30 junho 2011

"Planet Master" - o jogo destruidor

Descoberto no Blog Diário Gauche:


Planet Master from Juan Falque on Vimeo.
"Los líderes políticos de los países capitalistas toman sus decisiones como si se tratara de un juego sin consecuencias."

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Cortometraje realizado por Juan Falque con la colaboración de varios alumnos de Detrás de la cámara (www.detrasdelacamara.com). Protagonizado por Miriam Cabeza, Olatz Esteban, Mikel Garciarena y Paula Sánchez.

24 junho 2011

Assista HOME e participe do debate sobre o filme

HOME – Um filme de Yann Arthus-Bertrand*

*Yann Arthus-Bertrand é presidente do GoodPlanet Fundation
Home é um filme excelente e muito instrutivo sobre os problemas ambientais que estamos enfrentando.
O filme é perfeito no sentido de explicar de forma fácil e compreensível, todos os problemas que nosso planeta vem sofrendo.
Além de imagens espetaculares o filme traz dados extremamente alarmantes com relação ao nosso planeta.
Uma obra de arte com uma mensagem importante.
É incrível como nós esquecemos onde vivemos, e como é importante estarmos conscientes de que o planeta é só um e que não há mais tempo para guerras, nem fronteiras, é necessário que todos deixem suas diferenças, que se ajudem em tornar o mundo um lugar realmente melhor.
Temos tecnologia e capacidade para mudarmos o mundo, e só falta na verdade uma concientização mais ampla dos verdadeiros problemas que estamos enfrentando. É necessário buscar na simplicidade as soluções e com gestos pequenos, modificar nosso comportamento. Existem tantas maneiras de ajudar, é importante que todos realmente colaborem da melhor forma possível a começar de já!

19 horas: Filme "Home" de Yann Arthus-Bertrand.
21 horas: Debate sobre o filme com Udo Silvio Mohr (arquiteto, professor na Uniritter, conselheiro da Agapan) e Celso Waldemar ( engenheiro agrônomo, vice-presidente da Agapan)

Dia: 28 de junho - Terça-feira - 19 horas
LOCAL: TEATRO GLÊNIO PERES
CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE - Av. Loureiro da Silva, 255 - 2° andar
ENTRADA FRANCA - ESTACIONAMENTO FECHADO E GRATUITO

Realização:
Câmara Municipal de Porto Alegre - Teatro Glênio Peres
AGAPAN

18 junho 2011

Um ano sem José

"Este não é um ano sem Saramago. É um ano sem José"
José Saramago morreu há um ano, às 11 e meia da manhã do dia 18 de Junho de 2010, no seu quarto em Lanzarote. As suas cinzas serão depositadas hoje, às 11h, junto a uma oliveira que veio da Azinhaga e a um banco de jardim no Campo das Cebolas, em frente à Casa dos Bicos, futura sede da Fundação José Saramago, em Lisboa. Ficarão debaixo das raízes da árvore, que veio do olival onde Saramago viu o lagarto verde com que termina As Pequenas Memórias, acompanhadas do livro Palavras para José Saramago, antologia lançada ontem com textos e manifestações de homenagem ao escritor publicados depois da sua morte por várias personalidades de 23 países.

"Saramago deve estar ali acompanhado por todos os colegas e camaradas de letras de todo o mundo, que se esforçaram e escreveram para ele”, explicou a presidente da fundação, Pilar del Río. Durante a cerimónia de homenagem e deposição das cinzas, o professor e cantor lírico Jorge Vaz de Carvalho lerá Palavras para Uma Cidade, texto de Saramago que homenageia Lisboa, e a escritora Lídia Jorge falará. A Orquestra de Percussão Tocá Rufar actuará e o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, encerrará a cerimónia.

Ontem, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, onde Saramago esteve em câmara-ardente, na conferência de imprensa que iniciou as homenagens, Pilar del Río lembrou que não sabemos o que diria Saramago do que está a acontecer em Espanha ou sobre a Primavera no Norte de África e nos países árabes. Sabemos o que disse, o que está escrito nos seus livros. "Se me permitem", acrescentou, "este não é um ano sem Saramago. É um ano sem José. Um ano com Saramago absolutamente presente em artigos de opinião, em livros que se vão editando, em frases que se dizem". Para o provar, os lançamentos de O Silêncio da Água, fragmento de As Pequenas Memórias, com ilustrações do espanhol Manuel Estrada; a reedição de Viagem a Portugal, com capa nova e novo prefácio de Claudio Magris, e A Última Entrevista de José Saramago, de José Rodrigues dos Santos, que transcreve a entrevista que o Nobel deu em Outubro de 2009.

Hoje à noite, o documentário José & Pilar, de Miguel Gonçalves Mendes, será exibido na SIC e haverá uma sessão especial na Cinemateca, em Lisboa, com o lançamento da edição em DVD e da banda sonora, composta por David Santos, do projecto noiserv. Amanhã, às 18h30, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, vai realizar-se o espectáculo As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz, com música de Haydn e textos de Saramago, numa iniciativa do Ministério da Cultura. A concepção de cena é de Teresa Villaverde e a interpretação da Orquestra Sinfónica Portuguesa. "Poderá ser um concerto memorável que poderemos vir a recordar toda a vida". Será ouvida a voz de José Saramago na leitura do seu próprio texto, mas também "vozes de pessoas que de alguma maneira estão a ser crucificadas pela vida". A cineasta Teresa Villaverde explica: "Vou tentar que os textos sejam ouvidos de uma forma que imagino pudesse agradar ao José Saramago. Vamos trazer para o palco pessoas da vida real, de várias idades e vidas difíceis". Foi o maestro Jordi Savall que, em 2007, pediu ao Nobel português que reflectisse sobre a obra de Haydn. O concerto será de entrada livre, sujeita à lotação da sala.

Fonte: Público




José Saramago - FSM 2005 from Amigos da Gonçalo de Carvalho on Vimeo.

A sensacional participação de José Saramago no Fórum Social Mundial de 2005 em Porto Alegre.

15 junho 2011

Galeano e a "Democracia manipulada"

Do Blog "Cão Uivador":

Eduardo Galeano na Praça Catalunya: “Um outro mundo está na barriga deste, infame”

Sempre vale a pena ler ou ouvir as palavras do escritor uruguaio Eduardo Galeano. E este depoimento que ele deu no mês passado em visita ao acampamento dos indignados na Praça Catalunya, em Barcelona, é sensacional.

12 junho 2011

"Nem hoje, nem amanhã, vão acabar com a luta da AGAPAN"

Isso é o que cantavam os manifestantes no dia 11 de junho de 2011, no ato de protesto contra a destruição da sede da AGAPAN - Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural e contra as nefastas alterações no Código Florestal Brasileiro.

10 junho 2011

O "inferno verde"

O inferno verde, por Flávio Tavares*

Houve tempos em que víamos as árvores e os bosques como estorvo. A Amazônia era “o inferno verde” e a chamávamos assim pelos quatro cantos do mundo, com orgulho e desdém. Afinal, éramos donos daquele inferno sem fogo (em que chovia ao final de todas as tardes) e o oferecíamos para transformá-lo pelo menos em purgatório, onde o verde purgasse o pecado de ser verde.

Em 1970, na ditadura Médici, “o inferno verde” começou a ser atacado. Em nome da “expansão das fronteiras agrícolas”, dezenas de etnias indígenas foram dizimadas. Contaminadas com sarampo e varíola pelos “civilizados” vindos do centro e do Sul, crianças e idosos morriam como insetos, num genocídio que a própria selva ocultou. Parecíamos a pequena Holanda, onde não havia terras cultiváveis e, para plantar batatas, foi preciso aterrar o mar.

Em 1971, o coronel Costa Cavalcanti, ministro de Minas e Energia do Brasil, assombrou a Conferência Mundial de Meio Ambiente, em Estocolmo, ao exclamar: “Nós queremos importar poluição”.

Naquele tempo de imprensa sob controle, tanta foi a destruição, que, dentro do governo, Paulo Nogueira Neto, chefe da desconhecida secretaria de Meio Ambiente, decidiu agir para o futuro. O Código Florestal de 1934 fora refeito em 1965 (no período brando da ditadura Castelo Branco), e Nogueira Neto instituiu o Conselho Nacional de Meio Ambiente e criou as áreas de preservação ambiental. Tudo em silêncio, sem suspeitarem que ele protegia “o inferno verde”...

Agora, a Câmara dos Deputados reinstala a visão do “inferno verde”, ao aprovar as alterações ao Código Florestal redigidas pelo deputado Aldo Rebelo, do PC do B. E para não haver dúvida, uma emenda do sempre onipresente PMDB isentou de multas e culpas quem já tenha desmatado: a lei retroage para beneficiar a quem não cumpriu a lei. E, em plena democracia, os deputados debilitam os poderes do Conselho Nacional de Meio Ambiente instituídos na ditadura...

“Esta emenda é uma vergonha”, disse a presidenta Dilma Rousseff, que se propõe a vetá-la para impedir que se transforme em lei. Os 10 ministros do Meio Ambiente dos últimos 30 anos (integrantes de governos e partidos diferentes) apoiam a presidente. José Lutzenberger já não está entre nós e não opinou, mas sabemos o que diria. Lembram-se quando nosso Lutz (no governo Collor) recusou com palavrões os milhões do Banco Mundial para “modernizar” o corte de madeira na Amazônia?

Em 1932, o gaúcho Joaquim Francisco de Assis Brasil, ministro da Agricultura do governo provisório de Getúlio, fez os rascunhos do Código Florestal, aprovado em 1934. Oitenta anos atrás, esse homem lúcido (sempre à frente do seu tempo) viu o que muitos não veem agora. Doublé de intelectual e homem do campo, numa época em que nem se conheciam os termos “ecologia” e “meio ambiente”, ele entendeu que a agricultura e a pecuária eram extensão humana da natureza e, como tal, não podiam degradá-la. Foi a primeira tentativa de preservar rios, restingas, mananciais, encostas de morros e mata nativa, antes ainda das grandes erosões e deslizamentos.

Com o código (e suas alterações), nos tornamos potência agrícola e exportamos alimentos para o mundo inteiro, mesmo comendo pão de trigo estrangeiro. Agora, argumenta-se que o código deve ser mudado porque o número de infratores é enorme e cresce a cada dia!!

Aplicada ao cotidiano, seria como anistiar os assaltantes de rua (ou os corruptos), que crescem a cada dia também. Que mais cores terá o inferno verde?

*JORNALISTA E ESCRITOR
Florestas e Homens from GoodPlanet on Vimeo.

07 junho 2011

Dia 6 de junho: destruída a sede da AGAPAN em Porto Alegre

Um dia após o Dia Mundial do Meio Ambiente, destruição da sede da mais antiga ONG ambientalista do Brasil.
Foto: Bruno Alencastro/Correio do Povo
A Agapan, fundada por José Lutzenberger, Augusto Carneiro, Hilda Zimmermann e Flávio Lewgoy, entre outros, é a primeira organização ecológica do Brasil e da América Latina, cujo aniversário foi comemorado no dia 27 de abril.
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Na tarde desta segunda-feira, 6, logo após o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no domingo, 5, integrantes da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan) foram surpreendidos com a notícia de destruição de sua Sede, situada na esquina das avenidas Aureliano de Figueiredo Pinto e Praia de Belas. Com alvará provisório, concedido pela Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (Smic), a Peruzzato & Kindermann contratou a empresa de demolição Gilberto Bexiga, que invadiu uma área pública e destruiu o patrimônio da Agapan, que tem cessão de uso expedido pela própria Prefeitura à Agapan por 20 anos, a contar do início de 2002. “Tínhamos uma sede construída, com telhado verde e onde desenvolvíamos testes de tijolo ecológico, feito a partir de argila”, diz José Guilherme Fuentefria, arquiteto e conselheiro da Agapan, responsável pelo projeto de construção de uma sede, com base em técnicas sustentáveis, que estava em finalização.
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Leia mais aqui: http://agapan.blogspot.com/2011/06/destruicao-da-sede-da-agapan-gera.html

06 junho 2011

Dia Mundial do Meio Ambiente na Gonçalo de Carvalho

Lideranças do Movimento em Defesa da Orla participaram do Evento
 Na fria manhã do dia 5 de junho aconteceu a recolocação da placa alusiva ao Decreto Municipal que declarou a Gonçalo de Carvalho Patrimônio Histórico, Cultural, Ecológico e Ambiental de Porto Alegre.
A nova placa não é mais de metal

A placa original em metal fora furtada menos de um ano depois de seu descerramento, que ocorreu em 5 de junho de 2007. Desde então os Amigos da Rua e a AMABI tem tentado repor a placa, a única solução foi a própria comunidade produzir uma nova placa, porém em acílico.
O momento que a placa foi descerrada
Esperamos que a nova placa dure um pouco mais, por isso não foi feita em metal, que atrai muito os ladrões desse tipo de material. Mas se o vandalismo a destruir outra será colocada logo a seguir. Caso a próxima também for furtada ou danificada, pretendemos colocar.
Não basta querer. Tem que fazer!
 Além de admiradores da Rua, compareceram ao ato vários associados da AMABI e de Movimentos Ambientalistas, o presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, Adão Villaverde, a presidenta da Câmara Municipal de Porto Alegre, Sofia Cavedon, o vereador e ex-secretário municipal do Meio Ambiente, Beto Moesch e o atual secretário municipal do Meio Ambiente Luiz Fernando Záchia.

Mais fotos aqui: https://picasaweb.google.com/amigos.da.goncalo/05062011NovaPlacaNaGoncalo#

A Rua Gonçalo de Carvalho, no início do dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.