia do Controle à Poluição por Agrotóxicos


“Se soubesse que o mundo acabaria amanhã, assim mesmo, ainda hoje, plantaria uma árvore” (Martin Luther King Jr.)


”Não há motivos para a comemoração do controle da poluição por venenos agrícolas, mas sim para refletirmos sobre benefício que ele traz compensa os impactos negativos que causa”.

No RS, o campeão de contaminação em 2012 foi o pêssego

O despertar da cidadania é um dos mais libertários momentos da vida de crianças, jovens e adultos. É quando a noção de direitos e deveres transcende meros interesses individuais para traduzir uma nova visão de mundo, que reflete a responsabilidade de cada pessoa na construção de valores coletivos plenos, plurais e democráticos que assegurem o bem-estar humano e o respeito a todas as formas de vida em suas mais variadas manifestações.

Entre esses valores coletivos se consagram o direito que todos temos a um meio ambiente saudável e igualmente o dever ético, moral e político de preservá-lo para às presentes e futuras gerações. A consolidação desse princípio como ato de cidadania, condição essencial para construirmos uma sociedade sustentável em nosso país, impõe uma tarefa educacional, inadiável e primordial, que aproxime às informações da população, desde a sua mais tenra idade, estimulando-o a se manifestar como força capaz de liderar mudanças, que se fazem urgentes e necessárias, nos padrões de desenvolvimento do país. Infelizmente, ainda sobrevive entre nós o mito da abundância e da inesgotabilidade dos recursos naturais. É forçoso reconhecer que o consumismo adquiriu uma perigosa e equivocada condição de valor social, cuja dimensão assumiu contornos preocupantes em uma sociedade que ainda não aprendeu a relacionar as suas atitudes individuais ou coletivas de consumo à produção, à degradação ambiental e à consequente qualidade de vida das pessoas.

Dessa forma, o Desenvolvimento Sustentável deve ser utilizado como um efetivo instrumento de política pública consistentemente construída, dirigida e coordenada pelos atores governamentais, a quem compete orientar as dinâmicas pedagógicas voltadas para despertar a consciência ambiental dos brasileiros. Nesse sentido, deve servir de base para as ações nas atividades de capacitação de agentes multiplicadores e de educadores em todo o país, permitindo reforçar as iniciativas dos atores no desenvolvimento de habilidades didático-pedagógicas que ensejam aos seus usuários, promover um vínculo mais saudável entre os seres humanos e a natureza, a partir da perspectiva cidadã de respeito ao meio ambiente, inserido no contesto de suas próprias vivências, valores e perspectivas culturais, sociais, econômicas e ambientais.

No Fórum Mundial de Educação realizado em Dakar em 2000, um documento que ficou conhecido como Compromisso de Dakar considerou a educação para a sustentabilidade ambiental “um meio indispensável para participar nos sistemas sociais e econômicos do século XXI afetados pela globalização”. Este espírito converge com o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, construído pela sociedade civil no Fórum Internacional de Organizações Não Governamentais e Movimentos Sociais desde a ECO-92, realizada no Rio de Janeiro.

A ampliação de uma Educação para a Sustentabilidade Ambiental é reforçada quando as Nações Unidas, por meio da resolução 57/254, declarou a década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável - 2005 a 2015.

Os venenos agrícolas não foram inventados para a agricultura e nem demandados pelos agricultores, são biocidas de guerra. Anualmente vislumbramos os problemas ocasionados onde cerca de três milhões de pessoas se intoxicam pelo uso indiscriminado dos venenos agrícolas, mais de 220 mil morrem. Isto significa 660 mortos por dia, 25 mortes por hora.

26 novembro 2012

A questão fundamental

A questão fundamental 
(José Saramago)

A questão fundamental no poder é saber quem o tem, como chegou até ele e para quê ou para quem o usa.

“La lucidez de Saramago”, La Prensa (Suplemento semanal La Prensa Literaria), Managua, 1 de Maio de 2004

11 novembro 2012

Derrubada uma árvore na Praça Salvador Allende

SMAM derruba a maior árvore de sombra na Praça Salvador Allende

Dia 8 de novembro, por volta das 9 horas da manhã, uma equipe de seis funcionários da SMAM derrubaram com a ajuda de guindaste, a maior árvore de sombra da praça Salvador Allende, na avenida Loureiro da Silva com rua Avaí, na divisa entre os bairros Cidade Baixa e Centro Histórico.


A praça está mal cuidada apesar de pequeno espaço. Possui poucas árvores, e a imensa seringueira, com mais de dez metros, era uma fonte de sombra e embelezamento para a pobre praça. Era imponente, não aparentava estar doente ou com ameaça de cair.

A praça é muito utilizada pelos moradores das imediações para caminharem com seus cachorros, tomar chimarrão nas tardes. Um dos moradores da rua André da Rocha que passava pelo local, sr. Edilson Silveira Pedroso, comentou: “acho estranho derrubar uma árvore tão forte assim. Trago todos os dias o meu cachorro aqui, e agora sem sombra como vamos ficar no verão? Temos ali um pé de Chorão que está velho e precisando de cuidados. Qual o motivo da SMAM fazer isto?”


Estudantes de fisioterapia batiam fotos pelo celular e também condenavam a ação “Como vai ficar a praça agora com este tronco deste jeito?”

Ao lado da praça está se instalando uma sala de vendas de uma construtora, para a divulgação de um novo hotel com mais de 18 andares. Não queremos acreditar que esta árvore foi derrubada para facilitar a visualização do salão da construtora.



As atividades da motosserrra da Secretaria do Meio Ambiente - SMAM parecerem não parar, já temos reclamações de várias praças sofrendo de derrubadas: Praça da Matriz (pelo IPHAN), Praça Otavio Rocha, Praça da Jeronimo de Ornellas, e muitas outras praças devem estar sendo ameaçadas. Se você ver algum movimento de derrubada, divulgue, denuncie!

Denúncia de Vanessa Melgare, conselheira da AGAPAN