31 outubro 2009

Lembrando Lutzenberger - 1

José Lutzenberger costumava alertar seus colegas para que não comemorassem muito as conquistas do movimento: “Quando o assunto é ecologia, as vitórias são passageiras. As derrotas é que são definitivas”, dizia. Berço do ambientalismo brasileiro na década de 70 e pioneiro ao aprovar um Código Estadual de Meio Ambiente, em 2000, o Rio Grande do Sul pode dar alguns passos atrás na preservação da natureza caso o Projeto de Lei (PL) 154/2009, publicado em agosto no Diário Oficial, seja aprovado na Assembleia Legislativa

(Naira Hofmeister, na matéria do: Jornal Extra Classe
Já colocada aqui no Blog: Novo código ambiental beneficia ruralistas)

Sempre é importante lembrar os ensinamentos do nosso grande ambientalista, José Lutzenberger:




23 outubro 2009

Mais uma vitória!


A Região de Planejamento 7 (Partenon/Agronomia/Lomba do Pinheiro) reelegeu Eduíno de Mattos – um dos coordenadores do Movimento em Defesa da Orla do Rio Guaíba – como seu Conselheiro junto ao CMDUA. A chapa não teve adversários na eleição ocorrida ontem. Como nenhuma outra chapa foi inscrita para concorrer, a chapa do nosso companheiro Eduíno foi eleita por aclamação.


A nominata da chapa eleita na Região de Planejamento 7:

Eduíno de Mattos – Agronomia – Conselheiro
Álvaro Miguel Nunes – Lomba do Pinheiro – 1º Suplente
Roberto Oliveira – Partenon – 2º Suplente


Roberto Oliveira, Álvaro Miguel Nunes e Eduíno de Mattos.


17 outubro 2009

Tck Tck Tck

Este é o vídeo da campanha lançada pelo Fórum Humanitário Global "Beds Are Burning", que pretende promover uma grande petição online para influenciar as negociações da COP15 que terão início em 6 de Dezembro, em Copenhagem.


http://www.timeforclimatejustice.org/

Música originalmente escrita por Peter Garrett, antigo vocalista dos Midnight Oil e actual ministro do Meio Ambiente da Austrália.

13 outubro 2009

Venceu a Chapa 2

Vitória da Chapa 2, na RP1 de Porto Alegre


Encerrada a apuração da eleição para Conselheiro da Região de Planejamento 1 de Porto Alegre, foi eleita a Chapa 2.

Conselheiro:
Ibirá dos Santos Lucas é arquiteto urbanista, professor e Presidente do Conselho da Escola Técnica Parobé. Já no início dos anos 90, junto à Direção da FRACAB – Federação Riograndense de Associações Comunitárias e de Moradores de Bairros, desenvolveu estudos visando à elaboração de alternativas tecnológicas e metodológicas, capazes de baratearem o custo da construção de Habitação de Interesse Social (HIS); em 1991 participou como sócio fundador do Núcleo de Assessoria à Autogestão Popular – NAAP/Sul, organização que tinha o objetivo de assessorar cooperativas habitacionais e procedimentos para a regularização fundiária e urbanística, ligados à demanda de HIS. A organização era composta basicamente por quadros diretores da FRACAB e técnicos da empresa SPAT. Na época, Ibirá também integrava o quadro técnico da SPAT, empresa de Engenharia e Projetos que desenvolveu a tecnologia utilizada para a regularização urbanística da Vila Planetário, a primeira a ser regularizada na região central da Capital. Sua candidatura constitui uma excelente possibilidade de alternância na representação da RGP1 para o CMDUA. Atualmente é Secretário do Conselho Deliberativo da Associação de Moradores do Centro de Porto Alegre e Delegado da RGP1.
1º suplente:
João Volino Corrêa é sociólogo e presidente da AMA – Associação dos Moradores da Auxiliadora. Atua como delegado da Região Sul junto a ONU para supervisão do PSGC (Programa Sustentável de Gestão Comunitária), em parceria com UNESCO e WFMA na América Latina. Também é membro da Coordenação do Movimento em Defesa da Orla do Guaíba. Integra o Fórum de Entidades da Câmara Municipal, onde exerceu a coordenação da relatoria III – Plano Regulador e das Disposições Finais de Transitórias do PDDUA de Porto Alegre.
2º suplente:
Cesar Cardia é profissional em artes gráficas e participante do Movimento Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho, que foi a primeira via urbana a ser considerada Patrimônio Ambiental de uma cidade latino-americana. Integrante do Movimento em Defesa da Orla do Guaíba, associado da AGAPAN, AMABI e Associação de Moradores da Cidade Baixa.

11 outubro 2009

Remoção da nogueira revoltou moradores da Cidade Baixa

Do site da EcoAgência:
Smam afirma que transplante de árvore cumpriu legislação
Por Eliege Fante - EcoAgência


“Tudo foi feito dentro da legislação”, disse o supervisor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, biólogo José Furtado, em resposta à EcoAgência sobre a angústia em que se encontram os vizinhos da obra de um espigão na rua General Lima e Silva, 777, Cidade Baixa, tradicional bairro de Porto Alegre. Na tarde de ontem, dia 06, após terem assistido ao corte de três outras árvores, testemunharam o transplante de uma centenária nogueira-pecã, patrimônio público tombado pelo município.

A decisão pelo transplante, conforme Furtado, deve-se ao cumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto pelo Ministério Público Estadual, dentre outras cláusulas de proteção ambiental assumidas pela construtora. Furtado contou que foram feitos dois laudos para conferir o estado da nogueira-pecã e confirmar a segurança no transplante da enorme árvore. Em relação à fase de brotação - a qual os vizinhos reclamavam que seria impedimento para o transplante -, segundo o laudo emitido por um biólogo da SMAM, esta se acelerou devido à intensidade das chuvas neste período e favoreceria a adaptação da árvore ao novo local, uma distância de cerca de três metros. A estimativa do laudo é de que há 80% de chance dela sobreviver ao transplante. Foi feito um seguro, acrescentou o supervisor, para o caso de não resistir e; neste caso, o recurso será destinado ao Fundo Municipal de Meio Ambiente.



Em relação ao ninho de João-de-barro em um dos galhos – outro motivo de atenção dos manifestantes-, o laudo emitido apontou que este se encontrava em fase de construção, portanto sem ovos – fato que daí sim, impediria a remoção da árvore. A tentativa de proteção ao ninho através de um invólucro branco, visto pelos manifestantes que protestavam contra o transplante, teria sido proposta pelo próprio supervisor da SMAM, atendendo a sua preocupação para que o ninho não tivesse afetada a sua estrutura, de modo que a ave possa retomá-lo.

Finalmente, sobre as abelhas melipônicas jataí, o Supervisor esclarece que a colmeia se encontrava dentro do tronco da nogueira-pecã, o que o laudo do biólogo também teria apontado que não sofreria consequências durante o processo de remoção do vegetal.



Necessidade de transplante
Segundo Furtado, a SMAM realizou uma análise e constatou que as fundações da construção poderiam prejudicar a árvore. Ao pedirem que fosse feita uma remodelação do projeto arquitetônico, foram informados de que este já havia sido aprovado pela Secretaria Municipal de Obras e Viação e que o projeto da obra neste endereço já possuía todas as licenças necessárias para a sua realização. “É difícil contentar todo mundo”, disse. Ele também destacou que o ponto nevrálgico da discussão está na altura dos prédios e do Plano Diretor de Porto Alegre.

Antes a nogueira-pecã ficava ao lado do outdoor que propagandeia o prédio, agora se encontra atrás, praticamente colada à parede do prédio do plantão de venda dos apartamentos. Ainda conforme o assumido no Termo de Ajustamento de Conduta, contou Furtado, a construtora deverá implantar neste espaço uma praça aberta, de acesso público, com várias outras nogueiras-pecã, como compensação ambiental.

Os vizinhos à construção adiantam que vão continuar defendendo o seu modo de vida e acreditando que o interesse privado não pode se sobrepor ao interesse de uma comunidade.


07 outubro 2009

O transplante “criminoso” da árvore

Do Blog do CEA - Centro de Estudos Ambientais:
O transplante “criminoso” da noz pecan/pecã
Aqui vivia a Nogueira - imagem do blog Amigos da Rua Gonçalo A militante do CEA, Cíntia Barenho, acompanhou e registrou parte do ato “criminoso” (pois dificilmente uma árvore de tal porte, com mais de 40 anos sobreviverá ao processo) feito hoje, 6 de outubro, na Rua Lima e Silva-Cidade Baixa/POA. A noz pecan/pecã, mesmo sendo uma árvore tombada por decreto municipal em 1977, sucumbiu a especulação imobiliária e foi condenada a ser transplantada (pelo menos). As demais árvores do local, sem decreto para minimamente se defender, sucumbiram efetivamente aos especuladores.
Transplante da noz pecã by Cintia Barenho por você.
O guindaste que fazia o transplante podia ser visto a uma distância muito grande do local (ex. Parque Farroupilha, por onde Cintia andava).Já eram quase 18hs quando Cíntia esteve pelo local e parecia que algo errado ocorria com o transplante.Tal situação foi registrada no vídeo abaixo.
Esperamos que a nogueira sobreviva desse trauma e que siga imponente, mostrando pra essa gente o quanto a vida, de todos os seres vivo, tem muito mais valor.

Boa luta ao Movimento Cidade Baixa Vive
Se você quer ajudar na preservação da história e patrimônio ambiental da Cidade Baixa, entre em contato com o Movimento pelo e-mail: cidade.baixa.vive(arroba)gmail.com


04 outubro 2009

A privatização da água


Querem privatizar a água from Amigos da Gonçalo de Carvalho on Vimeo.

A privatização da água, bem natural fundamental para a existência da vida, é o melhor exemplo que a ganância desenfreada de grupos econômicos está destruindo nosso planeta.

Leia aqui: http://www.circuitodasaguas.org/



Aqui em Porto Alegre, a AMOVITA - Associação de Moradores da Vila São Judas Tadeu - também enfrenta poderosos oponentes. Mais precisamente a PUCRS, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Em seu blog, a AMOVITA publicou uma nota de repúdio:

Nota de repúdio

Em defesa da República e do Estado Democrático de Direito.

A Associação de Moradores da Vila São Judas Tadeu - AMOVITA; com sede na Rua Nelson Duarte Brochado, n.º 24 - Porto Alegre/ RS, vêm a público manifestar o descontentamento e perplexidade com os rumos do Inquérito Cível, que originou a Ação Civil Pública impetrada pelo Ilustre Promotor Público Fábio Sbardelotto. Repudiamos a tentativa de "higienização social" de uma parcela dos moradores da Vila São Judas Tadeu; que se maquia em defesa de direito (de quem!?); a medida impetrada pelo Ilustre Promotor que ignora a legislação vigente, direitos adquiridos e a conquista de nossa comunidade. Somos construtores do que de mais moderno hoje há na legislação de regularização fundiária; não somos objeto dos interesses especulativos, econômicos e da ganância da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS; nem tão pouco objeto de um casuísmo atabalhoado e cartorial de Estado. Abrimos esse debate e não nos furtaremos de irmos a todos meios possíveis que garanta a manutenção de um direito republicanamente conquistado.

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Leia todo o texto no Blog da AMOVITA:

http://amovitapoa.blogspot.com/2009/10/nota-de-repudio-acao-do-mp-rs.html