Mostrando postagens com marcador homenagem. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador homenagem. Mostrar todas as postagens

22 dezembro 2013

25 anos do assassinato de Chico Mendes

No dia 22 de dezembro de 1988 assassinaram Chico Mendes

Em 22 de dezembro de 1988, exatamente uma semana após completar 44 anos, Chico Mendes foi assassinado com tiros de escopeta no peito, na porta dos fundos de sua casa, quando saía de casa para tomar banho. Chico anunciou que seria morto em função de sua intensa luta pela preservação da Amazônia, e buscou proteção, mas as autoridades e a imprensa não deram atenção.

"No começo pensei que estivesse lutando para salvar seringueiras,
depois pensei que estava lutando para salvar a Floresta Amazônica.
Agora, percebo que estou lutando pela humanidade." (Chico Mendes)


Francisco Alves Mendes Filho, o Chico Mendes, tinha completado 44 anos no dia 15 de dezembro de 1988, uma semana antes de ter sido assassinado. Acreano, nascido no seringal Porto Rico, em Xapurí, se tornou seringueiro ainda criança, acompanhando seu pai.

Sua vida de líder sindical inicia com a fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia, em 1975, quando é escolhido para ser secretário geral. Em 1976, participa ativamente das lutas dos seringueiros para impedir desmatamentos através dos "empates". Organiza também várias ações em defesa da posse da terra. Em 1977, participa da fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, além de ter sido eleito vereador pelo MDB à Câmara Municipal local. Neste mesmo ano, Chico Mendes sofre as primeiras ameaças de morte por parte dos fazendeiros, ao mesmo tempo que começa a enfrentar vários problemas cem seu próprio partido, o MDB, que não era solidário às suas lutas.

Em 1979, Chico Mendes transforma a Câmara Municipal num grande foro de debates entre lideranças sindicais, populares e religiosas, sendo por isso acusado de subversão e submetido a duros interrogatórios. Em dezembro, do mesmo ano Chico é torturado secretamente. Sem ter apoio, não tem condições de denunciar o fato.

Com o surgimento do Partido dos Trabalhadores, Chico transforma-se num de seus fundadores e dirigentes no Acre, participando de comícios na região juntamente com Lula. Ainda em 1980, Chico Mendes é enquadrado na Lei de Segurança Nacional, a pedido dos fazendeiros da região que procuravam envolvê-lo com o assassinato de um capataz de fazenda que poderia estar envolvido no assassinato de Wilson Pinheiro, presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Brasiléia.

No ano seguinte, Chico Mendes assume a direção do Sindicato de Xapuri, do qual foi presidente até o momento de sua morte. Nesse mesmo ano, Chico é acusado de incitar posseiros à violência. Sendo julgado no Tribunal Militar de Manaus, consegue livrar-se da prisão preventiva.


A casa de Chico Mendes

Nas eleições de novembro de 1982, Chico Mendes candidata-se a deputado estadual pelo PT não conseguindo eleger-se. Dois anos mais tarde é levado novamente a julgamento, sendo absolvido por falta de provas.

Em outubro de 1985, lidera o 1o Encontro Nacional dos Seringueiros, quando é criado o Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), do qual torna-se a principal referência. A partir de então, a luta dos seringueiros, sob a liderança de Chico Mendes, começa a ganhar repercussão nacional e internacional, principalmente com o surgimento da proposta de "União dos Povos da Floresta", que busca unir os interesses de índios e seringueiros em defesa da floresta amazônica propondo ainda a criação de reservas extrativistas que preservam as áreas indígenas, a própria floresta, ao mesmo tempo em que garantem a reforma agrária desejada pelos seringueiros. A partir do 2o Encontro Nacional dos Seringueiros, marcado para março de 1989, Chico deveria assumir a presidência do CNS.

Em 1987, Chico Mendes recebe a visita de alguns membros da ONU, em Xapuri, onde puderam ver de perto a devastação da floresta e a expulsão dos seringueiros causadas por projetos financiados por bancos internacionais. Dois meses depois, Chico Mendes levava estas denúncias ao Senado norte-americano e à reunião de um banco financiador, o BID. Trinta dias depois, os financiamentos aos projetos devastadores são suspensos e Chico é acusado por fazendeiros e políticos de prejudicar o "progresso" do Estado do Acre. Meses depois, Chico Mendes começa a receber vários prêmios e reconhecimentos, nacionais e internacionais, como uma das pessoas que mais se destacaram naquele ano em defesa da ecologia, como por exemplo o prêmio "Global 500", oferecido pela própria ONU.

Durante o ano de 1988, Chico Mendes, cada vez mais ameaçado e perseguido, principalmente por ações organizadas após a instalação da UDR no Acre, continua sua luta percorrendo várias regiões do Brasil, participando de seminários, palestras e congressos, com o objetivo de denunciar a ação predatória contra a floresta e as ações violentas dos fazendeiros da região contra os trabalhadores de Xapuri. Por outro lado, Chico participa da realização de um grande sonho: a implantação das primeiras reservas extrativistas criadas no Estado do Acre, além de conseguir a desapropriação do Seringal Cachoeira, de Darly Alves da Silva, em Xapuri.

A partir daí, agravam-se as ameaças de morte, como o próprio Chico chegou a denunciar várias vezes, ao mesmo tempo em que deixava claro para as autoridades policiais e governamentais que corria risco de vida e que necessitava de garantias, chegando inclusive a apontar os nomes de seus prováveis assassinos.

No 3o Congresso Nacional da CUT, Chico Mendes volta a denunciar esta situação, juntamente com a de vários outros trabalhadores rurais de todas a partes do país. A situação é a mesma, a violência criminosa tem a mão da UDR de norte a sul do Brasil. No mesmo Concut, Chico Mendes defende a tese apresentada pelo Sindicato de Xapuri, "Em Defesa dos Povos da Floresta", aprovada por aclamação por cerca de 6 mil delegados presentes. Ao final do Congresso, ele é eleito suplente da direção nacional da CUT.

Em 22 de dezembro de 1988, Chico Mendes é assassinado na porta de sua casa. Chico era casado com lIzamar Mendes e deixa dois filhos, Sandino, de 2 anos, e Elenira, 4.

*Publicado na Revista "Chico Mendes" pelo STR de Xapuri, CNS e CUT em janeiro de 1989


Leia mais sobre Chico Mendes aqui:
http://www.chicomendes.org

Documentário em inglês sobre Chico Mendes - Voice of the Amazon:
Chico Mendes was a brave and persistent rubber tapper who challenged the people and the institutions responsible for destroying the Amazon rainforest. Though he won international renown, his enemies made many attempts on his life and Chico was assassinated in December of 1988. This unique documentary contains Chico's last interview, filmed only three weeks before his death.

07 janeiro 2013

Ecologista Augusto Carneiro

90 anos com muitas histórias para contar.

Carneiro completou 90 anos em 31 de dezembro - Foto: Cesar Cardia
O ecologista Augusto Cesar Carneiro completou 90 anos no dia 31 de dezembro, mas no dia 5 de janeiro ele foi merecidamente homenageado no local onde ele a muitos anos comparece tradicionalmente: em sua banca na Feira Ecológica da Redenção, onde vende livros e revistas que tem por tema a ecologia, esclarece a população sobre assuntos ligados ao Meio Ambiente e conta muitas histórias sobre o surgimento do movimento ecológico gaúcho, do qual ele é um dos pioneiros.

Augusto Carneiro e Lutzenberger - Foto: arquivo Agapan

“Seu Carneiro”, como muitos o chamam, é a memória viva do movimento ambientalista brasileiro. Nasceu na rua Vasco da Gama e diz que entrou na luta ecológica “por acaso”, lendo as crônicas de Henrique Roessler em jornais. No início dos anos 70 foi apresentado por Hilda Zimmermann, também uma pioneira na defesa da natureza, a José Lutzenberger e em abril de 1971 criaram a pioneira Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural – AGAPAN.

Colegas da AGAPAN comemorando com Carneiro - Foto: Cesar Cardia

Logo no início da AGAPAN Augusto Carneiro mostrou ser um dos personagens mais importantes para a difusão das ideias preservacionistas. Num tempo que não existiam as modernas “redes sociais” ele inventou algo fundamental para a divulgar as ideias da entidade, escrevia cartas e bilhetinhos que enviava pelo correio para pessoas que ele julgava que poderiam se interessar pelo tema. Assim fazendo, despertou o interesse para a defesa da natureza de pessoas tanto da capital como do interior de nosso estado. Também enviava correspondências para jornais, políticos, professores e personalidades alertando para a necessidade de proteção ao ambiente natural, muitas vezes com resumos de textos de José Lutzenberger.

TVE fez matéria com o ecologista - Foto: Cesar Cardia

Para nós que atuamos pela preservação das árvores da Rua Gonçalo de Carvalho, o “Seu Carneiro” também foi muito importante. No final de 2005 tínhamos muitas dificuldades em divulgar nosso movimento e mesmo com o apoio já formalizado da AGAPAN, NAT-Brasil e Fundação Gaia, atuávamos mais entre as Associações e Movimentos de Moradores de Bairros, não entre os ambientalistas. Certo dia decidimos distribuir nossos panfletos na Feira Ecológica da Redenção e o Haroldo Hugo, um dos integrantes do Movimento, sugeriu passarmos na banca de livros do “Seu Carneiro” para pedir apoio e alguns conselhos. A receptividade foi a melhor possível, pediu desculpas por não poder nos acompanhar por não poder deixar a banca, mas ficou com boa quantidade de panfletos para não apenas distribuir como para explicar melhor o que não estava impresso no panfleto.
Carneiro e sua banca de livros - Foto: Cesar Cardia

Naquele dia nós tivemos certeza que mais pessoas entenderam nossa luta pela preservação das árvores da Gonçalo e que a vitória, sim, era possível.

Muitos foram levar sua homenagem ao pioneiro ecologista - Foto: Cesar Cardia

27 dezembro 2012

90 anos do ambientalista Augusto Carneiro

Augusto Carneiro em sua banca de livros na Feira Ecológica - 15/8/2009
No próximo dia 31 de dezembro o ambientalista Augusto Carneiro completará 90 anos com muitas histórias para contar.

Carneiro e sua esposa Rosalina, que faleceu em abril deste ano, na Feira Ecológica
- agosto de 2009

"Seu Carneiro", como é conhecido, colaborou na luta pela preservação das árvores da Rua Gonçalo de Carvalho, quando distribuiu em sua banca de livros sobre ecologia (na Feira Ecológica da Redenção) nossos panfletos para esclarecer a população e também pedindo uma nova Audiência Pública para discutir o projeto, no final de 2005.
Carneiro foi um dos fundadores da AGAPAN em 1971
 
Texto, de outubro de 2007, da jornalista Clarinha Glock:  
O ambientalista Augusto Carneiro e suas histórias 
Carneiro e Lutzenberger -
a criação da primeira Associação Ambientalista brasileira - arquivo AGAPAN
A pasta de couro surrada o acompanha há anos, desde que era membro do Partido Comunista (do qual foi expulso depois de denunciar as atrocidades cometidas por Stalin). Nela, Augusto César Cunha Carneiro carrega a vida em papéis: são artigos seus e do amigo José Lutzenberger, companheiro e mestre na luta em defesa do meio ambiente. De vez em quando, leva também um dos livros e várias das fotos de parques, praças e árvores que ajudou a plantar e a implantar e que hoje compõem parte de sua rica biblioteca. Na forma de xerox, suas idéias são espalhadas em panfletos distribuídos em eventos e na Feira Ecológica da Rua José Bonifácio, em Porto Alegre, em uma barraca de livros à venda, aos sábados pela manhã.

Na Feira Ecológica, pedindo o Veto ao Novo Código Florestal
Carneiro é um daqueles velhinhos de cabelos brancos e coração a 100 por hora. Tem 84 anos e uma energia invejável. Já foi contador, advogado, funcionário público e naturista. Seu currículo inclui a fundação da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan) e da Pangea Associação Ambientalista. Ele é membro do Conselho da Fundação Gaia, e já atuou no conselho do DMAE.
Participando da homenagem aos 40 anos da AGAPAN na Câmara Municipal - Foto: CMPA
Tive o privilégio de ouvi-lo contar sua vida e pude registrar suas histórias em DVD. O trabalho, feito por uma cinegrafista amadora como eu, talvez deixe a desejar em técnica, mas é recheado de tanta vida, que a imagem por vezes sem foco perde importância diante do conteúdo. As conversas que tive com Carneiro renderam cinco DVDs que foram doados à Fundação Gaia. Cada pedaço da memória ali registrado ajuda a recompor as aventuras e as lutas dos ambientalistas dos anos 70 para cá. Estão ali as histórias da criação da Agapan, do Parque do Lami, do estudante Dayrell que subiu numa árvore para evitar que fosse derrubada (o vídeo Carneiro e Dayrell, disponível no YouTube, dá uma amostra).
Em 1975 o estudante Carlos Dayrell
sobe em uma árvore para impedir seu corte - Foto: arquivo AGAPAN
Fiel escudeiro de Lutzenberger, mas nem sempre tão lembrado como ele, Carneiro foi homenageado durante o 2º Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental realizado de 10 a 12 de outubro de 2007 no Salão de Atos da Ufrgs, em Porto Alegre. Recebeu uma placa de reconhecimento dos ecojornalistas na abertura do encontro e o vídeo com um resumo de suas histórias no encerramento.
Carneiro participando de uma reuni~eo do Conselho Superior da AGAPAN em 2012
Mas Carneiro ainda tem muito pela frente, não pode parar. Em sua casa ainda mantém um enorme arquivo sobre meio ambiente, que aos poucos vai repassando para entidades como a Fundação Gaia e o Núcleo Amigos da Terra. São pastas e mais pastas com recortes de jornais antigos, artigos de José Lutzenberger, Henrique Roessler, além de livros que recontam a história de parques, praças e da cidade de Porto Alegre. Material precioso de pesquisa, sua angústia no momento é como organizar e armazenar tudo isso em um só lugar, com o devido respeito, para que a história não se perca.
Participando de Audiência Pública para apoiar o projeto dos "Túneis Verdes", em 2012
Palestrando em 1995 na AGAPAN - Foto: arquivo  AGAPAN
Entrevista em vídeo, pela jornalista Clarinha Glock:

Está prevista uma homenagem ao ambientalista Augusto Carneiro no dia 5 de janeiro, junto a sua banca de livros na Feira Ecológica da Redenção.

*As fotos sem créditos de autoria são de Cesar Cardia/Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho

29 março 2012

Ambientalista recebe homenagem

Ludwig Buckup recebe “Medalha Cidade de Porto Alegre”

Parabéns ao ilustre professor Ludwig Buckup pela justa homenagem de Porto Alegre a um de seus mais ilustres ambientalistas!
No dia de hoje, 29 de março de 2012, receberá a Medalha Cidade de Porto Alegre às 20h no Cais Mauá, entre os Armazéns A3 e A4.
Essa condecoração que foi instituída pelo decreto 6.202, de 25 de novembro de 1977, é uma forma da Prefeitura Municipal de Porto Alegre homenagear pessoas e entidades que, por seu trabalho, ajudaram a construir a história da cidade.

 
Professor Buckup e sua esposa Georgina - Foto: AGAPAN

O Biólogo e Professor Dr. Ludwig Buckup viveu sua infância em um ambiente familiar que privilegiava o contato com a natureza. No sítio da família, na margem da Represa Guarapiranga, em São Paulo, plantavam-se árvores nativas brasileiras e a proteção dos animais era assunto de alta prioridade. Na escola, teve professores com visões modernas sobre o ensino das ciências, que realizavam excursões com seus alunos para a observação de plantas e animais nas matas que naquele tempo ainda cercavam a capital paulista. Consolidou-se, desta forma, a forte inclinação de Buckup para a Biologia, resultando em sua decisão de graduar-se pelo Curso de História Natural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, cidade que adotou para viver. Como bolsista do DAAD na Alemanha, obteve o doutorado em Zoologia. Nesse País conheceu de perto os resultados da implementação de políticas voltadas para uma efetiva proteção ambiental nos paises europeus. Durante seus cinqüenta e dois anos de docência na UFRGS, desde 1959, preocupou-se fortemente com uma formação universitária que fosse muito além da simples transferência de saberes acadêmicos, procurando preparar os futuros biólogos para uma postura pessoal e profissional voltados para a conservação da biodiversidade e para a educação ambiental para todos os segmentos da sociedade. Ainda na UFRGS criou o primeiro curso de bacharelado em Ecologia do país e foi o primeiro Coordenador do Curso de Pós-graduação em Ecologia. Entre os numerosos biólogos que Buckup orientou em suas pesquisas a nível de graduação, mestrado e doutorado, surgiram profissionais que hoje ocupam posição de destaque nos diversos sistemas administrativos públicos regionais e nacionais ligados ao meio ambiente. No inicio da década de 50 começou a acompanhar os trabalhos de pesquisa e de ambientalismo do Padre Balduino Rambo S.J., inclusive acompanhando-o em muitas jornadas de campo. Foi convidado por Rambo como seu assistente na recém criada Divisão de Cultura do Governo do Rio Grande do Sul, onde Buckup obteve êxito em sua proposta de criação de um Museu de Ciências Naturais, órgão que chegou a dirigir anos mais tarde. A Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul é uma instituição resultante daquela decisão inicial que hoje continua voltada para o inventariamento da biota e dos ambientes naturais sulriograndenses.
Desde a sua vinda ao Rio Grande do Sul, em 1951, Buckup testemunhou de perto as profundas transformações que as paisagens gaúchas vinham sofrendo com a continua ampliação dos espaços urbanos e a expansão das atividades agrícolas e industriais. No entanto, sempre negou-se a permanecer como mero expectador das mudanças, preferindo agir como manifestante, relator para a imprensa, crítico público e conselheiro técnico-científico para a implementação de políticas públicas voltadas para o meio ambiente. Convidado por José Lutzenberger, participou da criação da AGAPAN, empenhando-se nas fortes campanhas públicas preocupadas com a deterioração da qualidade do ar e das águas no espaço metropolitano da capital gaúcha. Mais recentemente, integrou o grupo que criou a Organização Não Governamental IGRÉ, da natureza sócio-ambiental, juntamente com sua esposa, profa. Dra. Georgina Buckup, onde encontrou espaço privilegiado para numerosas campanhas públicas ligas ao movimento ambientalista. Foi pioneiro nas manifestações relacionadas com a expansão desordenada de plantios de árvores exóticas na silvicultura, em especial no nosso estado. Ampliando sua integração na vida social e cultural do Rio Grande do Sul, Buckup teve a oportunidade de presidir a Fundação Orquestra Sinfônica do Rio Grande o Sul durante um período de grande efervescência musical do Brasil meridional.
Destaca-se, ainda, a sua atuação exitosa durante os quatro anos em que colaborou com a administração superior da UFRGS, na condição de Pró-Reitor de Extensão Universitária, criando espaços à participação da comunidade universitária na vida cultural da cidade.
Fontes: AGAPAN e APEDEMA/RS