Celso Marques, ex-presidente e integrante do Conselho Superior da Agapan, em manifestação na Câmara Municipal de Porto Alegre no dia 11 de julho de 2013. Foto: Cesar Cardia |
A composição ambiental minoritária e a constatação de que o Conselho Estadual de Meio Ambiente “não representa os supremos interesses da população na busca de uma verdadeira sustentabilidade ecológica” são alguns dos motivos que levaram a Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan) a se desligar do Consema, após quase 20 anos de participação ativa da entidade.
Em documento encaminhado à Apedema na quarta-feira (10/7), os representantes da Agapan, que integram Câmaras Técnicas de Controle e Qualidade Ambiental e de Biodiversidade e Política Floresta, Edi Xavier Fonseca e Sandra Ribeiro, e Flávio Lewgoy e Alfredo Gui Ferreira, expressam os motivos do afastamento.
“Estamos cumprindo o nosso dever de comunicar ao coletivo ambientalista a decisão de abrirmos mão da representação para a qual fomos investidos pela Apedema”, diz a conselheira Edi, ao observar que “a composição minoritária que temos nos coloca em uma condição de incompatibilidade, gerada pelos conflitos de interesses inconciliáveis, que inviabilizam as finalidades institucionais do próprio Consema”.
Assessoria de Imprensa da Agapan / Jornalista Adriane Bertoglio Rodrigues