Fontes alternativas
Fluorescentes, uma solução problemática
O uso de lâmpadas fluorescentes - estimulado pelo governo durante o "apagão" de 2001 e recomendado até hoje para economizar energia elétrica - pode pôr em risco o ambiente e a saúde da população.
É que essas lâmpadas contêm de 15 a 20 miligramas de vapor de mercúrio, um metal pesado perigoso. Quando quebradas, liberam o vapor, que se fixa em nosso corpo e pode causar danos aos pulmões, ao cérebro e ao sistema gástrico. Quando depositadas em aterros sanitários ou lixões, por exemplo, contaminam o ar e o solo.
No Brasil, algumas empresas fazem a descontaminação das lâmpadas, retiram o vapor e recuperam o mercúrio. Vidro, peças plásticas e soquetes de alumínio também são reaproveitados. Tudo isso tem um custo, estimado em R$ 0,40 por lâmpada. O vidro da lâmpada, que é muito resistente, pode ser usado na constituição da cerâmica. O mercúrio pode ser vendido para empresas que fazem termômetros e barômetros, e o pó fosfórico, após a descontaminação do mercúrio, pode ser vendido para o próprio fabricante, já que a matéria-prima é muito cara.
A questão é que a empresa mais próxima fica na cidade catarinense de Indaial, o que cria um problema logístico. Como o frete influencia no preço, só vale a pena reciclar quando há um acúmulo significativo de lâmpadas - o que, por sua vez, requer um local adequado para armazenamento.
Em Porto Alegre, uma resolução do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam) que entrou em vigor este mês responsabiliza os estabelecimentos em que foram compradas as lâmpadas pelo destino final. As lojas terão uma licença para armazenar esse material e precisarão firmar contrato com uma das empresas de reciclagem. Segundo Alessandra Nogueira Pires, chefe da equipe de resíduos sólidos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), ainda vai demorar para o comércio assumir a responsabilidade:
- A mudança não começa de uma hora para a outra, haverá etapas a serem cumpridas. Nossa primeira ação será chamar lojistas e supermercadistas para explicar que tipo de resolução é essa. No início vai ser mais complicado, mas depois a legislação será absorvida.
Link para a matéria na ZH:
http://www.clicrbs.com.br/jornais/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&edition=8163&template=&start=1§ion=Ambiente&source=Busca%2Ca1572364.xml&channel=9&id=&titanterior=&content=&menu=68&themeid=§ionid=&suppid=&fromdate=&todate=&modovisual=
Solicitação dos Amigos da Gonçalo de Carvalho:
http://goncalodecarvalho.blogspot.com/2007/04/algumas-sugestes-ao-plano-diretor.html
http://goncalodecarvalho.blogspot.com/2007/04/nossa-posio.html
Leia mais sobre as lâmpadas fluorescentes:
http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?id=5656
http://www.newmoa.org/prevention/mercury/imerc/FactSheets/lighting.cfm