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05 agosto 2015

70 anos da destruição de Hiroshima e Nagasaki

Nuvem atômica sobre a cidade de Nagasaki

Nos dias 6 e 9 de agosto de 1945 as duas cidades japonesas foram vítimas de bombardeios atômicos.

Em Hiroshima foi jogada a bomba atômica “Little Boy” e, três dias depois, a bomba “Fat Man” em Nagasaki. Até hoje, as duas bombas foram as únicas armas nucleares utilizadas de fato numa guerra. Estima-se que cerca de 140.000 pessoas morreram em Hiroshima e 80.000 em Nagasaki, além das mortes ocorridas posteriormente aos ataques em decorrência da exposição radioativa.

Hiroshima destruída após o bombardeio em 6 de agosto de 1945
 
A imensa maioria dos mortos era composta por civis, mulheres, idosos e crianças, pessoas que não estavam combatendo na guerra.

Hiroshima - fotógrafo japonês desconhecido

Hiroshima - fotógrafo japonês desconhecido

Sobreviventes da bomba de Hiroshima pedem atendimento
a dois quilômetros do epicentro, pouco após a explosão - Matsushige Yoshito
 
Ruínas de templo budista em Nagasaki - 24/9/1945 - Lynn P. Walker, Jr.

Vítima do bombardeio atômico em Nagasaki - agosto de 1945

Sobreviventes do bombardeio atômico - Matsushige Yoshito
Desde 1944 o Japão era atacado com bombas incendiárias.
Tóquio, 1945 - Ishikawa Kouyou
 

Existe História?

Existe memória?

Hiroshima 1945
 

No documentário abaixo sobre a destruição de Hiroshima e Nagasaki perguntam a jovens japoneses se sabiam o que teria acontecido em 6 de agosto de 1945. Uma garota responde que não sabe, pois não é muito boa em História...


12 agosto 2012

Thomas Kesselring: A educação é tudo.

Thomas Kesselring na AGAPAN - Foto: Cesar Cardia/Agapan
Tecnologia não deve ser 'endeusada' no ensino, defende filósofo
No dia 9 de agosto o filósofo Thomas Kesselring* participou de encontro na Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural - AGAPAN 
A educação é tudo. Foi com essa afirmação que o filósofo suíço Thomas Kesselring respondeu a diversos questionamentos - que envolveram desde manipulação transgênica a educação ambiental - durante encontro na sede da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), em Porto Alegre. O estudioso aproveitou para criticar o que considera um "endeusamento" das tecnologias no ensino. "Criança precisa se mexer, ser estimulada, isso é tão importante quanto aprender a ler e escrever - e não tem nada a ver com aparelhos eletrônicos", defendeu.
Thomas Kesselring na AGAPAN - Foto: Cesar Cardia/Agapan
Segundo Kesselring, as tecnologias são importantes, mas é necessário saber utilizá-las. "Para aproveitar as ferramentas, as crianças têm que dominar símbolos, linguística, isso é essencial para dominar as inovações", afirma. Ele defendeu, ainda, a inclusão de disciplinas como filosofia, artes e música desde cedo no currículo escolar, para que crianças desenvolvam a criatividade e o pensamento crítico. "É preciso alfabetizar também emocionalmente", completou.
Thomas Kesselring na AGAPAN - Foto: Cesar Cardia/Agapan
O filósofo ressaltou o papel da educação, sobretudo, na formação do cidadão. "Tudo começa com o ensino. Os conceitos de ética, de moral, podem parecer complexos, mas se resumem, muitas vezes, a respeito mútuo. Se as pessoas não têm conhecimento, esses conceitos ficam mais complicados, e a ideia de contar dinheiro parece mais simples", criticou.
Thomas Kesselring na AGAPAN - Foto: Sandra Ribeiro/Agapan

*O filósofo suiço Thomas Kesselring é um dos maiores conhecedores da obra de Jean Piaget. Admirado pelo filósofo Jurgen Habermas e com vários livros publicados no Brasil, Thomas Kesselring é pacifista e ecologista e fala fluentemente o português, pois morou por dois anos em Porto Alegre.

Leia mais sobre Kesselring: Filosofar é perguntar sobre a vida

09 agosto 2012

Hiroshima e Nagasaki

Hiroshima, 6 de agosto de 1945. (Fotógrafo japonês desconhecido)
Nos dias 6 e 9 de agosto de 1945 as duas cidades japonesas foram vítimas de bombardeios atômicos.
Em Hiroshima foi jogada a bomba atômica “Little Boy” e, três dias depois, a bomba “Fat Man” em Nagasaki. Até hoje, as duas bombas foram as únicas armas nucleares utilizadas de fato numa guerra. Estima-se que cerca de 140.000 pessoas morreram em Hiroshima e 80.000 em Nagasaki, além das mortes ocorridas posteriormente aos ataques em decorrência da exposição radioativa.
A imensa maioria dos mortos era composta por civis, mulheres, idosos e crianças, pessoas que não estavam combatendo na guerra.

Existe História?
Existe memória?
No documentário abaixo sobre a destruição de Hiroshima e Nagasaki perguntam a jovens japoneses se sabiam o que teria acontecido em 6 de agosto de 1945. Uma garota responde que não sabe, pois não é muito boa em História...

24 janeiro 2012

Marcha de Abertura do Fórum Social Temático - Ao Vivo

Transmissão pela internet da Marcha de Abertura do Fórum Social Temático em Porto Alegre, via Conexões Globais 2.0. Marcha inicia a partir das 17h, horário de Brasília.

SOS Mata Atlântica abre Fórum Social Temático com marcha contra o novo Código Florestal e pelos 
manguezais.
Protesto contra as alterações no Código Florestal - Foto: Agência Brasil
À frente da caminhada, um grupo de ambientalistas protesta contra as mudanças no Código Florestal, levando caixões com mudas de plantas, em alusão ao enterro das florestas brasileiras. De hoje (24) até domingo (29), o FST deve reunir pelo menos 30 mil pessoas, segundo estimativas da organização do evento.
Chuvarada não interrompe a Marcha - Foto: Agência Brasil
Marchando na chuva - Foto: Agência Brasil
Serão cerca de mil atividades programadas em Porto Alegre e em mais três cidades, todas na região metropolitana da capital. O foco do FST será a preparação para a Conferência das Nações para o Desenvolvimento Sustentável, que ocorre no Rio de Janeiro, em junho. (AB)


 

20 janeiro 2012

AGAPAN no Fórum Social Temático

Agapan traz palestrante japonês a Porto Alegre, para falar sobre sua ação anti-nuclear e Fukushima
Debate acontece durante programação do Fórum Social Temático.

No próximo dia 23, às 14h, na sala Fórum Democrático, no térreo da Assembleia Legislativa do RS, a Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan) promove debate sobre a tragédia nuclear de Fukushima, a recente conquista de direitos dos Aynu, cultura tribal tradicional existente na ilha de Hokkaido, norte do Japão, o movimento ecológico, o ecofeminismo e outros movimentos sociais do Japão contemporâneo. O palestrante será Yoshihiko Tonohira, monge budista da tradição Terra Pura, e sua filha Yuko Tonohira, que estarão em Porto Alegre de 18 a 25 de janeiro. O debate tem entrada franca e integra a programação do Fórum Social Temático que acontece na Região Metropolitana, de 24 a 29 de janeiro. No dia 25, eles palestram no Armazém 6 do Cais do Porto, às 9h e às 14h
Foto: Japan Focus

Yoshihiko e sua filha Yuko Tonohira participam ainda de palestras e encontros no Centro de Estudos Budistas Bodissatva, na comunidade zen Águas da Compaixão (dia 20, sexta-feira, às 19h), Assembleia Legislativa, Câmara de Vereadores de Porto Alegre e entrevistas com a imprensa.

Os Tonohira são budistas, originários de Hokkaido e têm uma cultura familiar religiosa, profundamente envolvida com o pacifismo, o movimento ecológico, o movimento anti-nuclear, os direitos das minorias étnicas, o ecumenismo e o diálogo inter-religioso. O monge Yoshihiko tem 65 anos. É o superior do Templo Ichijoji, Jodo Shinshu Hompa Honganji (Terra Pura), localizado em Fukagawa, cidade próxima de Sapporo, capital de Hokkaido. Atualmente é considerado uma grande liderança religiosa do budismo japonês e a sua vinda é esperada com muita expectativa por budistas brasileiros, ecologistas e organizadores do Fórum Social Temático. Sua filha Yuko, tem 31 anos, é formada em desenho industrial nos Estados Unidos e atualmente vive em Nova Iorque, onde atua no movimento eco-feminista e anti-nuclear. Seu filho, Makoto Tonohira, de 33 anos, também é monge budista da Terra Pura e formado em Estudos Budistas. No momento Makoto está em Fukushima, trabalhando como voluntário no socorro das vítimas do acidente da central nuclear atingida pelo tsunami.

Foto: Japan Focus

“A imprensa mundial não está informando a opinião pública sobre a situação das populações atingidas pela radiatividade, a poluição radiativa no mar e seus efeitos sobre a pesca e a alimentação do país, e as possibilidades de resfriamento e de impedimento da fusão do núcleo do reator e da sua possível explosão”, destaca Celso Marques, conselheiro da Agapan, ao afirmar que a situação é “escandalosa” e que a perspectiva da usina contaminação por plutônio é de desastre, pela contaminação dos alimentos, da água, das pessoas, muitas fugindo para outras regiões. “Caso a fusão do núcleo venha a acontecer, o pior ainda está por vir. Estamos desinformados sobre o que está acontecendo e sobre as perspectivas de evolução dos acontecimentos em Fukushima”, lamenta Marques.

Fukushima - Foto: The Guardian/AP

Para o ecologista, no Brasil não existe uma discussão pública a respeito dos riscos e dos custos socioambientais da energia nuclear. “Mesmo depois dos acidentes de Chernobyl e de Fukushima, o governo brasileiro, autocraticamente, dá sinais de pretender dar continuidade à construção de novas centrais nucleares”, diz, ao salientar que, “nessa conjuntura, a vinda de Yoshihiko e Yuko Tonohira a Porto Alegre e São Paulo representa uma oportunidade única para termos informações de primeira mão sobre a situação da questão nuclear e dos movimentos sociais no Japão”, finaliza Marques.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Agapan/RS 
- Jornalista Adriane Bertoglio Rodrigues