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Neste dia 5 de abril
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Participaram o Fórum de Entidades para o acompanhamento da Revisão do Plano Diretor na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, vereadores, imprensa e convidados.
A poluição é muito grande e ainda estamos perplexos com o que vimos.
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A discussão prioritária não deve ser a que estamos ouvindo atualmente, se o Guaíba é rio, estuário ou lago. A prioridade deve ser salvar o Guaíba dessa morte lenta! Por sinal, não tão lenta assim...
Devemos cobrar ações rápidas e firmes de nossas autoridades e fazer a nossa parte, como cidadãos.
A irresponsabilidade foi longe demais!
O texto abaixo, foi tirado daqui:
Blog Cão Uivador
A imundície do Guaíba
Hoje pela manhã, aconteceu um passeio no Cisne Branco, patrocinado pela Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara Municipal de Porto Alegre, para verificação dos problemas ambientais no Guaíba. Além de vereadores, participaram também representantes de associações de moradores e movimentos populares. Junto com o meu pai, fui um dos representantes dos Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho. O barco não fez seu tradicional roteiro turístico, mas sim, passou pelos pontos mais poluídos do Guaíba. E o que vimos é simplesmente estarrecedor.
O local onde é feita a captação da água que chega às casas da maioria da população de Porto Alegre é também onde é despejado o esgoto dos bairros da Zona Norte, que é justamente onde vive a maior parte dos porto-alegrenses. Isto não é motivo para deixar de usar água da torneira para consumo, já que ela é tratada, mas vejam: quanto mais poluída a água, mais dispendioso é o seu tratamento.
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Chegamos a navegar um pouco pelo Rio Gravataí, que marca o limite norte do município de Porto Alegre, onde não existe água propriamente dita, e sim um “caldo”, sem vida alguma. Muito fedor e muito lixo: sapatos, garrafas plásticas, caixas… Algo que, sim, sabemos que acontece mas quase não vemos, já que viramos as costas e fazemos de conta que não é problema nosso.
Em outros pontos do Guaíba o cheiro não era tão forte, mas também havia muito lixo, tanto boiando quanto acumulado nas margens. E, incrível: chegamos a ver uma tartaruga nadando naquelas águas, era literalmente a vida desafiando a morte.