Muitos deputados que votaram pela destruição de nosso antigo Código Florestal agora tentam conseguir votos, alguns até dizendo que AGORA irão defender o Meio Ambiente. Lembram como eles votaram em 2011?
VEJA QUEM VOTOU CONTRA O CÓDIGO FLORESTAL (relatório Aldo Rebelo):
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/921040-veja-quem-votou-contra-e-a-favor-de-codigo-florestal-de-relator.shtml
Como votaram os deputados gaúchos:
(Sim é pela revogação do antigo Código Florestal e aprovar um novo Código menos restritivo e protetor ao Meio Ambiente. Não significa manter o antigo Código, mais restritivo, e contra o relatório que "flexibilizava" a proteção ambiental. Desde o início pedimos o voto no NÃO)
Primeira rua declarada Patrimônio Ambiental de Porto Alegre
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24 setembro 2014
18 setembro 2014
Não jogue fora seu voto! (2)
A maior irresponsabilidade que VOCÊ pode fazer com o futuro é votar em políticos irresponsáveis com a qualidade de vida das gerações que ainda nem nasceram.
Pense bem antes de votar!
Prefeitura derruba 74 árvores para carros "fluírem" melhor
Veja a matéria no Blog Vá de Bici!
http://vadebici.wordpress.com/2014/09/17/prefeitura-derruba-74-arvores-para-carros-fluirem-melhor/
Pense bem antes de votar!
Prefeitura derruba 74 árvores para carros "fluírem" melhor
Veja a matéria no Blog Vá de Bici!
http://vadebici.wordpress.com/2014/09/17/prefeitura-derruba-74-arvores-para-carros-fluirem-melhor/
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17 setembro 2014
Não jogue fora seu voto!
A maior irresponsabilidade que VOCÊ pode fazer com o futuro é votar em políticos vigaristas.
Pense bem antes de votar!
Pense bem antes de votar!
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07 agosto 2014
Que Rio Grande queremos?
Não se omita!
Participe do Agapan Debate no dia 11 de agosto às 19h, no auditório da Faculdade de Arquitetura da UFRGS.
Debatedores:
Alfredo Gui Ferreira – .Biólogo, mestre em Botânica na UFRGS, doutor em Ciências na USP, pós-doutorado nos Estados Unidos. Professor e pesquisador aposentado da UFRGS. Tem perto de cem publicações científicas, foi orientador de mestres e doutores na UFRGS, UnB e UFSCar. Sócio fundador da Agapan e atual presidente da entidade.
Nilvo Luiz Alves da Silva – Diretor Presidente da Fepam
Paulo Brack – Biólogo, mestre em Botânica e doutor em Ecologia. Professor do Departamento de Botânica do Instituto de Biociências da UFRGS. Pesquisador da flora do RS e envolvido em temas de políticas públicas em biodiversidade, com representações em conselhos de meio ambiente, pelo Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais (InGá), onde é um dos coordenadores.
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/736180523104955/
28 março 2014
DAMOCRACY - hidreletrecidade é uma energia limpa?
Realizado durante o ano de 2012, o filme Damocracy mostra a realidade e as lutas dos atingidos pelas hidrelétricas de Belo Monte, no Brasil, e de Ilisu, na Turquia, e desconstrói o mito de que a hidreletrecidade é uma energia limpa.
Assim como Belo Monte, a história do barramento do rio Tigre na região de Ilisu data da década de 1980, quando o governo turco iniciou o projeto da hidrelétrica, com capacidade projetada de 1.200 megawatts. Desde então, da mesma forma que Belo Monte, a usina é foco de uma intensa batalha judicial em função dos seus enormes impactos, principalmente a inundação e destruição de um dos maiores tesouros arqueológicos do mundo: a vila de Hasankeyf.
Dirigido pelo premiado documentarista canadense Todd Southgate, narrado em português pela atriz Letícia Sabatella e produzido pela organização turca Doga Denergi, com apoio das ONGs International Rivers e Amazon Watch e do Movimento Xingu Vivo para Sempre, o filme traça paralelos sobre os impactos dos dois projetos nas populações locais e o meio ambiente, colocando em cheque o discurso que aponta a hidreletrcidade como fonte de energia limpa.
DAMOCRACY: A documentary that debunks the myth of large-scale dams as clean energy and a solution to climate change. It records the priceless cultural and natural heritage the world would lose in the Amazon and Mesopotamia if two planned large-scale dams are built, Belo Monte dam in Brazil, and Ilisu dam in Turkey. DAMOCRACY is a story of resistance by the thousands of people who will be displaced, and a call to world to support their struggle.
More info at http://www.damocracy.org
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25 setembro 2013
Poluição do ar mata mais que acidentes de trânsito em São Paulo
Poluição do ar é mais fatal que acidente de trânsito em SP
Por ano, a má qualidade do ar é responsável por 17,4 mil mortes no Estado, o dobro do número de óbitos envolvendo acidentes de trânsito, revela estudo
São Paulo – Ameaça nem sempre visível ao olho nu, a poluição do ar na maior metrópole do país mata mais do que acidentes de trânsito. Por ano, a má qualidade do ar é responsável por nada menos do que 17,4 mil mortes no Estado de São Paulo, o dobro do número de óbitos envolvendo acidentes de trânsito, revela um novo estudo.
De acordo com a pesquisa do Instituto Saúde e Sustentabilidade, entre 2006 e 2011, houve 99.084 mortes relacionadas à poluição – é quase uma cidade de 100 mil habitantes sendo dizimada em 6 anos. A capital concentra o maior número de vítimas fatais: 4,6 mil por ano, o triplo de pessoas mortas em acidentes de trânsito (1.556).
Em 2011, o Estado de São Paulo registrou 68.499 internações atribuíveis à poluição. Somados, o número de mortes precoces e de internados representaram um custo de R$ 246.273.436 ao sistema público e privado de saúde.
Responsáveis por 90% da poluição do ar no estado, os veículos são os maiores vilões das mortes e internações. E quanto maior a lentidão do trânsito, mais gases poluentes são lançados no ar. A conta é simples, mas o perigo nem sempre é visível. Trata-se das micropartículas de poeira, conhecidas como PM2,5.
Medindo apenas 0,0025mm, elas resultam da combustão incompleta de combustíveis fósseis utilizados pelos veículos automotores, e formam, por exemplo, a fuligem preta em paredes de túneis.
Maléficas ao organismo humano, elas podem penetrar nos pulmões e na corrente sanguínea, causando doenças cardíacas, câncer de pulmão, asma e infecções respiratórias. O estudo aponta que as médias anuais de MP2,5 de todos os anos situam-se acima do padrão de 10 μg/m3 , preconizado pela Organização Mundial da Saúde. Em 2011, a média para os municípios foi de 25 μg/m3.
Mas as medidas máximas diárias observadas para os municípios representaram entre 40 e 140 μg/m3. Segundo o estudo, se considerarmos uma medida máxima, por exemplo, de 100 μg/m3 em um dia, significa que o morador da cidade respirou 4 vezes mais a dose considerada segura naquele dia, ou a dose possível para 4 dias.
Por ano, a má qualidade do ar é responsável por 17,4 mil mortes no Estado, o dobro do número de óbitos envolvendo acidentes de trânsito, revela estudo
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Responsáveis por 90% da poluição do ar, os veículos são os maiores vilões das mortes e internações |
São Paulo – Ameaça nem sempre visível ao olho nu, a poluição do ar na maior metrópole do país mata mais do que acidentes de trânsito. Por ano, a má qualidade do ar é responsável por nada menos do que 17,4 mil mortes no Estado de São Paulo, o dobro do número de óbitos envolvendo acidentes de trânsito, revela um novo estudo.
De acordo com a pesquisa do Instituto Saúde e Sustentabilidade, entre 2006 e 2011, houve 99.084 mortes relacionadas à poluição – é quase uma cidade de 100 mil habitantes sendo dizimada em 6 anos. A capital concentra o maior número de vítimas fatais: 4,6 mil por ano, o triplo de pessoas mortas em acidentes de trânsito (1.556).
Em 2011, o Estado de São Paulo registrou 68.499 internações atribuíveis à poluição. Somados, o número de mortes precoces e de internados representaram um custo de R$ 246.273.436 ao sistema público e privado de saúde.
Responsáveis por 90% da poluição do ar no estado, os veículos são os maiores vilões das mortes e internações. E quanto maior a lentidão do trânsito, mais gases poluentes são lançados no ar. A conta é simples, mas o perigo nem sempre é visível. Trata-se das micropartículas de poeira, conhecidas como PM2,5.
Medindo apenas 0,0025mm, elas resultam da combustão incompleta de combustíveis fósseis utilizados pelos veículos automotores, e formam, por exemplo, a fuligem preta em paredes de túneis.
Maléficas ao organismo humano, elas podem penetrar nos pulmões e na corrente sanguínea, causando doenças cardíacas, câncer de pulmão, asma e infecções respiratórias. O estudo aponta que as médias anuais de MP2,5 de todos os anos situam-se acima do padrão de 10 μg/m3 , preconizado pela Organização Mundial da Saúde. Em 2011, a média para os municípios foi de 25 μg/m3.
Mas as medidas máximas diárias observadas para os municípios representaram entre 40 e 140 μg/m3. Segundo o estudo, se considerarmos uma medida máxima, por exemplo, de 100 μg/m3 em um dia, significa que o morador da cidade respirou 4 vezes mais a dose considerada segura naquele dia, ou a dose possível para 4 dias.
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17 junho 2012
Rio+20: Após 20 anos, não temos muito a celebrar.
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Charge de Aroeira |
Após 20 anos, não temos muito a celebrar, diz secretário da Eco92
Vinte anos após a realização da Eco92, completados nesta sexta-feira, o secretário-geral da conferência, Maurice Strong, criticou a falta de empenho dos governos em promover o desenvolvimento sustentável. Durante um evento que reuniu representantes de diversos países durante a programação oficial da Rio+20, no Rio de Janeiro, Strong disse que não há motivos para celebrar. "Chamamos esse evento de celebração, mas na verdade não temos muito o que comemorar hoje", afirmou.
Segundo o canadense que comandou a conferência da ONU há 20 anos, existe atualmente uma enorme lacuna entre a ciência e as decisões políticas. "Os cientistas nos alertam todos os dias que estamos muito perto do colapso, mas pouco fazemos", disse ao destacar que a Rio+20, que acontece até o dia 22 de junho, é uma oportunidade para repensar o futuro da civilização.
Para Strong, os líderes reunidos no Rio de Janeiro em 1992 foram muito além do esperado, ao firmar acordos sobre biodiversidade, mudanças climáticas e desertificação. "Hoje estamos mais longe do caminho da ação do que há 20 anos, já que muitos países continuam negando a importância do desenvolvimento sustentável. Eu venho de um desses países, inclusive", disse ao citar a falta de empenho do Canadá em relação à proteção do ambiente.
Strong também citou o papel de algumas nações emergentes, como a China e o Brasil, que, segundo ele, têm se empenhado em promover as mudanças, unindo um elevado crescimento econômico com a preocupação ambiental e social. Ao falar do país-sede da conferência, ele ainda elogiou a capacidade dos brasileiros em organizar eventos desse porte e de liderar o debate rumo a uma economia sustentável.
Ao destacar que esse é um momento de mudança, ele cobrou que seja apresentado um sistema de responsabilização a todas as nações que não cumpriram com os acordos estipulados na Eco92. "Não quero que esta seja mais uma conferência, mas sim um marco importante na história pelos esforços visando assegurar uma forma de vida melhor para todos", completou.
Rio+20
Vinte anos após a Eco92, o Rio de Janeiro volta a receber governantes e sociedade civil de diversos países para discutir planos e ações para o futuro do planeta. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorre até o dia 22 de junho na cidade, deverá contribuir para a definição de uma agenda comum sobre o meio ambiente nas próximas décadas, com foco principal na economia verde e na erradicação da pobreza.
Composta por três momentos, a Rio+20 vai até o dia 15 com foco principal na discussão entre representantes governamentais sobre os documentos que posteriormente serão convencionados na Conferência. A partir do dia 16 e até 19 de junho, serão programados eventos com a sociedade civil. Já de 20 a 22 ocorrerá o Segmento de Alto Nível, para o qual é esperada a presença de diversos chefes de Estado e de governo dos países-membros das Nações Unidas.
Apesar dos esforços do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, vários líderes mundiais não estarão presentes, como o presidente americano Barack Obama, a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro ministro britânico David Cameron. Ainda assim, o governo brasileiro aposta em uma agenda fortalecida após o encontro.
Fonte: Terra Brasil
05 maio 2012
As ameaças contra o clima do planeta
"Mais aquecimento é inevitável, mas o nível de aquecimento futuro está em nossas mãos" - Mario Molina.
Mario Molina, prêmio Nobel de Química em 1995 por sua investigação sobre a ação dos CFCs sobre a camada de ozônio, fala sobre as principais ameaças para o futuro do planeta e o papel da sociedade nas alterações climáticas. Programa REDES, com Eduard Punset.
16 abril 2012
Dia Nacional da Conservação do Solo
DIA NACIONAL
DA CONSERVAÇÃO DO SOLO
“O homem
branco deve ensinar às suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos
avôs”.
Para que
respeitem a terra, deve ensinar a seus filhos que a terra foi enriquecida com a
vida de nossos antepassados, que ela é nossa mãe. Tudo aquilo que acontecer a
terra, acontecerá também aos filhos dela. Se os homens cospem no solo, estão
cuspindo neles mesmos. Sabemos que a terra não pertence aos homens.
O homem,
sim, é que pertence a terra.”
Trecho da
declaração do cacique Seattle ao presidente dos Estados Unidos, em 1854.
Esta data especial foi instituída pela Lei Nº
7.876/89, em homenagem ao nascimento do americano Hugh Hammond Bennet
(1881-1960), estudioso da conservação do solo.
A data não é conhecida pela maioria das pessoas;
isso porque não há uma popularização deste evento que é muito significativo,
uma vez que esse recurso natural, entre outros, é de fundamental importância
para nossas vidas, assim como é para os demais seres vivos que constituem os
ecossistemas de nosso planeta. Hoje, há uma grande preocupação por parte dos
governos e da sociedade pelo crescimento da população, escassez de recursos,
mas pouco se tem feito para a conservação dos solos e devemos salientar que as
atividades como agricultura e pecuária, que sustentam a sociedade em alimentos,
têm como base esse recurso.
Dia Nacional da Conservação do Solo foi
instituído no Brasil para servir de alerta à sociedade para a necessidade de
preservar um dos principais patrimônios nacionais que esta sendo degradado.
Dia de aprender um pouco sobre o chão em que
pisamos, construímos nossa casa e retiramos nossos alimentos, bem como pensar
em formas de preservá-lo.
Conceitualmente o solo é um corpo
natural, ocupando porções na superfície terrestre, suportando plantas e
edificações e que apresentam propriedades resultantes da atuação integrada do clima
e dos organismos atuando sobre o material de origem, condicionado pelo relevo
durante um período de tempo. Está em constante evolução e alteração. Esta
natureza dinâmica e evolucionária está englobada na definição do solo, como
sendo, material mineral inconsolidado na superfície da terra que tem estado
sujeito e influenciado por fatores ambientais e genéticos, tais como: clima,
material de origem, macro e microrganismos e topografia. Todos estes fatores
atuam no tempo e produzem um produto chamado solo que difere do material
originário em muitas propriedades e características físicas, químicas e
biológicas.
O solo
agrícola é
todo o solo que tenha aptidão para utilização agrossilvipastoril não localizado
em área de preservação permanente;
Os solos são um dos mais importantes
recursos do meio ambiente, uma entidade viva, e não apenas um substrato no qual
as plantas crescem. O solo é um recurso natural não renovável formado
lentamente, mas que pode ser perdido rapidamente. A degradação da terra é um
grave problema ambiental. O uso indiscriminado das terras na agricultura, sem
levar em conta suas propriedades físicas, químicas e microbiológicas, é uma das
principais causas da degradação do solo. Além disso, o desconhecimento do clima
onde a propriedade rural está inserida piora essa situação.
Várias são as funções do solo, a principal
talvez seja a de servir como recurso propício ao desenvolvimento de atividades
produtoras de alimentos, frutos, legumes, cereais, folhas, etc. Na agricultura
se perpetua a vida do homem, o solo lhe dá o alimento e o sustento do
dia-a-dia, o pão, a bebida, o vinho, até o leite, pois os rebanhos que produzem
o leite se alimentam de rações ou pastagens que se desenvolvem no solo.
Poderíamos enumerar outros exemplos como arroz, soja, feijão, milho, tantos que
poderíamos preencher algumas páginas. E muita coisa vem do solo.
Desde tempos remotos o homem, com a fixação dos
grupos humanos organizados e o surgimento das grandes civilizações, utiliza os
solos com a agricultura. O solo, comumente chamado de terra, chamado também de
chão, e muitas vezes dito como lugar, no sentido de terra natal, constitui tudo
isso e muito mais, significando ainda a possibilidade de prolongamento da vida.
No antigo testamento ele é a matéria para a vida, pois como está escrito Adão
foi criado do pó da terra, tendo Deus soprado nas narinas do primeiro homem
para lhe tornar um ser vivo.
Quando olhamos para o passado podemos perceber
exemplos de grande impacto no uso dos solos. O uso de tecnologias “novas”
também causa degradação de recursos naturais como o solo, gerando o declínio
das antigas civilizações. Um exemplo comumente usado é o da Mesopotâmia, situada
entre os rios Tigre e o Eufrates, hoje e o Iraque, onde há cerca de 5.000 anos
atrás, desenvolveu-se a civilização Persa, a qual dominou técnicas de irrigação
e desenvolveu a agricultura. Documentos dão testemunho de que a utilização mal
planejada da água trouxe degradação dos solos e das condições ambientais, tendo
como resultado a sanilização e erosão, tornando a região árida. Hoje, ela
continua na mesma situação de aridez e pouco produtiva.
Os grandes vilões do solo são a destruição da
cobertura vegetal, desmatamento, queimadas; o esgotamento, causado pela
interrupção constante do processo natural de reciclagem dos nutrientes; e a
contaminação (fertilizantes, agrotóxicos, lixo e resíduos industriais).
No Brasil a grande maioria dos solos está
sofrendo algum tipo de degradação. Ações como cultivos intensos e contínuos,
queimadas indiscriminadas, desmatamentos, urbanização sem planejamento, áreas
de terra desnudas e abandonadas estão livres para os agentes naturais como o
vento e a água, e assim, favorecendo a degradação desses solos.
O chamado processo de arenização, ou
seja, a transformação de um solo muito arenoso com uma cobertura vegetal fraca,
em uma área com areia sem nenhuma ou quase nenhuma cobertura vegetal, pode
ocorrer em poucos anos, dependendo da intensidade com que manejos inadequados
de agricultura ou pecuária são conduzidos sobre estas áreas.
Na
região da campanha gaúcha esse processo se acentua devido os solos da região
serem altamente arenosos, ter baixa coesão entre partículas, baixa fertilidade
natural e uma vegetação rala e esparsa fazendo a região sudoeste gaúcha
apresentar solos com altas taxas de erosão hídrica e eólica, deixando estes
entre os mais suscetíveis à degradação, chegando a apresentar peculiaridade de
deserto com vastas áreas com quase nenhuma vegetação.
Embora
algumas destas áreas sejam conhecidas há muito tempo, e sem interferência
conhecida, a maioria delas sofreu intensa atividade humana com manejos inadequados
que propiciaram uma degradação severa em áreas ainda sem processo de
arenização, com isso os areais se expandiram e atingiram grandes extensões.
A região de ocorrência dos solos que
apresentam areais está localizada no sudoeste do Rio Grande do Sul, em direção
oeste até a fronteira com a Argentina e Uruguai. A degradação do solo nesta
região se manifesta com vastas áreas apresentando a forma de areais. Estes
areais ocupam uma larga faixa onde se localizam os municípios de Alegrete,
Cacequi, Itaquí, Maçambará, Manuel Viana, Quaraí, Rosário do Sul, São Borja,
São Francisco de Assis e Unistalda.
No dia da conservação deste relevante recurso
natural, chama-nos atenção à situação do Bioma Campos Sulinos ou Pampa. Grande
parte deste ecossistema está coberta predominantemente de gramíneas, compostas
e leguminosas, com porte e densidade suficiente para proteger os solos, isso
porque as áreas remanescentes são poucas e grande parte foi degradada e
incorporada aos cultivos ou pastagens. Com a redução da cobertura vegetal o
solo fica sujeito à erosão, pelas chuvas, pelos ventos e, assim, o capital
natural que representa é perdido e levado pelos rios, sangas e riachos no
período chuvoso, causando voçorocas e conseqüentemente o assoreamento, isso
também porque as práticas desenvolvidas na agricultura são ainda muito danosas
ao recurso.
A conservação do Pampa requer melhores práticas
de uso de seus recursos, principalmente dos solos, ou mesmo a redução na
intensidade do uso atual em áreas impróprias, pois a degradação vem ocorrendo
ao longo de séculos. Manter a sustentabilidade dos Campos Sulinos significa que
seu uso deve ser planejado, para que sejam utilizadas as áreas propícias ou
aptas para esse fim e permitir a possibilidade de regeneração dos recursos
naturais. Ou seja, os órgãos competentes da alçada municipal, estadual e
federal devem fazer campanhas de conservação dos solos, de florestamento, além
da conscientização para evitar queimadas, reduzir os processos erosivos e,
assim, lutar contra a arenização. Além disso, há necessidade de tornar efetivas
as unidades de conservação já existentes no bioma, além da criação de outras que
tenham como função conservar paisagens representativas dos diferentes tipos de
campo.
Atualmente o Pampa esta entre os biomas brasileiros
mais degradados, perdendo para a Mata Atlântica. Isso significa que a cada dia
os solos do Pampa perdem suas condições de sustentar nossa sociedade; a atual
degradação em curso não pode mais continuar, é necessário que se tomem
providências para a convivência harmônica com as possibilidades que os recursos
naturais podem fornecer. Assim, é responsabilidade de todos nós de zelar pelo
patrimônio natural que representa o solo nosso de cada dia.
Agentes como o vento, o sol e a chuva vão desgastando
a rocha e a transformando em um material mais macio. Com o passar do tempo,
esse material é misturado a restos de vegetais e de animais mortos, sempre em
contato com a água e o ar, e forma o solo, que é a terra na qual crescem as
plantas.
O solo tem camadas formadas por vários
elementos, mas ele não é igual em todos os lugares. Basta observar que cada
região do país produz determinados alimentos em vez de outros. Isto ocorre
porque cada tipo de solo é adequado para a sobrevivência determinadas plantas e
impróprio para outras.
O homem tem criado técnicas, equipamentos e
produtos químicos para aumentar a produtividade dos solos, mas muitas vezes sem
se preocupar com os danos que isso pode causar. Por outro lado, os
desmatamentos, as queimadas, o esgoto e a poluição em geral também têm agredido
a terra. Sabemos que tudo isso deve ser evitado. O importante é pensarmos em
como ajudar. Componente fundamental do ecossistema terrestre, o solo é um
sistema dinâmico e complexo. Sua formação, resultante de centenas de milhares
de anos, deve-se à interação entre elementos bióticos, bactérias e algas e
abióticos, chuva, gelo, vento e temperatura.
Do solo fértil e equilibrado dependem a produção
de alimentos, a sobrevivência de inúmeras espécies vegetais e animais, o ciclo
da água, a matéria-prima ou substrato para obras civis, casas, indústrias,
estradas e até a qualidade do ar.
É crescente a preocupação com as questões
ambientais e sua relação com a qualidade de vida no planeta, impondo, a cada
dia, barreiras mais rígidas ao comércio de produtos e serviços para as
diferentes cadeias produtivas. Dentro dessa perspectiva, é fundamental
reconhecer e assumir que “a conservação dos recursos naturais é uma
corresponsabilidade de todos os setores da sociedade, passado, presente e
futuro, na proporção em que consomem produtos originados desses recursos”.
Em
algumas regiões do país, a erosão vem causando significativos prejuízos
econômicos, sociais e ambientais. Algumas das consequências do mau uso e manejo
do solo podem ser identificadas pela poluição e assoreamento dos cursos d’água
e represas, perda de nutrientes e de matéria orgânica, enchentes avassaladoras
que, a cada ano, afetam milhares de pessoas, entre outras.
Os
recursos naturais ainda disponíveis no planeta Terra são suficientes para garantir
uma forma de vida adequada para todos, mas para isso é necessária à adoção de
medidas de recuperação, compensação e conservação dos recursos existentes. A
humanidade tem em suas mãos o destino do planeta, cabe a ela decidir os rumos a
serem tomados, mas uma certeza existe “se continuar como está estaremos
sujeitos ao fim”, precisamos fazer a nossa parte e tentar viabilizar a
conscientização sobre a importância da conservação e recuperação dos recursos
naturais existentes e oferecer formas alternativas e sustentáveis de manejo.
Por tudo isso é essencial evitarmos a degradação
do solo, por meio de práticas como a rotação de culturas, adubação orgânica,
drenagem, aragem, irrigação e manejo.
A política de uso racional do solo constitui-se
no conjunto de objetivos, normas, procedimentos e ações encetadas pelo poder
público, visando à manutenção e à melhoria do potencial produtivo do solo
agrícola.
O solo agrícola é um recurso natural,
parte integrante do patrimônio ambiental estadual e bem de interesse comum a
todos os cidadãos, devendo sua utilização sob qualquer forma, ser submetida às
limitações que a legislação geral, e especialmente esta lei, estabelecem.
A
utilização do solo no meio rural, para quaisquer fins, deve ser através da adoção
de práticas, técnicas, processos e métodos que visem a sua proteção, conservação,
melhoria e recuperação, observadas as características geo-morfológicas, físicas,
químicas, biológicas, ambientais, a capacidade e a aptidão de uso e as suas funções
socioeconômicas.
Devemos no mínimo observar, a aptidão
agrícola para uso da terra que é a adaptabilidade do solo para um tipo
específico de utilização agrossilvopastoril, segundo a avaliação das suas
potencialidades e limitações, pressupondo-se a adoção de um ou mais distintos
níveis de manejo, considerando o contexto socioeconômico; a capacidade
de uso da terra que é a adaptabilidade de um terreno para fins agrossilvopastoris,
sem degradação, por um longo período de tempo, segundo a avaliação de suas
potencialidades e limitações, especialmente quanto à declividade, pressupondo-se
a aplicação de um nível de manejo tecnológico desenvolvido; a conservação do solo que é o conjunto
de ações que visam à manutenção de suas características físicas, químicas e
biológicas, e conseqüentemente, à sua capacidade produtiva continuada.
A perda do equilíbrio das propriedades físicas,
químicas e biológicas do solo com redução significativa ou perda da
produtividade biológica ou econômica em decorrência da utilização da terra por
um processo ou uma combinação de processos, incluídos os resultantes de
atividades humana, causadas por efeito físico, erosão hídrica ou eólica,
compactação e outras formas de alteração da estrutura do solo ou por efeito
químico, acidificação, salinização, poluição, associadas ou não à deterioração
das condições hidrológicas de superfície devido à perda da cobertura vegetal ou
das condições geohidrológicas (águas subterrâneas).
No uso
adequado do solo agrícola de ser sempre observada, a adoção de um
conjunto de práticas, técnicas e procedimentos que, de acordo com a sua capacidade de
uso e aptidão agrícola, contribuem para a recuperação, conservação e
melhoramento do solo agrícola, atendendo a função sócio-econômica e ambiental
de estabelecimentos rurais;
As terras agrícolas, em geral, estão
compartimentadas de formas diferentes, com vários tipos de solos e cada tipo
apresentando características e vocações próprias, necessitando para serem
utilizados, de um estudo ou levantamento sobre a capacidade potencial e de uso
dos mesmos, adequando os modelos de explorações às suas exigências naturais e
adotando medidas de manejo, conforme o tipo de solo, para dar sustentabilidade
a essas explorações sem causar nenhum prejuízo aos recursos naturais.
A Organização das Nações Unidas para a
Agricultura e Alimentação recomenda atenção para as técnicas que tornam a
produção sustentável e eficiente, modernizam as instituições e as políticas
nacionais. Ações coordenadas de instituições bem preparadas poderão responder
os desafios da gestão dos solos e da água.
Um novo paradigma da agricultura:
O
desafio: Para alimentar uma
população mundial crescente, não temos opção senão
intensificar a produção agrícola.
Mas os agricultores enfrentam restrições
sem precedentes. Para crescer, a
agricultura deve aprender a economizar.
Sistemas agrícolas: Intensificação da
produção de culturas será construída
em sistemas agrícolas que oferecem uma gama de produtividade, sócio-econômicos e ambientais benefícios aos
produtores e à sociedade em geral.
A
saúde do solo: Agricultura deve,
literalmente, voltar às suas raízes redescobrindo
a importância do solo saudável, com base em fontes naturais de nutrição de plantas, e usando adubo mineral sabiamente.
Culturas
e variedades: Os agricultores necessitam
de um conjunto geneticamente diverso
de variedades melhoradas que são
adequados para uma variedade de ecossistemas
agrícolas e as práticas agrícolas, e resistentes à mudança climática.
A gestão da água: Intensificação sustentável requer tecnologias mais inteligentes de precisão, para a irrigação e as práticas agrícolas que usam enfoques ecossistêmicos para conservar a água.
Fitofarmacêutico:
Os pesticidas matam as pragas, mas também inimigos naturais dos parasitas, e seu uso excessivo, podem
prejudicar agricultores, consumidores eo meio ambiente. A primeira linha de defesa é um saudável ecossistema
agrícola.
Políticas
e instituições: Para incentivar os
pequenos agricultores a adotar intensificação
da produção sustentável de
culturas, são necessárias mudanças fundamentais nas políticas de desenvolvimento agrícola
e instituições.
O Dia da Conservação do solo é uma advertência a
ser lembrada diariamente para os que derrubam os remanescentes florestais e
usam de outras práticas de agressão ao solo, conscientes ou inconscientemente.
“Protegerás o solo e o delegarás sadio às gerações futuras”.
Recebido por e-mail de Julio Cesar Rech Anhaia – Eng.º Agrº - 15 de Abril de 2012
24 janeiro 2012
Marcha de Abertura do Fórum Social Temático - Ao Vivo
Transmissão pela internet da Marcha de Abertura do Fórum Social Temático em Porto Alegre, via Conexões Globais 2.0. Marcha inicia a partir das 17h, horário de Brasília.
SOS Mata Atlântica abre Fórum Social Temático com marcha contra o novo Código Florestal e pelos manguezais.
À frente da caminhada, um grupo de ambientalistas protesta contra as
mudanças no Código Florestal, levando caixões com mudas de plantas, em
alusão ao enterro das florestas brasileiras. De hoje (24) até domingo
(29), o FST deve reunir pelo menos 30 mil pessoas, segundo estimativas
da organização do evento.
Serão cerca de mil atividades programadas em Porto Alegre e em mais três
cidades, todas na região metropolitana da capital. O foco do FST será a
preparação para a Conferência das Nações para o Desenvolvimento
Sustentável, que ocorre no Rio de Janeiro, em junho. (AB)
SOS Mata Atlântica abre Fórum Social Temático com marcha contra o novo Código Florestal e pelos manguezais.
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Protesto contra as alterações no Código Florestal - Foto: Agência Brasil |
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Chuvarada não interrompe a Marcha - Foto: Agência Brasil |
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Marchando na chuva - Foto: Agência Brasil |
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14 novembro 2011
Alô Loulé! FAO pede proteção para a arborização urbana
La FAO demanda protección para los bosques urbanos
3 Octubre 2011 – 5:34am — EFE
Sirven para proteger a los edificios del fuerte viento y las inundaciones y ayudan a ahorrar energía al actuar como barrera, indica la organización en el marco del Día Mundial del Hábitat.
Roma • Proteger y gestionar los árboles y bosques situados dentro y
alrededor de las ciudades requiere políticas e inversiones orientadas a
fortalecer los medios de subsistencia y mejorar el medio ambiente en un
mundo cada vez más urbanizado, afirmó hoy la FAO en un comunicado.
Este es el mensaje lanzado con motivo del Día Mundial del Hábitat por la Asociación de Colaboración en materia de Bosques (CPF, por sus siglas en inglés) de la que la Organización de las Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación (FAO) es miembro.
Con un porcentaje cada vez mayor de la población mundial que vive actualmente en las ciudades y sus alrededores, el CPF ha pedido a los países que presten más atención a la gestión y protección adecuada de los bosques urbanos.
Además de mejorar la calidad de los ambientes urbanos, los bosques en las ciudades también pueden mitigar los impactos de eventos meteorológicos graves.
Sirven para proteger a los edificios del fuerte viento y las inundaciones y ayudan a ahorrar energía al actuar como barrera frente al tiempo caluroso, asegura la nota.
“La aceleración del nivel de las perturbaciones de la naturaleza que afectan a las ciudades, como tormentas, sequías, inundaciones o corrimientos de tierras, nos recuerdan que es de extrema importancia tener capacidad de resistencia ante los desastres y que los árboles desempeñan un papel importante para proteger el ambiente de las ciudades”, señaló el director adjunto de la FAO para Bosques, Eduardo Rojas-Briales.
“Las buenas prácticas en la silvicultura urbana y periurbana pueden contribuir a ciudades con resiliencia en el sentido de la mitigación y adaptación a los efectos del cambio climático”, añadió.
Los bosques urbanos también mejoran el bienestar y las condiciones de salud de los ciudadanos ya que refrescan el ambiente, particularmente en las zonas áridas, según la FAO.
“Los árboles y bosques en las ciudades ofrecen a los residentes urbanos valores de recreo y ecológicos muy necesarios, y durante el Año Internacional de los Bosques hemos visto muchos ejemplos de actividades comunitarias en las ciudades, desde la plantación de árboles a excursiones en la naturaleza”, explicó Jan McAlpine, Directora de la Secretaría del Foro de las Naciones Unidas sobre los Bosques.
“Estos cinturones verdes son también un hábitat importante para aves y animales pequeños y crean un oasis de diversidad biológica en un ambiente urbano”, añadió McAlpine.
Además, los árboles urbanos proporcionan servicios de ecosistemas vitales, como la retención y almacenamiento de carbono, y pueden suponer una fuente alternativa de energía, agregó.
Los bosques urbanos también pueden servir de laboratorio vivo para la educación ambiental en las ciudades, ayudando a reducir la brecha entre la población urbana y los bosques, según la nota.
La FAO está ayudando a desarrollar directrices para los responsables de las políticas y la toma de decisiones sobre silvicultura urbana y periurbana, con el objetivo de promover políticas sólidas y destacar las buenas prácticas.
Em poucos municípios portugueses se terão cortado tantas árvores, nos últimos anos, como em Loulé. Em certos casos com razão, noutros, provavelmente a larga maioria, sem qualquer fundamento técnico. E sempre, ou quase sempre, sem uma explicação para os munícipes, como se cortar árvores fosse sinal de progresso e não tivesse que ser devidamente justificado.
É que mesmo nos casos em que há razão para cortar uma árvore, há sempre, ainda que involuntariamente, uma admissão de culpa. Porque se uma árvore tem que ser cortada por uma degeneração precoce, é porque alguém, a mesma entidade que decide o seu abate, não soube cuidar dela e evitar esse desfecho.
Mais importante do que plantar novas árvores é saber cuidar das que herdámos dos nossos avós: "Os países, como Portugal, preocupados em plantar muitas árvores mas sem a mínima noção de como se cuida delas, são como aqueles pais que têm muitos filhos mas depois não os educam." Blog de Cheiros
P.S. - A denúncia, como sempre, ou quase sempre, é do João Martins. Fazem falta mais pessoas como o João, pessoas que não se calam, pessoas que chateiam quem não gosta de ser incomodado!
3 Octubre 2011 – 5:34am — EFE
Sirven para proteger a los edificios del fuerte viento y las inundaciones y ayudan a ahorrar energía al actuar como barrera, indica la organización en el marco del Día Mundial del Hábitat.
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Foto de João Martins, em Loulé, Portugal |
Este es el mensaje lanzado con motivo del Día Mundial del Hábitat por la Asociación de Colaboración en materia de Bosques (CPF, por sus siglas en inglés) de la que la Organización de las Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación (FAO) es miembro.
Con un porcentaje cada vez mayor de la población mundial que vive actualmente en las ciudades y sus alrededores, el CPF ha pedido a los países que presten más atención a la gestión y protección adecuada de los bosques urbanos.
Además de mejorar la calidad de los ambientes urbanos, los bosques en las ciudades también pueden mitigar los impactos de eventos meteorológicos graves.
Sirven para proteger a los edificios del fuerte viento y las inundaciones y ayudan a ahorrar energía al actuar como barrera frente al tiempo caluroso, asegura la nota.
“La aceleración del nivel de las perturbaciones de la naturaleza que afectan a las ciudades, como tormentas, sequías, inundaciones o corrimientos de tierras, nos recuerdan que es de extrema importancia tener capacidad de resistencia ante los desastres y que los árboles desempeñan un papel importante para proteger el ambiente de las ciudades”, señaló el director adjunto de la FAO para Bosques, Eduardo Rojas-Briales.
“Las buenas prácticas en la silvicultura urbana y periurbana pueden contribuir a ciudades con resiliencia en el sentido de la mitigación y adaptación a los efectos del cambio climático”, añadió.
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"Arboricídio" em Loulé - Foto: Blog MAC Loulé |
Los bosques urbanos también mejoran el bienestar y las condiciones de salud de los ciudadanos ya que refrescan el ambiente, particularmente en las zonas áridas, según la FAO.
“Los árboles y bosques en las ciudades ofrecen a los residentes urbanos valores de recreo y ecológicos muy necesarios, y durante el Año Internacional de los Bosques hemos visto muchos ejemplos de actividades comunitarias en las ciudades, desde la plantación de árboles a excursiones en la naturaleza”, explicó Jan McAlpine, Directora de la Secretaría del Foro de las Naciones Unidas sobre los Bosques.
“Estos cinturones verdes son también un hábitat importante para aves y animales pequeños y crean un oasis de diversidad biológica en un ambiente urbano”, añadió McAlpine.
Además, los árboles urbanos proporcionan servicios de ecosistemas vitales, como la retención y almacenamiento de carbono, y pueden suponer una fuente alternativa de energía, agregó.
Los bosques urbanos también pueden servir de laboratorio vivo para la educación ambiental en las ciudades, ayudando a reducir la brecha entre la población urbana y los bosques, según la nota.
La FAO está ayudando a desarrollar directrices para los responsables de las políticas y la toma de decisiones sobre silvicultura urbana y periurbana, con el objetivo de promover políticas sólidas y destacar las buenas prácticas.
Fonte: MILENIO
Enquanto isso, em Loulé - Portugal:
Leia e veja mais denúncias do incansável João Martins sobre o Abate de Árvores no Concelho de Loulé:
O Blog "A Sombra Verde" também escreve sobre essa barbárie:
Um caso de divã
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Abate de árvores em Loulé - Fotografia de João Martins |
Em poucos municípios portugueses se terão cortado tantas árvores, nos últimos anos, como em Loulé. Em certos casos com razão, noutros, provavelmente a larga maioria, sem qualquer fundamento técnico. E sempre, ou quase sempre, sem uma explicação para os munícipes, como se cortar árvores fosse sinal de progresso e não tivesse que ser devidamente justificado.
É que mesmo nos casos em que há razão para cortar uma árvore, há sempre, ainda que involuntariamente, uma admissão de culpa. Porque se uma árvore tem que ser cortada por uma degeneração precoce, é porque alguém, a mesma entidade que decide o seu abate, não soube cuidar dela e evitar esse desfecho.
Mais importante do que plantar novas árvores é saber cuidar das que herdámos dos nossos avós: "Os países, como Portugal, preocupados em plantar muitas árvores mas sem a mínima noção de como se cuida delas, são como aqueles pais que têm muitos filhos mas depois não os educam." Blog de Cheiros
P.S. - A denúncia, como sempre, ou quase sempre, é do João Martins. Fazem falta mais pessoas como o João, pessoas que não se calam, pessoas que chateiam quem não gosta de ser incomodado!
Link para o "post" no "A Sombra Verde": http://sombra-verde.blogspot.com/2011/11/um-caso-de-diva.html
17 julho 2011
O silêncio do Panda
O Silêncio dos pandas - O que a WWF não está dizendo
A WWF é a maior organização de proteção ambiental do mundo. A confiança em seus projetos verdes é quase ilimitada. Com campanhas ousada, o WWF visa diretamente a consciência de seus doadores - todos devem fazer sua parte para salvar espécies ameaçadas de extinção, o clima e/ou a floresta tropical. A WWF foi fundado há 50 anos, em 11 de setembro de 1961.Hoje é o grupo de lobby mais influente para o meio ambiente no mundo, em grande parte graças à seus excelentes contatos tanto na esfera política e industrial e à sua capacidade de andar numa corda bamba constante entre o compromisso e a venalidade. Este filme, no entanto, irá dissipar a imagem verde da WWF. Por trás da organização eco-fachada, a descoberta de histórias explosivas em todo o mundo. Este documentário procura revelar os segredos do WWF. É uma viagem ao coração do império verde e pode quebrar a fé pública no Panda, para sempre.
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02 julho 2011
Agrotóxicos, Desmatamentos, Queimadas, Desertificação e Eucaliptos
Defenda o Código Florestal Brasileiro
Neste trecho do documentário HOME, dirigido pelo fotógrafo Yann Arthus-Bertrand, percebem-se alguns motivos para defender o Código Florestal Brasileiro, ameaçado pelo relatório de Aldo Rebelo (PCdoB/SP) que foi aprovado na Câmara dos Deputados.
O filme tem como objetivo conscientizar sobre problemas ambientais e encorajar o maior numero possível de pessoas a agir.
A humanidade vive há cerca de 200 mil anos no planeta Terra e neste tempo causou distúrbios no equilíbrio construído durante cerca de 4 bilhões de anos. A humanidade tem cerca de 10 anos para tentar reverter o cenário; tornar-se consciente da extensão da destruição das riquezas da Terra e mudar seus padrões de consumo.
Neste trecho do documentário HOME, dirigido pelo fotógrafo Yann Arthus-Bertrand, percebem-se alguns motivos para defender o Código Florestal Brasileiro, ameaçado pelo relatório de Aldo Rebelo (PCdoB/SP) que foi aprovado na Câmara dos Deputados.
O filme tem como objetivo conscientizar sobre problemas ambientais e encorajar o maior numero possível de pessoas a agir.
A humanidade vive há cerca de 200 mil anos no planeta Terra e neste tempo causou distúrbios no equilíbrio construído durante cerca de 4 bilhões de anos. A humanidade tem cerca de 10 anos para tentar reverter o cenário; tornar-se consciente da extensão da destruição das riquezas da Terra e mudar seus padrões de consumo.
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30 junho 2011
"Planet Master" - o jogo destruidor
Descoberto no Blog Diário Gauche:
Planet Master from Juan Falque on Vimeo.
"Los líderes políticos de los países capitalistas toman sus decisiones como si se tratara de un juego sin consecuencias."
- - - - - - - - - - - - - - - -
Cortometraje realizado por Juan Falque con la colaboración de varios alumnos de Detrás de la cámara (www.detrasdelacamara.com). Protagonizado por Miriam Cabeza, Olatz Esteban, Mikel Garciarena y Paula Sánchez.
Planet Master from Juan Falque on Vimeo.
"Los líderes políticos de los países capitalistas toman sus decisiones como si se tratara de un juego sin consecuencias."
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Cortometraje realizado por Juan Falque con la colaboración de varios alumnos de Detrás de la cámara (www.detrasdelacamara.com). Protagonizado por Miriam Cabeza, Olatz Esteban, Mikel Garciarena y Paula Sánchez.
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24 junho 2011
Assista HOME e participe do debate sobre o filme
HOME – Um filme de Yann Arthus-Bertrand*
O filme é perfeito no sentido de explicar de forma fácil e compreensível, todos os problemas que nosso planeta vem sofrendo.
Além de imagens espetaculares o filme traz dados extremamente alarmantes com relação ao nosso planeta.
Uma obra de arte com uma mensagem importante.
É incrível como nós esquecemos onde vivemos, e como é importante estarmos conscientes de que o planeta é só um e que não há mais tempo para guerras, nem fronteiras, é necessário que todos deixem suas diferenças, que se ajudem em tornar o mundo um lugar realmente melhor.
Temos tecnologia e capacidade para mudarmos o mundo, e só falta na verdade uma concientização mais ampla dos verdadeiros problemas que estamos enfrentando. É necessário buscar na simplicidade as soluções e com gestos pequenos, modificar nosso comportamento. Existem tantas maneiras de ajudar, é importante que todos realmente colaborem da melhor forma possível a começar de já!
*Yann Arthus-Bertrand é presidente do GoodPlanet Fundation
Home é um filme excelente e muito instrutivo sobre os problemas ambientais que estamos enfrentando.O filme é perfeito no sentido de explicar de forma fácil e compreensível, todos os problemas que nosso planeta vem sofrendo.
Além de imagens espetaculares o filme traz dados extremamente alarmantes com relação ao nosso planeta.
Uma obra de arte com uma mensagem importante.
É incrível como nós esquecemos onde vivemos, e como é importante estarmos conscientes de que o planeta é só um e que não há mais tempo para guerras, nem fronteiras, é necessário que todos deixem suas diferenças, que se ajudem em tornar o mundo um lugar realmente melhor.
Temos tecnologia e capacidade para mudarmos o mundo, e só falta na verdade uma concientização mais ampla dos verdadeiros problemas que estamos enfrentando. É necessário buscar na simplicidade as soluções e com gestos pequenos, modificar nosso comportamento. Existem tantas maneiras de ajudar, é importante que todos realmente colaborem da melhor forma possível a começar de já!
19 horas: Filme "Home" de Yann Arthus-Bertrand.
21 horas: Debate sobre o filme com Udo
Silvio Mohr (arquiteto, professor na Uniritter, conselheiro da Agapan) e
Celso Waldemar ( engenheiro agrônomo, vice-presidente da Agapan)
Dia: 28 de junho - Terça-feira - 19 horas
LOCAL: TEATRO GLÊNIO PERES
CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE - Av. Loureiro da Silva, 255 - 2° andar
ENTRADA FRANCA - ESTACIONAMENTO FECHADO E GRATUITO
Realização:
Câmara Municipal de Porto Alegre - Teatro Glênio Peres
AGAPAN
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15 fevereiro 2011
BANHADOS - Ecossistemas degradados
Texto enviado pelo engenheiro agrônomo Julio Cesar Rech Anhaia
A palavra “banhado” é utilizada principalmente no Rio Grande Sul e provém do termo espanhol “bañado”, devido à influência dos países que fazem fronteira com o Estado, geralmente é usado para especificar várias classes de áreas úmidas, entre as quais destacamos planícies de inundações e formações palustres. Três critérios devem ser usados na identificação de áreas úmidas: presença de água, desenvolvimento de plantas aquáticas e presença de solos hídricos.
A definição de áreas úmidas mais aceita internacionalmente foi proposta na Convenção de Ramsar em 1971: “extensões de brejos, pântanos e turfeiras, ou superfícies cobertas de água, sejam de regime natural ou artificial, permanentes ou temporárias, estancadas ou correntes, doces, salobras ou salgadas, incluídas as extensões de água marinha cuja profundidade na maré baixa não exceda os seis metros”.
Caracterizam-se pela presença de água, que cobre parte significativa de sua área total, saturando os sedimentos e criando condições de solo encharcado, geralmente, em um ambiente redutor, que permite apenas o desenvolvimento de espécies vegetais adaptadas a essas condições. Estes contribuem com grande porcentagem da produção biológica global, desempenhando funções essenciais para a manutenção dos recursos hídricos.
Os banhados possuem funções ecológicas importantes para a manutenção do equilíbrio das regiões em que se desenvolvem. Essas funções incluem a produção de alimentos, a conservação da biodiversidade, a sustentação das atividades pesqueiras, a contenção de enchentes, o controle da poluição e o potencial como áreas de recreação.
Os ecossistemas conhecidos como banhados são corpos d’água rasos de grande importância ecológica, embora apenas recentemente isso começasse a ser reconhecido. Além de servirem de habitat para uma diversidade de espécies de seres vivos e constituírem áreas de transição entre ambientes aquáticos e terrestres, os banhados ainda são responsáveis pela atenuação de cheias, melhoria da qualidade da água e recarga/descarga de águas subterrâneas.
[...] reservatórios de água, proteção contra tempestades e mitigação de secas, controle da estabilização de margens de rios e lagoas e da erosão do solo, elementos estabilizadores entre os fluxos de águas de superfície e dos lençóis freáticos, fatores de purificação da água, enquanto retentores de nutrientes, de sedimentos e de poluentes, e, em particular, como elemento de estabilização de climas locais, por meio de sua influência nos regimes de chuvas e da temperatura (SOARES, 2001).Áreas Úmidas são áreas de terra submersa ou saturada com água, seja natural ou artificial, permanente ou temporária, aonde a água é parada ou corrente, doce, salobra ou salgada. Áreas dominadas por água, a serem consideradas, incluem diferentes tipos de Áreas Úmidas costeiras, pântanos, lagoas, lagos, rios e represas
A palavra “banhado” é utilizada principalmente no Rio Grande Sul e provém do termo espanhol “bañado”, devido à influência dos países que fazem fronteira com o Estado, geralmente é usado para especificar várias classes de áreas úmidas, entre as quais destacamos planícies de inundações e formações palustres. Três critérios devem ser usados na identificação de áreas úmidas: presença de água, desenvolvimento de plantas aquáticas e presença de solos hídricos.
A definição de áreas úmidas mais aceita internacionalmente foi proposta na Convenção de Ramsar em 1971: “extensões de brejos, pântanos e turfeiras, ou superfícies cobertas de água, sejam de regime natural ou artificial, permanentes ou temporárias, estancadas ou correntes, doces, salobras ou salgadas, incluídas as extensões de água marinha cuja profundidade na maré baixa não exceda os seis metros”.
Caracterizam-se pela presença de água, que cobre parte significativa de sua área total, saturando os sedimentos e criando condições de solo encharcado, geralmente, em um ambiente redutor, que permite apenas o desenvolvimento de espécies vegetais adaptadas a essas condições. Estes contribuem com grande porcentagem da produção biológica global, desempenhando funções essenciais para a manutenção dos recursos hídricos.
Os banhados possuem funções ecológicas importantes para a manutenção do equilíbrio das regiões em que se desenvolvem. Essas funções incluem a produção de alimentos, a conservação da biodiversidade, a sustentação das atividades pesqueiras, a contenção de enchentes, o controle da poluição e o potencial como áreas de recreação.
Os ecossistemas conhecidos como banhados são corpos d’água rasos de grande importância ecológica, embora apenas recentemente isso começasse a ser reconhecido. Além de servirem de habitat para uma diversidade de espécies de seres vivos e constituírem áreas de transição entre ambientes aquáticos e terrestres, os banhados ainda são responsáveis pela atenuação de cheias, melhoria da qualidade da água e recarga/descarga de águas subterrâneas.
Leia o restante do texto aqui: http://poavive.wordpress.com/2011/02/15/ecossistemas-degradados/
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