Descoberto no Blog Diário Gauche:
Planet Master from Juan Falque on Vimeo.
"Los líderes políticos de los países capitalistas toman sus decisiones como si se tratara de un juego sin consecuencias."
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Cortometraje realizado por Juan Falque con la colaboración de varios alumnos de Detrás de la cámara (www.detrasdelacamara.com). Protagonizado por Miriam Cabeza, Olatz Esteban, Mikel Garciarena y Paula Sánchez.
Primeira rua declarada Patrimônio Ambiental de Porto Alegre
30 junho 2011
"Planet Master" - o jogo destruidor
Marcadores:
"desertos verdes",
agrotóxicos,
aquecimento global,
clima,
consumismo,
denúncia,
desmatamento,
Floresta,
irresponsabilidade,
lixo,
Meio Ambiente,
poluição,
produtos tóxicos
24 junho 2011
Assista HOME e participe do debate sobre o filme
HOME – Um filme de Yann Arthus-Bertrand*
O filme é perfeito no sentido de explicar de forma fácil e compreensível, todos os problemas que nosso planeta vem sofrendo.
Além de imagens espetaculares o filme traz dados extremamente alarmantes com relação ao nosso planeta.
Uma obra de arte com uma mensagem importante.
É incrível como nós esquecemos onde vivemos, e como é importante estarmos conscientes de que o planeta é só um e que não há mais tempo para guerras, nem fronteiras, é necessário que todos deixem suas diferenças, que se ajudem em tornar o mundo um lugar realmente melhor.
Temos tecnologia e capacidade para mudarmos o mundo, e só falta na verdade uma concientização mais ampla dos verdadeiros problemas que estamos enfrentando. É necessário buscar na simplicidade as soluções e com gestos pequenos, modificar nosso comportamento. Existem tantas maneiras de ajudar, é importante que todos realmente colaborem da melhor forma possível a começar de já!
*Yann Arthus-Bertrand é presidente do GoodPlanet Fundation
Home é um filme excelente e muito instrutivo sobre os problemas ambientais que estamos enfrentando.O filme é perfeito no sentido de explicar de forma fácil e compreensível, todos os problemas que nosso planeta vem sofrendo.
Além de imagens espetaculares o filme traz dados extremamente alarmantes com relação ao nosso planeta.
Uma obra de arte com uma mensagem importante.
É incrível como nós esquecemos onde vivemos, e como é importante estarmos conscientes de que o planeta é só um e que não há mais tempo para guerras, nem fronteiras, é necessário que todos deixem suas diferenças, que se ajudem em tornar o mundo um lugar realmente melhor.
Temos tecnologia e capacidade para mudarmos o mundo, e só falta na verdade uma concientização mais ampla dos verdadeiros problemas que estamos enfrentando. É necessário buscar na simplicidade as soluções e com gestos pequenos, modificar nosso comportamento. Existem tantas maneiras de ajudar, é importante que todos realmente colaborem da melhor forma possível a começar de já!
19 horas: Filme "Home" de Yann Arthus-Bertrand.
21 horas: Debate sobre o filme com Udo
Silvio Mohr (arquiteto, professor na Uniritter, conselheiro da Agapan) e
Celso Waldemar ( engenheiro agrônomo, vice-presidente da Agapan)
Dia: 28 de junho - Terça-feira - 19 horas
LOCAL: TEATRO GLÊNIO PERES
CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE - Av. Loureiro da Silva, 255 - 2° andar
ENTRADA FRANCA - ESTACIONAMENTO FECHADO E GRATUITO
Realização:
Câmara Municipal de Porto Alegre - Teatro Glênio Peres
AGAPAN
Marcadores:
AGAPAN,
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aquecimento global,
Árvores,
ativismo,
cidadania,
clima,
consumismo,
cultura,
debates,
denúncia,
desmatamento,
fotografia,
informação,
Meio Ambiente,
outro mundo,
poder econômico,
poluição,
qualidade de vida,
rios,
saúde,
verdade
18 junho 2011
Um ano sem José
"Este não é um ano sem Saramago. É um ano sem José"
José Saramago morreu há um ano, às 11 e meia da manhã do dia 18 de Junho de 2010, no seu quarto em Lanzarote. As suas cinzas serão depositadas hoje, às 11h, junto a uma oliveira que veio da Azinhaga e a um banco de jardim no Campo das Cebolas, em frente à Casa dos Bicos, futura sede da Fundação José Saramago, em Lisboa. Ficarão debaixo das raízes da árvore, que veio do olival onde Saramago viu o lagarto verde com que termina As Pequenas Memórias, acompanhadas do livro Palavras para José Saramago, antologia lançada ontem com textos e manifestações de homenagem ao escritor publicados depois da sua morte por várias personalidades de 23 países.
"Saramago deve estar ali acompanhado por todos os colegas e camaradas de letras de todo o mundo, que se esforçaram e escreveram para ele”, explicou a presidente da fundação, Pilar del Río. Durante a cerimónia de homenagem e deposição das cinzas, o professor e cantor lírico Jorge Vaz de Carvalho lerá Palavras para Uma Cidade, texto de Saramago que homenageia Lisboa, e a escritora Lídia Jorge falará. A Orquestra de Percussão Tocá Rufar actuará e o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, encerrará a cerimónia.
Ontem, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, onde Saramago esteve em câmara-ardente, na conferência de imprensa que iniciou as homenagens, Pilar del Río lembrou que não sabemos o que diria Saramago do que está a acontecer em Espanha ou sobre a Primavera no Norte de África e nos países árabes. Sabemos o que disse, o que está escrito nos seus livros. "Se me permitem", acrescentou, "este não é um ano sem Saramago. É um ano sem José. Um ano com Saramago absolutamente presente em artigos de opinião, em livros que se vão editando, em frases que se dizem". Para o provar, os lançamentos de O Silêncio da Água, fragmento de As Pequenas Memórias, com ilustrações do espanhol Manuel Estrada; a reedição de Viagem a Portugal, com capa nova e novo prefácio de Claudio Magris, e A Última Entrevista de José Saramago, de José Rodrigues dos Santos, que transcreve a entrevista que o Nobel deu em Outubro de 2009.
Hoje à noite, o documentário José & Pilar, de Miguel Gonçalves Mendes, será exibido na SIC e haverá uma sessão especial na Cinemateca, em Lisboa, com o lançamento da edição em DVD e da banda sonora, composta por David Santos, do projecto noiserv. Amanhã, às 18h30, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, vai realizar-se o espectáculo As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz, com música de Haydn e textos de Saramago, numa iniciativa do Ministério da Cultura. A concepção de cena é de Teresa Villaverde e a interpretação da Orquestra Sinfónica Portuguesa. "Poderá ser um concerto memorável que poderemos vir a recordar toda a vida". Será ouvida a voz de José Saramago na leitura do seu próprio texto, mas também "vozes de pessoas que de alguma maneira estão a ser crucificadas pela vida". A cineasta Teresa Villaverde explica: "Vou tentar que os textos sejam ouvidos de uma forma que imagino pudesse agradar ao José Saramago. Vamos trazer para o palco pessoas da vida real, de várias idades e vidas difíceis". Foi o maestro Jordi Savall que, em 2007, pediu ao Nobel português que reflectisse sobre a obra de Haydn. O concerto será de entrada livre, sujeita à lotação da sala.
Fonte: Público
José Saramago - FSM 2005 from Amigos da Gonçalo de Carvalho on Vimeo.
A sensacional participação de José Saramago no Fórum Social Mundial de 2005 em Porto Alegre.
José Saramago morreu há um ano, às 11 e meia da manhã do dia 18 de Junho de 2010, no seu quarto em Lanzarote. As suas cinzas serão depositadas hoje, às 11h, junto a uma oliveira que veio da Azinhaga e a um banco de jardim no Campo das Cebolas, em frente à Casa dos Bicos, futura sede da Fundação José Saramago, em Lisboa. Ficarão debaixo das raízes da árvore, que veio do olival onde Saramago viu o lagarto verde com que termina As Pequenas Memórias, acompanhadas do livro Palavras para José Saramago, antologia lançada ontem com textos e manifestações de homenagem ao escritor publicados depois da sua morte por várias personalidades de 23 países.
"Saramago deve estar ali acompanhado por todos os colegas e camaradas de letras de todo o mundo, que se esforçaram e escreveram para ele”, explicou a presidente da fundação, Pilar del Río. Durante a cerimónia de homenagem e deposição das cinzas, o professor e cantor lírico Jorge Vaz de Carvalho lerá Palavras para Uma Cidade, texto de Saramago que homenageia Lisboa, e a escritora Lídia Jorge falará. A Orquestra de Percussão Tocá Rufar actuará e o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, encerrará a cerimónia.
Ontem, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, onde Saramago esteve em câmara-ardente, na conferência de imprensa que iniciou as homenagens, Pilar del Río lembrou que não sabemos o que diria Saramago do que está a acontecer em Espanha ou sobre a Primavera no Norte de África e nos países árabes. Sabemos o que disse, o que está escrito nos seus livros. "Se me permitem", acrescentou, "este não é um ano sem Saramago. É um ano sem José. Um ano com Saramago absolutamente presente em artigos de opinião, em livros que se vão editando, em frases que se dizem". Para o provar, os lançamentos de O Silêncio da Água, fragmento de As Pequenas Memórias, com ilustrações do espanhol Manuel Estrada; a reedição de Viagem a Portugal, com capa nova e novo prefácio de Claudio Magris, e A Última Entrevista de José Saramago, de José Rodrigues dos Santos, que transcreve a entrevista que o Nobel deu em Outubro de 2009.
Hoje à noite, o documentário José & Pilar, de Miguel Gonçalves Mendes, será exibido na SIC e haverá uma sessão especial na Cinemateca, em Lisboa, com o lançamento da edição em DVD e da banda sonora, composta por David Santos, do projecto noiserv. Amanhã, às 18h30, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, vai realizar-se o espectáculo As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz, com música de Haydn e textos de Saramago, numa iniciativa do Ministério da Cultura. A concepção de cena é de Teresa Villaverde e a interpretação da Orquestra Sinfónica Portuguesa. "Poderá ser um concerto memorável que poderemos vir a recordar toda a vida". Será ouvida a voz de José Saramago na leitura do seu próprio texto, mas também "vozes de pessoas que de alguma maneira estão a ser crucificadas pela vida". A cineasta Teresa Villaverde explica: "Vou tentar que os textos sejam ouvidos de uma forma que imagino pudesse agradar ao José Saramago. Vamos trazer para o palco pessoas da vida real, de várias idades e vidas difíceis". Foi o maestro Jordi Savall que, em 2007, pediu ao Nobel português que reflectisse sobre a obra de Haydn. O concerto será de entrada livre, sujeita à lotação da sala.
Fonte: Público
José Saramago - FSM 2005 from Amigos da Gonçalo de Carvalho on Vimeo.
A sensacional participação de José Saramago no Fórum Social Mundial de 2005 em Porto Alegre.
15 junho 2011
Galeano e a "Democracia manipulada"
Do Blog "Cão Uivador":
Eduardo Galeano na Praça Catalunya: “Um outro mundo está na barriga deste, infame”
Sempre vale a pena ler ou ouvir as palavras do escritor uruguaio Eduardo Galeano. E este depoimento que ele deu no mês passado em visita ao acampamento dos indignados na Praça Catalunya, em Barcelona, é sensacional.
Eduardo Galeano na Praça Catalunya: “Um outro mundo está na barriga deste, infame”
Sempre vale a pena ler ou ouvir as palavras do escritor uruguaio Eduardo Galeano. E este depoimento que ele deu no mês passado em visita ao acampamento dos indignados na Praça Catalunya, em Barcelona, é sensacional.
12 junho 2011
"Nem hoje, nem amanhã, vão acabar com a luta da AGAPAN"
Isso é o que cantavam os manifestantes no dia 11 de junho de 2011, no ato de protesto contra a destruição da sede da AGAPAN - Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural e contra as nefastas alterações no Código Florestal Brasileiro.
10 junho 2011
O "inferno verde"
O inferno verde, por Flávio Tavares*
Houve tempos em que víamos as árvores e os bosques como estorvo. A Amazônia era “o inferno verde” e a chamávamos assim pelos quatro cantos do mundo, com orgulho e desdém. Afinal, éramos donos daquele inferno sem fogo (em que chovia ao final de todas as tardes) e o oferecíamos para transformá-lo pelo menos em purgatório, onde o verde purgasse o pecado de ser verde.
Em 1970, na ditadura Médici, “o inferno verde” começou a ser atacado. Em nome da “expansão das fronteiras agrícolas”, dezenas de etnias indígenas foram dizimadas. Contaminadas com sarampo e varíola pelos “civilizados” vindos do centro e do Sul, crianças e idosos morriam como insetos, num genocídio que a própria selva ocultou. Parecíamos a pequena Holanda, onde não havia terras cultiváveis e, para plantar batatas, foi preciso aterrar o mar.
Em 1971, o coronel Costa Cavalcanti, ministro de Minas e Energia do Brasil, assombrou a Conferência Mundial de Meio Ambiente, em Estocolmo, ao exclamar: “Nós queremos importar poluição”.
Naquele tempo de imprensa sob controle, tanta foi a destruição, que, dentro do governo, Paulo Nogueira Neto, chefe da desconhecida secretaria de Meio Ambiente, decidiu agir para o futuro. O Código Florestal de 1934 fora refeito em 1965 (no período brando da ditadura Castelo Branco), e Nogueira Neto instituiu o Conselho Nacional de Meio Ambiente e criou as áreas de preservação ambiental. Tudo em silêncio, sem suspeitarem que ele protegia “o inferno verde”...
Agora, a Câmara dos Deputados reinstala a visão do “inferno verde”, ao aprovar as alterações ao Código Florestal redigidas pelo deputado Aldo Rebelo, do PC do B. E para não haver dúvida, uma emenda do sempre onipresente PMDB isentou de multas e culpas quem já tenha desmatado: a lei retroage para beneficiar a quem não cumpriu a lei. E, em plena democracia, os deputados debilitam os poderes do Conselho Nacional de Meio Ambiente instituídos na ditadura...
“Esta emenda é uma vergonha”, disse a presidenta Dilma Rousseff, que se propõe a vetá-la para impedir que se transforme em lei. Os 10 ministros do Meio Ambiente dos últimos 30 anos (integrantes de governos e partidos diferentes) apoiam a presidente. José Lutzenberger já não está entre nós e não opinou, mas sabemos o que diria. Lembram-se quando nosso Lutz (no governo Collor) recusou com palavrões os milhões do Banco Mundial para “modernizar” o corte de madeira na Amazônia?
Em 1932, o gaúcho Joaquim Francisco de Assis Brasil, ministro da Agricultura do governo provisório de Getúlio, fez os rascunhos do Código Florestal, aprovado em 1934. Oitenta anos atrás, esse homem lúcido (sempre à frente do seu tempo) viu o que muitos não veem agora. Doublé de intelectual e homem do campo, numa época em que nem se conheciam os termos “ecologia” e “meio ambiente”, ele entendeu que a agricultura e a pecuária eram extensão humana da natureza e, como tal, não podiam degradá-la. Foi a primeira tentativa de preservar rios, restingas, mananciais, encostas de morros e mata nativa, antes ainda das grandes erosões e deslizamentos.
Com o código (e suas alterações), nos tornamos potência agrícola e exportamos alimentos para o mundo inteiro, mesmo comendo pão de trigo estrangeiro. Agora, argumenta-se que o código deve ser mudado porque o número de infratores é enorme e cresce a cada dia!!
Aplicada ao cotidiano, seria como anistiar os assaltantes de rua (ou os corruptos), que crescem a cada dia também. Que mais cores terá o inferno verde?
Houve tempos em que víamos as árvores e os bosques como estorvo. A Amazônia era “o inferno verde” e a chamávamos assim pelos quatro cantos do mundo, com orgulho e desdém. Afinal, éramos donos daquele inferno sem fogo (em que chovia ao final de todas as tardes) e o oferecíamos para transformá-lo pelo menos em purgatório, onde o verde purgasse o pecado de ser verde.
Em 1970, na ditadura Médici, “o inferno verde” começou a ser atacado. Em nome da “expansão das fronteiras agrícolas”, dezenas de etnias indígenas foram dizimadas. Contaminadas com sarampo e varíola pelos “civilizados” vindos do centro e do Sul, crianças e idosos morriam como insetos, num genocídio que a própria selva ocultou. Parecíamos a pequena Holanda, onde não havia terras cultiváveis e, para plantar batatas, foi preciso aterrar o mar.
Em 1971, o coronel Costa Cavalcanti, ministro de Minas e Energia do Brasil, assombrou a Conferência Mundial de Meio Ambiente, em Estocolmo, ao exclamar: “Nós queremos importar poluição”.
Naquele tempo de imprensa sob controle, tanta foi a destruição, que, dentro do governo, Paulo Nogueira Neto, chefe da desconhecida secretaria de Meio Ambiente, decidiu agir para o futuro. O Código Florestal de 1934 fora refeito em 1965 (no período brando da ditadura Castelo Branco), e Nogueira Neto instituiu o Conselho Nacional de Meio Ambiente e criou as áreas de preservação ambiental. Tudo em silêncio, sem suspeitarem que ele protegia “o inferno verde”...
Agora, a Câmara dos Deputados reinstala a visão do “inferno verde”, ao aprovar as alterações ao Código Florestal redigidas pelo deputado Aldo Rebelo, do PC do B. E para não haver dúvida, uma emenda do sempre onipresente PMDB isentou de multas e culpas quem já tenha desmatado: a lei retroage para beneficiar a quem não cumpriu a lei. E, em plena democracia, os deputados debilitam os poderes do Conselho Nacional de Meio Ambiente instituídos na ditadura...
“Esta emenda é uma vergonha”, disse a presidenta Dilma Rousseff, que se propõe a vetá-la para impedir que se transforme em lei. Os 10 ministros do Meio Ambiente dos últimos 30 anos (integrantes de governos e partidos diferentes) apoiam a presidente. José Lutzenberger já não está entre nós e não opinou, mas sabemos o que diria. Lembram-se quando nosso Lutz (no governo Collor) recusou com palavrões os milhões do Banco Mundial para “modernizar” o corte de madeira na Amazônia?
Em 1932, o gaúcho Joaquim Francisco de Assis Brasil, ministro da Agricultura do governo provisório de Getúlio, fez os rascunhos do Código Florestal, aprovado em 1934. Oitenta anos atrás, esse homem lúcido (sempre à frente do seu tempo) viu o que muitos não veem agora. Doublé de intelectual e homem do campo, numa época em que nem se conheciam os termos “ecologia” e “meio ambiente”, ele entendeu que a agricultura e a pecuária eram extensão humana da natureza e, como tal, não podiam degradá-la. Foi a primeira tentativa de preservar rios, restingas, mananciais, encostas de morros e mata nativa, antes ainda das grandes erosões e deslizamentos.
Com o código (e suas alterações), nos tornamos potência agrícola e exportamos alimentos para o mundo inteiro, mesmo comendo pão de trigo estrangeiro. Agora, argumenta-se que o código deve ser mudado porque o número de infratores é enorme e cresce a cada dia!!
Aplicada ao cotidiano, seria como anistiar os assaltantes de rua (ou os corruptos), que crescem a cada dia também. Que mais cores terá o inferno verde?
07 junho 2011
Dia 6 de junho: destruída a sede da AGAPAN em Porto Alegre
Um dia após o Dia Mundial do Meio Ambiente, destruição da sede da mais antiga ONG ambientalista do Brasil.
A Agapan, fundada por José Lutzenberger, Augusto Carneiro, Hilda Zimmermann e Flávio Lewgoy, entre outros, é a primeira organização ecológica do Brasil e da América Latina, cujo aniversário foi comemorado no dia 27 de abril.
...
Na tarde desta segunda-feira, 6, logo após o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no domingo, 5, integrantes da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan) foram surpreendidos com a notícia de destruição de sua Sede, situada na esquina das avenidas Aureliano de Figueiredo Pinto e Praia de Belas. Com alvará provisório, concedido pela Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (Smic), a Peruzzato & Kindermann contratou a empresa de demolição Gilberto Bexiga, que invadiu uma área pública e destruiu o patrimônio da Agapan, que tem cessão de uso expedido pela própria Prefeitura à Agapan por 20 anos, a contar do início de 2002. “Tínhamos uma sede construída, com telhado verde e onde desenvolvíamos testes de tijolo ecológico, feito a partir de argila”, diz José Guilherme Fuentefria, arquiteto e conselheiro da Agapan, responsável pelo projeto de construção de uma sede, com base em técnicas sustentáveis, que estava em finalização.
...
Leia mais aqui: http://agapan.blogspot.com/2011/06/destruicao-da-sede-da-agapan-gera.html
Foto: Bruno Alencastro/Correio do Povo |
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Na tarde desta segunda-feira, 6, logo após o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no domingo, 5, integrantes da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan) foram surpreendidos com a notícia de destruição de sua Sede, situada na esquina das avenidas Aureliano de Figueiredo Pinto e Praia de Belas. Com alvará provisório, concedido pela Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (Smic), a Peruzzato & Kindermann contratou a empresa de demolição Gilberto Bexiga, que invadiu uma área pública e destruiu o patrimônio da Agapan, que tem cessão de uso expedido pela própria Prefeitura à Agapan por 20 anos, a contar do início de 2002. “Tínhamos uma sede construída, com telhado verde e onde desenvolvíamos testes de tijolo ecológico, feito a partir de argila”, diz José Guilherme Fuentefria, arquiteto e conselheiro da Agapan, responsável pelo projeto de construção de uma sede, com base em técnicas sustentáveis, que estava em finalização.
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Leia mais aqui: http://agapan.blogspot.com/2011/06/destruicao-da-sede-da-agapan-gera.html
06 junho 2011
Dia Mundial do Meio Ambiente na Gonçalo de Carvalho
Lideranças do Movimento em Defesa da Orla participaram do Evento |
A nova placa não é mais de metal |
A placa original em metal fora furtada menos de um ano depois de seu descerramento, que ocorreu em 5 de junho de 2007. Desde então os Amigos da Rua e a AMABI tem tentado repor a placa, a única solução foi a própria comunidade produzir uma nova placa, porém em acílico.
O momento que a placa foi descerrada |
Não basta querer. Tem que fazer! |
Mais fotos aqui: https://picasaweb.google.com/amigos.da.goncalo/05062011NovaPlacaNaGoncalo#
A Rua Gonçalo de Carvalho, no início do dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente. |
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