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17 novembro 2014

Foi retirada a postagem "A fraude no Pontal do Estaleiro"

O texto de autoria do jornalista Najar Tubino postado no site da EcoAgência e repostado em nosso Blog em 29 de janeiro de 2009, foi retirado de nosso Blog.
O motivo?
Segundo o e-mail recebido do Sr. Rui Pizzato, da BM PAR Empreendimentos, ele contém inverdades relacionadas ao leilão da área do antigo Estaleiro Só. Como o Sr. Najar Tubino não respondeu ao nosso pedido de esclarecimentos, nem se dignou a acusar o recebimento de nosso e-mail e também pelo fato da matéria não estar mais disponível no site da EcoAgência, julgamos que as colocações do Sr. Pizzato são plenamente aceitáveis. Tudo nos leva a crer que foram colocadas algumas inverdades no texto publicado em janeiro de 2009.
Repetindo o que postamos em 29 de outubro de 2014, julgamos fundamental a busca da verdade e o direito ao contraditório. Não apoiamos inverdades mesmo que venham ao encontro de nossas posições de não permitir construções na Orla do Guaíba.

(Cesar Cardia - administrador do Blog Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho)


Leia mais sobre o polêmico projeto "Pontal do Estaleiro":
Audiência pública rechaça Pontal do Estaleiro

A Polêmica da Orla do Guaíba

Três anos da vitória do NÃO ao Pontal

29 outubro 2014

Ainda sobre o polêmico assunto "Pontal do Estaleiro"

Recebemos no dia 21 de outubro de 2014 um e-mail do Sr. Rui Pizzato, diretor da BM PAR Empreendimentos. No e-mail o Sr. Pizatto  afirma que no texto publicado pelo Blog em 29 de janeiro de 2009 o jornalista Najar Tubino cita inverdades.
No texto "A Fraude do Pontal do Estaleiro" foi colocado que o Sr. Blairo Maggi e/ou o Grupo Maggi como se tivessem participado do Leilão da área do antigo Estaleiro Só - na Ponta do Melo - e que o Grupo Maggi participaria da empresa BM PAR Empreendimentos Ltda. Na mensagem do Sr. Pizzato ele também diz que é inverdade que o Sr. Fischel Báril seja ou tenha sido diretor do Grupo Maggi.
Essa matéria foi publicada originalmente no site da EcoAgência e postado aqui no Blog Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho. Tentamos um contato com o jornalista Najar Tubino, mas não obtivemos resposta.
Como sempre julgamos fundamental a busca da verdade e o direito ao contraditório achamos que o Sr. Pizzato e a BM Par tem o direito de questionar a matéria escrita pelo jornalista Najar Tubino.

Eis a mensagem do Sr. Rui Carlos Pizzato na íntegra:

Prezados senhores

Segue abaixo e-mail enviado ao Sr. Najar Tubino.
Solicitamos que o blog Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho retire este artigo pelas razões expostas.
Aguardamos seu pronto retorno.

Atenciosamente,

Rui Calos Pizzato
BM Par Empreendimentos

Sr. Najar Tubino.
Mais uma vez dirigimo-nos ao senhor para que, atenta sua inequívoca responsabilidade,  adote providências objetivando erradicar um problema que ainda persiste, decorrente da publicação em vários blogs de um artigo de sua autoria veiculando uma série de inverdades sobre a arrematação da área antes pertencente ao Estaleiro Só S/A.
E isso ocorre porque, pela pesquisa de hoje, foi possível constatar que dito artigo ainda permanece vivo nas páginas dos blogs dos Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho, do Movimento Ambientalista Os Verdes dos Tapes e Porto Alegre Resiste.
Assim, pedimos que o senhor determine aos três blogs acima mencionados (bem como a outros que não conseguimos identificar) a imediata retirada do seu artigo por conter (como já afirmamos e o senhor sabe) uma série de inverdades. Pedimos também que o senhor não mais autorize a divulgação desse seu artigo em quaisquer outros blogs, sob pena de se sujeitar às conseqüências legais pertinentes.
E, novamente esclarecendo os fatos, abaixo reiteramos as razões principais que lhe impõem fazer com que cessem as inverídicas declarações veiculadas no seu censurável artigo.
·                    O terreno situado na Rua Padre Cacique nº 2.893, nesta Capital, foi arrematado por SVB Participações e Empreendimentos Ltda. em leilão promovido pelo Juizado da Vara de Falências e Concordatas, portanto depois de passar pelos crivos do Síndico da Massa Falida, do Ministério Público Estadual e do Judiciário, que concluiram pela inegável correção do certame licitatório por estarem atendidas todas as exigências legais, o que permite afirmar e assegurar que o negócio é totalmente legítimo.
·                    Considerando a plena observância dos requisitos legais, não houve oposição dos credores da Falida, das várias classes, nem dos trabalhadores credores da Massa, muitos dos quais presenciaram ao ato judicial do leilão e aplaudiram o lance vencedor, como forma de mitigar as suas agruras. E foi proferida decisão, hoje coberta pelos efeitos da coisa julgada, conferindo a carta de arrematação em favor de SVB Participações e Empreendimentos Ltda. que, no exercício regular de direito, transferiu o imóvel à BM-Par Empreendimentos Ltda.
·                    O Sr. Blairo Maggi e/ou o Grupo Maggi não teve qualquer participação, direta ou indireta, no leilão e não integra a sociedade BM-Par Empreendimentos Ltda. Tampouco o Sr. Fischel Báril é ou foi diretor do Grupo Maggi, cabendo, ainda, frisar que o tema relativo à edificação de prédios residenciais já está superado, inclusive tendo sido manifestado há bastante tempo nosso desinteresse de construir prédios residenciais no terreno.
·                    Concluindo, a condição de proprietária do terreno da BM-Par Empreendimentos Ltda. é inconteste e seus estatutos estão regularmente registrados na Junta Comercial, onde, antes de se lançar à aventura de produzir e veicular o artigo em tela, contendo afirmações inverídicas, o senhor poderia e deveria ter pesquisado e obtido cópia para evitar o desencadeamento de prejuízos.
Em vista do exposto e contando com seu retorno ao exercício do bom senso, reiteramos o pedido que lhe fizemos para que adote imediatas providências visando vedar e impedir a divulgação do deturpado e inverídico artigo de sua autoria.
Atenciosamente,
Rui Carlos Pizzato
BM Par Empreendimentos

19 agosto 2013

Subindo na Chaminé da Usina do Gasômetro - 17 de agosto de 1988

Ambientalistas logo após colocarem a faixa de protesto na chaminé da Usina.
17 de agosto de 1988 - Foto: arquivo AGAPAN.

Tomando a Chaminé da Usina do Gasômetro

Em 17 de agosto de 1988 a chaminé de 124m de altura foi palco de uma inédita manifestação ecológica que visava chamar a atenção da cidade para a votação do Projeto Praia do Guaíba que ocorreria naquele dia na Câmara de Vereadores. Quatro ecologistas da AGAPAN (Gert Schinke, Guilherme Dorneles, Gerson Buss e Sidnei Sommer) escalaram a chaminé e em seu topo colocaram uma faixa de protesto ao pretendido projeto.

A manifestação da chaminé do Gasômetro foi tida como uma das mais bem sucedidas pelo movimento ecológico gaúcho pois trouxe ao centro da agenda política a ocupação da orla do Rio Guaíba, objeto de permanente polêmica, a exemplo da que gerou a Consulta Pública realizada no dia 23 de agosto de 2009, e que evidenciou a vontade da população portoalegrense em não ceder a orla para prédios residenciais, como propunha o projeto urbanístico Pontal do Estaleiro.
A chaminé da Usina com a faixa de protesto.
17 de agosto de 1988 - Foto: arquivo AGAPAN.

Em 1988, o atual prefeito José Fortunati - à esquerda na foto - apoiava
os ambientalistas e tenta defendê-los da investida da Brigada Militar
quando da tomada da Chaminé do Gasômetro. Hoje ele pensa de maneira diferente.
Em 17/08/1988. Foto: arquivo Gert Schinke.

Ainda em 1988, pouco antes da eleição para a Prefeitura de Porto Alegre (era no 15 de novembro e em um só turno), o então Prefeito Alceu Collares inaugurou a Avenida Beira-Rio. Era o primeiro passo de um projeto maior que deveria urbanizar a orla do Guaíba. A avenida foi feita, mas no domingo anterior à inauguração, houve um grande “abraço ao Guaíba” em protesto ao projeto de urbanização da Orla.



Leia no Blog do Emílio Pacheco o texto sobre o "abraço ao Guaíba" de 1988:
Abraço ao Guaíba em 1988

21 março 2012

Dia Mundial da Água - 22 de março





Museu das Águas: proposta de criação será assinada quinta

No Dia Mundial da Água, 22 de março, diversas entidades lideradas pelo governo do Estado e Prefeitura de Porto Alegre assinarão um protocolo de intenções que formaliza o apoio à criação do Museu das Águas de Porto Alegre (Musa). A cerimônia ocorrerá em pleno Guaíba, no barco Cisne Branco, às 10h30, com a presença do governador Tarso Genro e do prefeito José Fortunati.

Também participam dirigentes das entidades que serão representadas oficialmente na Comissão Pró-Museu das Águas: Companhia Rio-grandense de Saneamento (Corsan), Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), Associação Rio-grandense de Imprensa (ARI), Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), Associação Rio-grandense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e Lions Club (Distrito LD-3). Estarão apoiando a Comissão, igualmente, as Secretarias Estaduais da Cultura, do Meio Ambiente, de Obras, Irrigação e Desenvolvimento Urbano e de Habitação e Saneamento.

A criação do Museu das Águas vem sendo preparada desde 2009 por um grupo de trabalho coordenado pela artista plástica Zoravia Bettiol, a partir de proposta do engenheiro Luiz Antonio Timm Grassi. O Musa deve ser construído às margens do Guaíba, e suas atividades serão desenvolvidas em torno de três eixos: histórico (como museu de memória das atividades giram em torno da água), educativo (como instrumento de conscientização sobre a gestão dos recursos hídricos) e artístico (como espaço de criação e exposição de manifestações artísticas tendo a água como tema, material ou suporte). Deverá constituir-se em um ícone da orla do Guaíba e um centro de referência local, estadual e nacional da gestão das águas.


Texto de: Maria de Lourdes Wolff
Edição de: Vanessa Oppelt Conte
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

Fonte: DMAE 

Atualização em 22/3/2012:

Assinado o Protocolo de Intenções para a criação do Museu das Águas de Porto Alegre
Milanez, presidente da AGAPAN, assina o Protocolo

No final da manhã de hoje, Dia Mundial da Água, foi assinado em pleno Guaíba o Protocolo de Intenções pela criação do Museu das Águas de Porto Alegre pelas entidades apoiadoras.  Integram a Comissão Pró-Museu das Águas as seguintes instituições: Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano (Metroplan), secretarias estaduais da Cultura, do Meio Ambiente, de Obras, de Irrigação e Desenvolvimento Urbano e de Habitação e Saneamento, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes-RS), Associação Riograndense de Imprensa (ARI), Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (AGAPAN), Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa, Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e Lions Club (Distrito LD-3). 
O evento aconteceu no barco Cisne Branco

Além dessas instituições diversas entidades formais e informais da cidadania de Porto Alegre e ambientalistas também estão apoiando essa proposta desde 2009. Entre as entidades não formais estão o Movimento em Defesa da Orla e o "Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho", que participa desde que a idéia foi apresentada pelo engenheiro Luis Antônio Grassi e pela artista plástica e ambientalista Zoravia Bettiol. O "Amigos da Gonçalo" é o responsável pela arte do folder da proposta.  

O projeto técnico já está sendo trabalhado e breve deverá ser aberto um concurso público internacional para a escolha do projeto arquitetônico, assim que for definida a localização do Museu.